Casa de Bonecas

Casa de Bonecas Henrik Ibsen




Resenhas - Casa de Bonecas


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Roberta 07/08/2013

...
Chorei com o fim, por consequência da peça inteira. Só lendo pra saber.
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Carina 10/09/2013

Um casamento aquém do ideal
Nunca havia lido nada de Ibsen, mas de tanto ouvir falar, esperava um autor difícil, quase intragável. No entanto, neste primeiro contato, tive acesso a um escritor maravilhoso e dinâmico, que opta por uma linguagem clara, porém instigante.

Casa de Bonecas narra a história de um casamento burguês e politicamente correto - a típica família dos comerciais de margarina. No entanto, aos poucos pequenas verdades são trazidas à tona, ameçando a alegria do casal protagonista. Mais interessante que os fatos é o modo como o enredo é conduzido, revelando as hipocrisias da sociedade moderna.

É um livro curto, mas imensamente interessante. Ainda que esteja preso ao papel (uma peça de teatro ganha mais sentido quando representada), consegue reproduzir muito bem a dinâmica das relações humanas.
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Lia 26/05/2009

Um olhar sem o véu da hipocrisia.
Esse é daqueles livros que a gente quando termina de ler, fecha e APLAUDE.

Desde o título escolhido para o livro como do transcorrer do tema, ainda atual apesar dos seus mais de 100 anos!

Henrik Ibsen (1828-1906) a quem chamaram o pai do drama moderno é um dos maiores dramaturgos do mundo, A sua primeira peça foi publicada em 1850, mas o reconhecimento internacional chegou apenas em 1879, com Casa de Bonecas.

Foi o realismo crítico das suas peças que o tornou famoso: o indivíduo em oposição à maioria e à autoridade opressiva da sociedade.

Pegou nos problemas que atingiam a familia burguesa e colocou-os em cena. Se à superfície os lares da classe média davam uma impressão de sucesso parecendo refletir a imagem de uma sociedade saudável e estável, Ibsen desfez o engano dramatizando os conflitos escondidos desta mesma sociedade ao abrir no palco as portas dos quartos secretos e privados das casas burguesas.

Ibsen mostra o que pode estar por de trás de belas fachadas: duplicidade moral, isolamento, traição e uma constante insegurança.



Fonte: http://www.lisbonplayers.com.pt/PT/Producoes/Producoes_Passadas/uma_casa_de_bonecas.html



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lali_literario 15/11/2024

Boneca Feminista
Sempre que lemos uma peça no teatro procuramos saber sobre: Autor e a Obra, como também o período que foi escrita.

Para o ano em que ele a escreveu, acreditem, essa peça foi considerada um avanço pela protagonista ser uma mulher, já que não era comum na época e principalmente pelo final da obra.

Apesar de ser escrita por um homem, a peça trás Nora como a principal, mostrando como era o machismo daquela época, e que ela era como uma boneca, destinada a ser esposa e mãe, de modo a alegrar os outros e não a si mesma.

A trama passa envolta de um empréstimo que Nora faz para poder salvar a vida de seu marido, mas que ela só poderia fazer com a assinatura de um homem, não sozinha, e como seu marido não aceitaria dinheiro vindo dela, para não manchar sua honra de provedor, ela mente que foi o pai dela que a deu esse dinheiro, mas após uns anos isso pode vir a tona e acabar com seu casamento.

Eu não estava dando tanta chance até o final, a peça é um realismo, então não é muito meu tipo, mas é fácil de ler e entender. E vale a pena!
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Juliana Cardoso 05/03/2014

A Boneca Nora.
Peça que traz grande reflexão sobre a sociedade machista da época em que foi escrita (1879). Refere-se à liberdade de uma mulher da época - Nora. Faz refletir sobre qual é o tipo de liberdade que as mulheres tinham à época? Nora,uma mulher "amada" por seu marido,não passava grandes necessidades, tinha o que queria, mas isso não quer dizer que era realmente livre, pois no final da peça lemos nas entrelinhas que ela se considerava a "boneca" que o marido gostava de expor, que não tinha opiniões, e não poderia ter.
Nora provou o marido, e viu que o que as coisas que ele dizia frequentemente, não eram verdadeiras. Por isso, tomou a decisão que mudaria completamente a sua vida (para pior), mas foi corajosa e provou a si mesma que ela valia alguma coisa, queria experimentar a coragem que ela mesma tinha. Seu marido a tratava como um "troféu", e assim ela tratava seus filhos. Cansou daquela vida, e resolveu mudar. Ótima reflexão. Surpreendente.
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Lucas 17/03/2014

A força das ilusões
É admirável como vai se construindo a situação de crise, até o ponto em que a personagem é obrigada a defrontar-se consigo mesma. A atitude radical que surge então, no momento em que a vida a encurrala num canto, só é possível porque, além de grande coragem, há uma poderosa ilusão no horizonte de Nora. E se, por um lado, Torvald tem razão em identificar nesta ilusão um desejo infantil, por outro lado também é verdade que a vida parece inviável e inútil sem uma grande ilusão. O mais surpreendente neste caso, talvez, seja a ausência da religião a ocupar este lugar - e mesmo de uma paixão amorosa 'bovarinesca'. Traço nórdico, será?
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Amoedo 29/07/2014

Quem está engaiolado?
Diálogos impressionantes. Você é conduzido para as falas finais como um bichinho para uma arapuca. Mexeu muito comigo. Não é Nora quem vive em uma gaiola de ouro, é o leitor/espectador.
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R...... 15/04/2015

Quantas máscaras e ilusões... Vidas guiando-se pelas aparências e convenções sociais, com uma cumplicidade frágil e facilmente destruída no casamento.
Vemos algo como um comercial de margarina, daqueles ultra melosos, seguindo-se uma tempestade no copo d'água e a descoberta da infelicidade. Pelo menos nunca é tarde para se aprender. Assim, a busca do autoconhecimento e satisfação pessoal acabam sendo o despertamento na vida de Nora, rompendo com tudo que a impeça disso.
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Pat 14/04/2016

"Ouve-se, vindo de baixo, o bater do portão"
3.5
Uma vida de aparências. Conhecemos Nora uma mulher com um casamento aparentemente feliz com um marido amável e três filhos adoráveis, até que é relembrada de seu passado e de algo que fez num momento de desespero.
É interessante acompanhar a "boneca" Nora se quebrando aos poucos devido a essa situação e de como nem tudo é como aparenta.
O discurso da Nora no final foi esperado e muito libertador(talvez ainda mais pra época).

"Nora: Tenho outros tão sagrados como esses.
Helmer: Não tem... Quais poderiam ser?
Nora: Meus deveres comigo mesma.
Helmer: Antes de mais nada, você é esposa e mãe.
Nora: Já não creio nisso. Creio que antes de mais nada sou um ser humano, tanto quanto você... ou pelo menos, devo tentar vir a sê-lo(...)"
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Yasmin.Santos 30/08/2016

A descoberta de Nora
O livro conta a história envolvente da família de Nora e como era sua representação de mulher naquele tempo.A narrativa acontece no natal e mostra as reviravoltas e descobertas frente a sociedade daquela época.No início não achei que seria um livro tão produtivo,mas ao avaliar profundamente a crítica que Ibsen fez,já que expõe a importância desse grande clássico literário.
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Silas Cezano 02/09/2016

O livro detalha uma peça de teatro, que tem um final fulminante, pois revela todo um contexto histórico de prisão que a mulher do período passava, e a personagem tem toda uma visão de época, muito bom o livro no geral mais especialmente no final.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2018

Apologia Feminista
Escrita no século XIX e tendo como cenário a Noruega durante a época do Natal, a peça teatral "Uma Cada de Bonacas", de Henrik Ibsen (1828-1906), apresenta o esfacelamento de um casamento, contrariando a moralidade da época. Curiosamente, ela não foi escrita em versos, mas em prosa, uma linguagem geralmente reservada para as comédias.

Motivo de acaloradas discussões, a culpada de tamanho barulho é Nora, a protagonista, que abandonou o marido e os filhos para viver a própria vida. Essa decisão em apenas cem páginas ou três atos, revela o talento do dramaturgo cuja obra é considerada um "clássico da modernidade".

Seu enredo foi inspirado num fato real: a escritora e amiga de Ibsen, Laura Kieler, envolveu-se numa situação semelhante. Por sinal, Ibsen confessou ter escrito dois desfechos e num deles, contratando sua preferência, Nora permanece casada. Seu objetivo foi tornar a peça menos controversa e mais lucrativa, autorizando a encenação ou publicação, caso fosse indispensável, pois preferia cometer essa violência do que deixá-la a cargo de um outro autor sem seu gabarito.

Para finalizar, "Uma Casa de Bonecas" é considerada uma apologia feminista, ao abordar a submissão da mulher, tratada como uma boneca no ambiente doméstico, mas capaz de reagir a opressão e falta de liberdade, mesmo que isso acarrete a renúncia aos filhos. Sem dúvida, esse é um texto audacioso, inteligente e que merece atenção.
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