Resenhas - À Espera De Um Milagre

Ana Bruno 05/03/2020

Maravilhoso!!!
Com certeza, tornou-se um dos meus livros preferidos DA VIDA!!!!!!!!
Perfeito!!! Na verdade, se eu pudesse representar essa "resenha" com uma foto podia ter sido uma piscina em referência aos litros de lágrimas que eu chorei. Pela segunda vez. A primeira foi com o filme estrelado por Tom Hanks, que assisti há 19 anos.
Livro cheio de sensibilidade, delicioso de ler, extremamente bem escrito, que nos mostra um breve período da 'rotina' num "corredor da morte", nesse caso chamado de "milha verde" (você descobre o porquê no livro). "The Green Mile" inclusive, é o título original do filme e do livro.
Não sei se porque amo o filme, mas o livro me envolveu por completo, me tocou profundamente, me fez pensar um bocado sobre crimes, punições, (in)justiça, milagres, pessoas!!! E ratinhos!!
Só consigo dizer isso: maravilhoso!!!

Tangerina 12/09/2021

Pensei e repensei várias vezes sobre a minha avaliação quanto a este livro e o que ele despertou em mim.
Os personagens do Stephen King são bem construídos, mas a maldade, na minha opinião, é o que sempre acaba se destacando mais. É uma podridão escrita de forma crua, tão real, que eu por vezes me esqueço que se trata de uma ficção, e isso acaba me fazendo repensar sobre minhas considerações em relação a história.

Com finais sempre muito desaforados, agressivos, dessa vez não senti que foi apenas em uma tentativa de chocar, nem tão corrido quanto senti em outros livros.
Não em momento algum posso levantar algo relativamente negativo em relação a escrita, porque não encontrei.

À Espera de Um Milagre foi sombrio, emocionante, e chocante na medida certa.

GAssika 12/02/2024

Favorito!!!
Já percebi que aparentemente vou gostar de qualquer coisa que o King escrever, mas gente esse livro foi perfeito demais. Sempre vou destacar que o autor tem características que são tão únicas, que permitem que os leitores possam identificar suas obras: a ironia junto com o humor ácido, o destaque para a maldade humana são apenas duas das coisas que parecem o distinguir tanto. Nessa história em especial me emocionei demais, já a conhecia por conta do filme (que eu gosto muito ) , mas foi muito legal acompanhar a história original. Entrou para aqueles favoritos da vida. E já fico pensando no próximo livro do King pelo qual vou me apaixonar?

Lia 19/04/2021

Um drama triste, injusto e arrebatador.
"Às vezes não há absolutamente nenhuma diferença entre a salvação e a danação."
O que dizer deste livro?
O protagonista, Paul Edgecombe, narra sua vida quando trabalhava em uma penitenciária, no setor da pena capital. Basicamente, sua função é supervisionar as mortes pela cadeira elétrica - que os trabalhadores do local apelidaram de Velha Fagulha.
Desde o início do livro, o autor deixa claro que a trama inteira gira em torno de John Coffey - como aquele que se toma com leite, mas escrito diferente -, um prisioneiro recém-chegado, negro, alto e forte. John é acusado de ter estuprado e matado duas meninas gêmeas, mas, logo que seu personagem é introduzido, notamos certa dissonância entre quem ele deveria ser (um assassino) e quem ele verdadeiramente é (um homem sensível, quieto e melancólico).
Isso nos traz o seguinte questionamento: o que aconteceu com John? Seria mesmo ele capaz de tamanha crueldade?
O livro nos traz assuntos sensíveis, como racismo, preconceito e até mesmo fé. No entanto, acho que o maior foco de Stephen é narrar como as aparências enganam e o quão longe podemos ir para acatar certas tarefas.
Devo dizer que, inicialmente, o livro não me prendeu. Como a sinopse promete, fiquei esperando pelo foco em John Coffey, o que ocorre apenas nas duas últimas partes do livro. Neste meio tempo, você aprende sobre outros personagens, odeia alguns, se apega em outros, e se apavora em certas cenas. Para quem tem estômago fraco, não recomendo esse livro, viu?
Ainda assim, nas duas últimas partes, é impossível largar a leitura. Você basicamente se torna refém do sentimentalismo e mistério de Coffey, e a narrativa delicada de Paul (considerando todos os acontecimentos) lhe deixa imerso nos momentos.
A escrita de Stephen é bem longa e descritiva, tive que pular alguns parágrafos de tanta ansiedade e, não fosse pela demora para chegar no ponto, esse livro ganharia 5 estrelas. Contudo, definitivamente é ÓTIMO. A construção dos personagens e desenvolvimento de enredo são fenomenais, bem digno da fama do autor.
Em resumo, À espera de um milagre é um livro emocionante, profundo e triste.

marquessjuh 26/01/2018

O poder do milagre...
O que dizer deste livro? Confesso que gostei muito da leitura, mas demorei um bom tempo para escrever essa resenha... Por que? Porque é um livro que remete múltiplas sensações, que te surpreende a cada página. Que te mostra que a maldade tem punição e que o bem arruma uma forma de estar presente em qualquer circunstância, operando milagres.
John Coffey um ser iluminado capaz de operar milagres (curar), mal visto pela sociedade, maltratado, acusado de um crime que não cometeu... Nesses momento me fez lembrar a história de Cristo. Que morreu por nós para nos salvar dos nossos pecados...
Uma coisa bem marcante foi quando Coffey revelou que não aguentava mais ver o sofrimento humano, a maldade humana e que muitas vezes o amor mata e por isso estava cansado de caminhar pela vida sem pouso certo, sem alguém junto com ele para conversar, compartilhar histórias...
Enfim, foi um livro que me fez querer ler mais um pouco das obras de Stephen King.

Paloma.Rocha 21/10/2021

Maravilhoso
Quando a gente vê um filme que já leu o livro antes, geralmente, a gente se decepciona. Pelo menos eu sempre tô me decepcionando com as adaptações. Fora os personagens que saem diferente do que a gente imaginou. Aqui aconteceu o inverso, conhecia o filme, já gostava e agora li o livro.
Foi bem especial ler já com as imagens dos personagens na cabeça, mas foi muito mais emocionante por ler cada detalhe digna de King.

Perfeito, zero defeitos

Alberto 22/09/2017

TOP 5 do King
A escrita desse livro não se compara com os demais do King.
Morria de medo do filme quando criança, li, me acabei de chorar várias vezes (principalmente no busão lotado indo pra facul rsrs).
Sr. Guizos :')

Jaly 21/08/2022

John Coffey (Jesus Cristo?)
Eis um livro de tirar o fôlego. Que te emociona, te choca, te perturba, te faz refletir....
Mas antes da metade do livro eu já estava pensando em John Coffey como uma outra versão de Jesus Cristo ( sim, é exatamente isso). Eu não sei da real inspiração do Stephen King para essa história é se foi proposital ou não mas se trata dos últimos momentos de Jesus. Só que estamos falando de um Jesus negro, grandalhão e sem estudo, numa década de 30, onde o racismo era gritante e a justiça era (completamente) seletiva. E nem toda bondade, nem todo dom divino são capazes de livrá-lo da sua execução (crucificação).
Repito, não sei se era a intenção de King fazer isso, mas ele foi perfeito. Pois trouxe uma versão super interessante, mais crua e realista de uma história de fé, amor, ódio e injustiça que tão bem conhecemos. Eu recomendo à todos essa leitura, que é, com certeza , uma das melhores histórias de S. King. Nota 1000.
Não dá para falar mais nada. Vocês precisam ler.

jusousan 09/03/2022

A Espera de Um Milagre
Conhecido por ser um dos livros mais emocionantes do autor Stephen King, a Espera de Um Milagre intercala personagens fantásticos com uma narrativa comovente.

O livro nos leva a Penitenciária Cold Moutain, um lugar o qual assassinos e estupradores aguardam a sua caminhada final pelo Corredor Verde (corredor da morte). Nesse local, eles refletem sobre os erros que cometeram e se preparam para encarar o ponto final das suas vidas. Ambientado na década de 30, onde os Estados Unidos viviam um momento de desespero e de muito racismo, a narrativa nos faz refletir sobre injustiça, arrependimento e fé.

Em primeiro lugar, fiquei extasiada pela facilidade com que o autor consegue perpetuar por muitos gêneros e sempre desenvolver uma narrativa envolvente. Stephen King consegue elencar uma profundidade visível em todos os personagens que se dispõe a escrever. Um ponto alto.

De alguma forma, a obra falou comigo de uma maneira diferente do que esperava. Até então, mesmo tendo assistido o filme tantos anos atrás, me emocionar com a delicadeza do mesmo e me afeiçoar por certos personagem, achei que seria a mesma sensação com o livro.

Até certo momento do livro, não foi isso que senti. Talvez por ir com uma expectativa alta. Tudo bem.

Porém, King sempre consegue surpreender de alguma forma seus leitores e aos poucos mostra porquê a obra a faz ser tão respeitada e admirada por tantos. Narrativa fluida, personagens bem construídos e um enredo que nos faz refletir principalmente sobre o valor da vida e o que decidimos fazer com ela.

Outro ponto que me agradou bastante foi a mesclagem do passado e do presente. Além disso, a delicadeza com que o autor tratou alguns temas fortes também foram um ponto alto. Apesar de não me emocionar tanto, consegui sentir o que eles sentiam e entender o que cada um queria passar. O final da trama não deixou de me surpreender.

Ninguém é totalmente bom o tempo todo, mas podemos tentar ser o melhor que pudermos.

Cássio Costa 04/01/2017

Liberdade sobre grades
Fazia muito tempo que eu queria ler este livro. Mesmo antes de saber quem de fato era o formidável contador de histórias Stephen King, mesmo sem nunca ter assistido ao filme, ainda assim eu tinha uma vontade substâncial de ler esta obra, cujo o enredo já havia me conquistado. Agora entendo o por quê.
Sem dúvidas alguma essa é um estória sobre o amor genuíno. O amor na sua mais real e profunda intensidade. Sem dúvidas também é uma estória sobre injustiça, na sua mais forte forma de racismo e preconceito exarcebado. É uma estória de compaixão, onde ajudar o próximo torna-se prazeroso e não um fardo destruidor. É uma estória sobre o ódio incutido nas veias daqueles que esperam o momento certo para fazer o mal. É uma estória de esperança, percebida nos pequenos detalhes no final de cada caminhada rumo à morte iminente. É uma estória de milagres, onde o inacreditável se torna rotina e o afeto em meio a tantos injúrias torna-se hábito. É uma estória sobre amizade na sua mais leal e intensa convicção, formada por um rato inteligentíssimo e um detento desvairado. É uma estória sobre o perdão e a simplicidade de um homen manso e comum que só quer ajudar e acaba sofrendo.
King nos mostra o cenário de 1932, onde a cadeira elétrica era a formar de punir os condenados à morte retratando a sociedade dá época, que era permeada por racismo e vivia à sombra de um nova depressão econômica.
King nos apresenta Jonh Coffey, um homen incrivelmente surreal e misterioso com uma benção de Deus magnífica de por curar, provocando grande espanto e dúvidas sobre sua pessoa.

Bem escrito, com ótimos personagens. Perfeito pra quem gosta de drama e suspense romanciado.

Viviane 09/10/2016

Excelente !
King nos leva ao mundo do corredor da morte. Onde presenciamos uma história de injustiça, racismo, amizade e milagres.
O livro virou um dos meus queridinhos do King. O filme de 1999 foi muito fiel ao livro!
Recomendo a leitura.
:)

Patty Amanajás 25/04/2022

Prisão estadual de Cold Mountain, 1932.

Esse foi o ano em que um homem enorme e negro foi acusado de matar e estuprar duas meninas brancas.

Devido esse crime, ele foi condenado à pena de morte. Seu destino final seria passar um tempo no bloco E da penitenciária, onde esperaria chegar o dia de andar pelo Corredor Verde e se sentar na cadeira elétrica.

Seu nome é John Coffey (como o que se toma com leite, só que não se escreve do mesmo jeito).

É aqui também que John encontra Paul Edgecombe, chefe dos guardas do bloco E.

Assim inicia À Espera de um Milagre.

Fazia muito tempo que eu não chorava de soluçar lendo um livro.

Que livro! Que narrativa! Que personagens! Que história!

Que perfeição!!!

King flutua entre a leveza e bondade para a brutalidade e maldade de forma incrível.

Paul Edgecombe é o nosso narrador e ele intercala entre passado e presente. E entre um tempo e outro ele vai nos dando pistas do que vai acontecer nos capítulos posteriores. Vai preparando o nosso coração aos poucos.

Um livro que está situado em 1932, numa sociedade racista e que aprova a morte numa cadeira elétrica, onde existe um homem negro, sem instruções ou alfabetização e que foi encontrado na cena de um crime brutal.

John Coffey foi considerado culpado devido a cor da sua pele.

O livro é pesado e cruel em muitas descrições e diálogos. Os personagens são muito bem construídos, seja na bondade ou maldade. E no meio disso tudo existe milagre e uma revelação. Fiquei surpresa, acho que eu estava tão envolvida na história toda que simplesmente não tentei ligar os pontos antes.

Achei incrível que vi o filme várias vezes na minha adolescência e mesmo assim pouco lembrava da história. Isso foi bom, pois eu realmente esqueci da revelação. Minha memória de centavos, muito obrigada!

Esse é o sétimo livro do King que li e também foi o melhor. Ainda não tentei ler os livros de terror, mas devo dizer que estou muito feliz por ler os outros gêneros que King escreve.

luana.Valvassori 08/06/2020

King é king
Eu já tinha assistido o filme uma porção de vezes, mas nem isso me fez ficar menos entusiasmada com a história. Livro incrível, cheio de reviravoltas e quem lê sem assistir o filme deve achar ainda mais incrível. Um dos melhores que já li.

Brenovis 05/08/2023

Lindo (em inglês: Biutiful)
Cara, tem muito o que falar sobre esse livro, mas não vou me alongar muito. É um dos meus livros preferidos do SK e um dos meus preferidos da vida. É uma história emocionante, linda e instigante DEMAISSS! O livro é escrito em formato serial, então sempre tem uma reviravolta que te impede de parar de ler. A obra é cheia de plot twists que nunca são esperados.
John Coffey é um personagem inesquecível, e todo o livro é assustadoramente bem escrito. Todas as partes que mostram como o John é especial são lindas. Vou levar pra mim todas as reflexões sobre a vida, principalmente nessa obra, onde uma pessoa inocente é condenada a agonia de ficar no "corredor verde", destinado a ter um injusto encontro com a "velha fagulha".

Fernando Lafaiete 08/09/2018

À Espera de um Milagre: Doloroso, reflexivo e impactante!
******************************NÃO possui spoiler******************************

Stephen King é certamente um dos meus escritores favoritos. Me incomodo na maioria das vezes com algumas escolhas feitas por ele. Mas suas obras me impressionam, em especial quando analiso a criatividade e a força de suas narrativas. À Espera de um Milagre foi uma leitura bem diferente das que estou acostumado a ler do referido autor. Apesar de ter visto diversas vezes o filme quando criança, não me lembrava de muita coisa.

A estória é um realismo mágico e é narrada em primeira pessoa por Paul Edgecombe. Chefe carcerário do setor responsável pelos detentos que são condenados à morte. O personagem principal, já muito idoso, regressa em suas memórias para apresentar um fato inusitado e bastante misterioso ocorrido com ele em seu local de trabalho. É quando recebe John Coffrey, um negro imenso acusado de ter estuprado e matado duas meninas, que Edgecombe irá se deparar com o inimaginável. O detento além de possuir um dom milagroso, pode não ter cometido tal barbárie.

O começo do romance é lento e o autor demora para focar na estória já conhecida pela maioria das pessoas. Entretanto, a obra é fantástica. Pena de morte é um tema bastante complexo, visto por muitos até hoje como tabu. Aqui o autor mostra um outro lado, humanizando as situações, tanto de quem está ali para tirar a vida daqueles que foram condenados, quanto dos próprios criminosos. Foi uma leitura incomoda em diversos momentos. Confesso que em muitos casos, já defendi (e ainda defendo) a pena de morte; e talvez por isso algumas situações tenham me impactado. Tirar a vida de alguém, independente de qual seja a situação e justificativa, não é nada fácil e para isso a pessoa precisa ter um psicológico bastante estável (me refiro à profissão do protagonista). Psicológico este que eu certamente não possuo.

A escrita do autor e o desenvolvimento narrativo nos envolve de maneira incrível. Cheguei a chorar enquanto lia, e me vi chocado o quão difícil deve ser não se apegar aos criminosos, trabalhando e passando horas com eles. Pode parecer para alguns um absurdo o que estou dizendo. Mas a maneira a qual King apresenta os personagens e suas interações, nos faz enxergar tudo com outros olhos.

Todos os personagens são muito bem trabalhados, sem exceção. Os momentos finais são de partir o coração e King mostrou mais uma vez que é muito mais do que um baita escritor. Ele transcende todos os limites. É um verdadeiro mestre quando o assunto é escrita.

Foi uma leitura dolorosa, cheia de reflexões e que eu certamente indico. Um livro diferente da maioria que King costuma escrever, mas que ainda assim, vale muito a pena. Só queria entrar no livro e abraçar os personagens. Torci muito por John Coffrey e por Paul Edgecombe. Livro marcante e que merece todos os elogios que recebeu e que continua recebendo aos longos dos anos.