Bruno Costa 10/08/2024
Um bom universo, uma história...
Chata, arrastada, excessivamente descritiva. Enquanto a saga apresenta uma variedade muito grande de feitos, poderes, seres e mostra que existe uma mitologia muito grande por trás de tudo, o exagero descritivo torna, por diversas vezes, o livro maçante.
A saga é um anúncio de uma guerra vindoura que caminha por pastos verdejantes, mas não de um verde musgo e sim de um verde como nas primeiras horas de uma manhã de primavera, onde o vento sopra do oeste e o farfalhar das folhas das árvores é como um acalanto, cantado suavemente pela mãe, quando ainda criança...
E aí, você já se perdeu e a história sobre a guerra vira um guia de viagem pela Terra Média. Quando a guerra finalmente chega, ela vai embora rapidinho e o livro volta à programação normal para nos dizer como é a relva, o charco, o pasto, a floresta e blá, blá, blá...