Resenhas - A Cidade dos Mortos

Leticia 20/08/2017

Tinha 12 anos quando li esse livro e com certeza não tinha idade pra isso. Fiquei tao impressionada pelos detalhes altamente precisos de uma autópsia. Não lembro muita coisa do livro, mas parece ter uma cena em que o personagem quer uma prova de que sua filha sequestrada estava viva para assim, fazer o que os sequestradores mandaram. E a cena deles mostrando a filha toda drogada ou espancada (nao lembro) para o medico foi de embrulhar o estomago. Queria tanto reler esse livro. Acho que essa história me fez gostar de coisas mórbidas.

João 25/02/2016

Muito antes de Tess Gerritsen,Patricia D.Cornwell e outros autores mais atuais surgiu Herbert Lieberman com o excelente livro A Cidade dos Mortos,tratando de um assunto que eu adoro:a patologia forense.Incrível um livro escrito há quarenta anos atrás ter tanto conteúdo e me impressionar tanto,mesmo estando eu acostumado com toda a tecnologia e sua parafernália nos livros atuais.O autor(com certeza muito à frente de seu tempo)nos faz viajar com o seu conhecimento(ou quem sabe ele tenha apenas pesquisado) sobre patologia forense,não poupando o leitor dos detalhes mórbidos das autópsias,o que torna o livro uma leitura de primeira pra quem como eu gosta desse assunto.Fiquei deslumbrado com o livro pois não imaginava que a patologia forense já fosse tão desenvolvida na década de setenta Paul Koning é um personagem de fibra,que enternece ao leitor do começo ao fim do livro.Suas lembranças e divagações sobre o passado me fizeram admirar o personagem não só pela sua tenacidade mas também pelo fato de que ele teve que abrir mão da sua família,ser motivo de vergonha para a própria filha(uma menina mimada,na minha opinião),tudo por que ele decidiu fazer aquilo que ele mais amava:ser um legista. O livro mesmo sendo escrito há tanto tempo(1976)impressiona pela qualidade,pela habilidade do autor ao tratar do assunto e tem competência para competir com os melhores livros do gênero dos dias atuais.
Leitura obrigatória para os amantes dos livros sobre patologia forense.
Excelente leitura!!

José Ros 15/05/2014

Um livro arrastado
Infelizmente tive que abandonar o livro na metade, pois nada estava acontecendo. O único personagem vivo nessa história é um morto de sentimentos e de ação, e o livro se sustenta apenas na angustia de Paul Konig de encontrar a sua filha maior de idade, e se perguntar se ela estaria viva ou morta. Enfim, uma narrativa arrastada que não me cativou...

Marcelo Bohm 02/06/2009

Ótimo livro, envolto em suspense do começo ao fim. As agonias sentidas por Paul Konig nos são passadas de forma estrondorosa. Esse livro nos prende do começo até a útlima página!