Warbreaker

Warbreaker Brandon Sanderson




Resenhas - Warbreaker


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Dani 27/09/2018

Mais um favorito!!
Como em todas as obras do autor, não é nenhuma surpresa que aqui temos um incrível e criativo sistema de magia e excelente construção de mundo. Mas o que mais me surpreendeu em Warbreaker, foi o ótimo desenvolvimento dos personagens, dos principais ao secundários.
A história, definitivamente , não toma o caminho que eu esperava, apresentando diversas reviravoltas e muito humor.
Queria apenas um pouquinho mais no final. Não sobre os acontecimentos e revelações ( que foram incríveis) , mas queria saber um pouco mais sobre o que aconteceu depois. Acho que não queria que a história terminasse... kkkkk Algumas poucas perguntas também ficaram sem resposta (nada que vá influenciar o fechamento da história, mas como o Sanderson costuma dar resposta para tudo, fiquei mal acostumada.) Quem sabe teremos essas respostas em um novo livro do universo ( que o autor diz que planeja escrever mas que não exite nenhuma previsão). Já fiquei sabendo que um determinado personagem aparece no segundo volume de stormlight archive e já fiquei bem curiosa.
Enfim, leitura mais do que recomendada!
Míriam Pimenta 28/09/2018minha estante
Eu queria mais um pouquinho no final, principalmente sobre a Siri e o pessoal de Idris.


Míriam Pimenta 28/09/2018minha estante
Eu também queria mais um pouquinho no final, principalmente sobre a Siri e o pessoal de Idris.


Dani 28/09/2018minha estante
Exatamente.


Bruna.Schleder 05/09/2019minha estante
Tenho a impressão que todos os livros do Sanderson acabam assim, com os leitores querendo mais.




Mika Busch 31/01/2021

Incrível
Cada vez mais impressionada com a criatividade desse autor, livro imersivo, personagens incríveis, valeu cada minuto.
Pedro Alves 05/02/2021minha estante
Eu estou começando a lê-lo você recomenda ir acompanhando as anotações do Brandon capítulo a capítulo ou nem? Por que?


Mika Busch 14/02/2021minha estante
Desculpe a demora, fiquei uns dias sem fazer leituras e não estavam olhando o App.


Mika Busch 14/02/2021minha estante
Eu não acompanhei, porque me tira do ritmo de leitura, estava bem envolvida na história e se eu ficasse parando pra ver ia perder totalmente o foco, acho melhor ler depois.


Pedro Alves 14/02/2021minha estante
Entendo perfeitamente, obrigado ^^




Lucas Bacelar 23/09/2024

Nightblood mais legal que várias pessoas que conheço.
Eu ia acabar pulando esse livro por conta do lançamento de sacramentadora mas já que adiaram mais uma vez, peguei logo pra ler. Com esse lido, finalizei os dois livros que indicam ler antes: Edgedancer e esse. Não me arrependo em nada de nenhum dos dois, super foram boas leituras.

Agora pra leitura em si...... É um livro até que grande mas que não acontece tanta coisa assim. A maior parte do tempo é gasta em aprofundamentos dos personagens, intrigas políticas (o que gosto bastante) e quando você ver, já ta em 70/80% do livro. Pra mim funcionou, eu não tava esperando nada muito mirabolante então fiquei bastante satisfeito com a historia. Achei um bom final apesar de ter visto que não agrada todo mundo. Não tenho problemas com livros que deixam o final em aberto, já sou formado na escola do King, então isso não me incomodou. Enfim, achei um livro sólido, com boa historia e bom final. Ansioso pra ver quais personagens aparecem nos proximos livros

espero que um desses personagens seja o Nightblood, mt bom n tem como. E um salve pros meus manos Denth e Tonk fah que foram legais até certo ponto.
carolinaoliviera 23/09/2024minha estante
arrasou yag


Andriq.Goncalves 23/10/2024minha estante
Leia o final do cap 88 de Palavras de Radiância ?


Lucas Bacelar 23/10/2024minha estante
Belezaaaa, vou ler pode deixar! Daqui uns dias começo sacramentadora também




Nicolas.uau 31/05/2024

Não é um livro para todos, mas é ótimo!
Se você amou as lutas e cenas eletrizantes de mistborn e outros do sanderson, você tem que ter em mente ao ler warbreaker que ele não é assim, claro, existe sim cenas de lutas, mas são pouquíssimas e não tão elaboradas como mistborn.
O livro é focado 90% em política, vários debates sobre guerra, linhagem real e sucessão do trono, mas mesmo assim o livro não se deixar ser entendiante, pelo contrário, as política é muito bem feita por personagem bastante interessantes e por meio de curiosidades, sendo assim o Lightsong e Deus rei os personagens mais intrigantes para saber mais sobre.

O sistema de magia de warbreaker é cativante! Diversas vezes fiquei imaginando como seria ver isso em uma adaptação visual, seria fenomenal!

Em geral é um ótimo livro, gostei bastante, tem plots finais impressionantes!
Meu único ponto negativo foi em relação ao final, achei que faltou algo, uma polida melhor relação a informações sobre a marcha final e situações após isso, mas de resto é ótimo livro , é Sanderson, é cosmere!
marcofig 31/05/2024minha estante
Curti demais mas tenho que concordar... Faltou um tempero pra deixar melhor ?


Nicolas.uau 31/05/2024minha estante
Pois é! O final em sim foi legal, só faltou umas informaçõeszinhas pra ficar mais fechadinho pra ficar melhor


marcofig 01/06/2024minha estante
Não sei se você viu mas já tá confirmado que vai ter um próximo livro ?




umbookaholic 18/11/2020

um respiro na cosmere
apesar d amar o Sanderson, sempre q eu pego alguma coisa da Cosmere pra ler, eu espero desgraça, morte e tristeza (que já leu bastante coisa dele, sabe). Warbreaker veio pra ser um respiro no meio de tanta desgraceira, trazendo personagens muito carismáticos e uma história simples, apesar de trazer uma guerra. o final é MARAVILHOSO, mas não consegui dar 3 estrelas pq: 1. tudo acontece nas ultimas 50 páginas, 2. só tem duas personagens femininas q se dão bem e 3. tem a típica cena do vilão contando todo o plano

li super rapido e, nossa, nem via o tempo passar qnd começava a ler. amei mtmtmt mesmo!
Jenifer.Martin 18/11/2020minha estante
Aaaa eu li elantris recentemente e uma das coisas q me incomodaram tbm foi o final apresado.


umbookaholic 19/11/2020minha estante
Siiiim


Fernando 24/03/2023minha estante
Concordo, o ideal é ter pelo menos 50 personagens femininas que se dando bem no final, caso contrário, é uma maldição do patriarcado malvadão.




Mychel.Barreira 14/02/2024

Minha maior surpresa com esse livro foi a transformação dos personagens. Gostei muito das princesas Siri e Vivenna, Siri logo de cara e Vivenna somente durante a história. Já o Lightsong achava seus capítulos muito, mas muito chatos, porém durante o desenrolar da história fui achando também um personagem cativante. E o melhor personagem do livro sem dúvidas é a Nightblood, não sei se foi somente eu, mas toda vez ouvia a voz do Venom ao ler suas interações kkkk.
Kaique102 15/02/2024minha estante
kkkk. Não verei o Nightblood da mesma forma quando eu estiver lendo




Paulo 26/12/2023

É curioso eu estar lendo Warbreaker agora enquanto vivemos uma série de guerras que assolam o nosso mundo. Talvez nunca houve um momento melhor para acompanhar esta história. Sei que esta discussão não foi a que Sanderson pensou quando escreveu seu livro, mas os leitores se apropriam de suas leituras quando se deparam com elas. Temos duas nações em conflito, cada uma delas com uma visão diferente de mundo e sobre o que é a divindade. De um lado, temos uma nação que é mais austera e que enxerga na humildade extrema o caminho para a felicidade. Mas com isso se torna um local de pessoas mesquinhas e julgadoras que não conseguem ver o diferente como algo aceitável. De outro temos uma nação indolente, cujas cores são usadas para ostentar aquilo que eles desejam. Mas, que possuem uma relação mais próxima e direta com os seres de sua adoração. Resta saber se ambas as nações são capazes de coexistir em um mesmo lugar, complementando-se e aperfeiçoando-se ou se suas diferenças levarão a uma guerra inevitável.

Como a sinopse do livro não é lá muito boa, vamos procurar entender do que se trata a história. O rei de Idris negociou a paz entre seu país e Hallandren há séculos. Os idrianos foram expulsos de Hallandren há séculos por um usurpador e desde então vem lutando para recuperar suas antigas terras. Mas, os poderes dos Retornados são demais para eles, sem contar que Hallandren emprega um exército de seres meio que mortos-vivos chamados de os Sem Vida. Essa paz negociada envolvia o envio de uma das princesas de Idris para Hallandren para se tornar a esposa do Rei Deus Susebron, o atual líder da Corte dos Deuses. Tudo indicava que Vivenna, a filha mais velha, seria a enviada já que ela estava sendo preparada para essa posição desde que era pequena. Siri, a filha mais nova, sempre foi a mais relaxada e despreocupada dos filhos do rei, já que ela não tinha responsabilidades a cumprir. Só que o rei surpreende a todos quando decide enviar Siri no lugar de Vivenna para T'Telir, capital de Hallandren. Lá Siri se tornaria a esposa de Susebron e geraria um filho para tornar a elite de Hallandren em verdadeiros herdeiros da antiga família real e acabar de uma vez por todas com as exigências de Idris de retomar o trono. Ao chegar em T'Telir, Siri se depara com um lugar estranho, oposto ao local onde ela foi criada. Despreparada para a vida da corte, ela vai precisar entender o funcionamento de um lugar estranho onde alianças, traições e fofocas fazem parte do cotidiano. E qualquer deslize da parte dela pode levar à sua morte e a uma guerra com o seu povo.

O que contei acima é apenas a ponta do iceberg que é esse romance. Como a maioria dos romances de Sanderson, ele é repleto de nuances e reviravoltas que o transformam em muito mais do que parece à primeira vista. Só vou deixar um alerta aos leitores que Warbreaker é um livro que se passa inteiramente em um cenário. Todas as histórias se passam em T'telir e na Corte dos Deuses sem aparecer outras regiões desse mundo. Apenas o comecinho da história se passa em Idris, mas depois que Siri e Vivenna se mudam para T'telir, a história inteira se volta para lá. E isso acontece antes de 15% da leitura. Se podemos fazer alguma afirmação é a de que se trata de um livro cuja essência é uma grande história de conspiração e de corte. Quem espera cenas de ação só vai vê-las lá pelo final do livro mesmo. Toda a graça da história está em como Vivenna e Siri tem suas expectativas alteradas pelo cenário que elas encontram e em como elas vão superar seus próprios preconceitos. Como a gente passa o tempo todo nesse lugar, preso junto aos personagens, acabamos nos acostumando e curtindo as intrigas de corte. E acho que essa frase resume muito bem a vida desses personagens: tanto Vivenna, como Siri, Susebron e até Lightsong não podem sair desse lugar. Ele é uma grande prisão, decorada por belíssimas cores e luxo, mas não passa de uma grande prisão.

A escrita de Sanderson é bastante contida neste livro e vai explorar mais as nuances da vida em uma corte e os personagens e como se relacionam. Nesse ponto, consigo comparar a escrita de Warbreaker mais para o que o autor fez em Mistborn do que para O Caminho dos Reis. Essa é a sensação que fica a partir de como ele aborda a história. Está totalmente na cara que o autor emprega a jornada do herói para as duas princesas com a relutância, a busca por um mestre, a necessidade de obter conhecimentos para então haver algum tipo de alteração no status quo. Warbreaker é bem fantasia tradicional mesmo, sem grandes alterações narrativas. Me incomodou um pouco porque sei que o autor consegue entregar algo melhor, mas como uma leitura de entretenimento, funciona. O desenvolvimento dos personagens é bem legal e acompanhamos como eles tem suas pré-concepções de mundo desafiadas pelas conclusões que eles chegam ao se deparar com os desafios apresentados pela história. Só achei que o livro poderia ser menor. Tem um momento mais ou menos na metade da história que parece que as coisas não estão andando e Sanderson insere poucas novas informações. E mesmo as que ele insere são repetidas mais tarde. É um livro de mais de seiscentas páginas que poderia ter quatrocentas e não faria a menor diferença.

Falando sobre o que o povo gosta nas narrativas de Sanderson que é o sistema de magia, não achei tão inovador assim. É diferente, é criativo, mas se pararmos para pensar não é algo que já não tenhamos visto em outro lugar. O sistema de magia se baseia em algo chamado sopro, que é como se fosse a alma das pessoas. Os indivíduos desse planeta podem empregar o sopro para realizar funções como animar objetos ou seres já mortos. Para isso, eles precisam acumular sopros, ou seja, existe toda uma economia baseada na circulação das almas entre os indivíduos. Aquele que fica sem o sopro, se torna um drab (não consegui encontrar uma boa tradução para isso) e não é que a pessoa morre, mas o mundo fica mais cinzento e sem graça para ela. Os Retornados, teoricamente, são seres que realizaram ações gloriosas no passado e retornam como indivíduos que possuem sopro de forma espontânea e em maior quantidade. Para poderem sobreviver, eles precisam absorver um sopro por semana, então os adoradores dos Retornados se sacrificam em nome de seus deuses. Um Retornado pode empregar seu sopro apenas uma vez, para um indivíduo, e depois eles morrem. O Rei Deus é um ser que possui uma quantidade enorme de sopros e alcançou um estágio de poder divino. Isso porque quem acumula sopros alcança níveis de Percepção diferentes: uma pessoa pode desde enxergar as cores com maior nuance, detectar energias vitais e até se tornar imortal. Tem mais alguns detalhes sobre a magia BioCromática que vou deixar para que vocês descubram ao longo da narrativa. Mas, a grande verdade é algo que Vasher fala lá pela metade final da história: muito do emprego do BioCroma é um mistério e os Despertadores (nome dado a quem usa magia biocromática para despertar objetos) realiza tudo no instinto.

Como mencionei antes, boa parte da narrativa se baseia nas diferenças entre Idris e Hallandren e isso pode ser visto na maneira como Vivenna encara a cidade logo que ela chega. Os idrianos tem uma maneira quase monástica de encarar a vida. Nada de ostentar cores, nada de mostrar o corpo, sempre uma atitude calma e ponderada sobre tudo. Só que T'telir representa o oposto disso. Tudo é colorido, as pessoas usam cores bufantes, roupas que mostram mais do que o necessário. A vida dos Retornados é uma existência hedonista, regada a vinhos, mulheres e excessos. Gostei de como Sanderson aborda o tema de maneira bastante respeitosa, sem demonstrar juízo de valor. Não são os excessos que tornam algo bom ou ruim, mas um meio-termo entre tudo. Pensar que Sanderson é mórmon e que isso poderia interferir em sua escrita e não interferiu, mostra o quanto ele possui uma cabeça mais progressista. Não vou dizer aqui que Sanderson é um China Miéville da vida, defendendo revolução, tomada de poder pelos camponeses ou algum nível de anarquismo, mas o debate sobre excessos é bem interessante. Vivenna é bastante preconceituosa no começo da aventura e chega a cutucar o leitor de um jeito não tão agradável. Só que suas experiências ao lado dos idrianos urbanos e de todo o contexto de exploração e vida em uma grande cidade a fazem lentamente questionar os seus valores. Talvez ela é a que tenha o melhor arco de personagem justamente por Sanderson a colocar em situações bem desagradáveis a ponto de ela pensar em se prostituir para sobreviver. Pensem em uma princesa mimada, criada para ser a esposa de um deus, cujos valores monásticos são quase ferrenhos e precisando lidar com a realidade da vida.

Já Siri se vê em uma situação a qual ela não estava preparada. Ela nunca pensou em estudar, em prestar atenção em seus tutores, em entender normas de etiqueta. A jovem foi pega no contrapé e agora se vê diante de um deus, precisando se tornar aquela que irá carregar o herdeiro de um reino. Sanderson consegue traduzir muito bem o sentimento de se sentir usada, como um objeto a ser ostentado e depois jogado fora. Siri é levada à corte meramente para transar com um deus e parir um filho. O quanto isso é humilhante para ela, que chora e se desespera por se sentir impotente diante de um cenário horrível de existência. Sanderson poderia ter trabalhado mais essa questão, mas a mim não me incomodou a forma como ele fez. É aquilo: poderia ter tido mais? Sim. Mas, okay. Melhor do que muitos autores que deixam passar a questão feminina ao largo. Talvez eu esteja errado e as meninas leitoras possam me corrigir e achar que ele não deu a devida atenção... e eu vou entender totalmente até porque não consigo me pôr no lugar. O que me agradou foi a jornada de empoderamento da Siri, que aos poucos aprende a lidar com toda aquela confusão que é a corte de Hallandren. Mesmo inocente, ela vai se adaptando pouco a pouco e entendendo todo o mecanismo de alianças e fofocas que existem naquele meio e se policiando para se tornar alguém que saiba minimamente jogar o jogo. E essa é uma transição bem lenta até que tomamos um choque ao vermos o quanto Siri amadureceu e aprendeu a manipular o que os sacerdotes imaginam que ela esteja fazendo no quarto do Rei Deus.

Vou mencionar mais Lightsong porque Vasher, apesar de ser outro dos pontos de vista, não é alguém que recebe tanto espaço. Lightsong, o Bravo, é um dos deuses que habitam a Corte dos Deuses. Desde o começo percebemos o quanto ele é diferente dos outros. Ele é um deus que não acredita em sua divindade. Um Retornado que faz todo o possível para parecer inútil para a população. Isso porque ele não sabe qual é o seu lugar no mundo. Porém, sua curiosidade o levará a questionar o status quo. E é esse questionamento que irá tirá-lo de sua inércia e colocá-lo em movimento em um momento onde outros deuses se organizam para alimentar as chamas da guerra contra Idris. Ele percebe que sua posição o coloca no meio do furacão e ele precisa tomar alguma decisão, mesmo que ele não queira. Porém, ao se questionar sobre quem ele era no passado (um Retornado perde a memória de sua vida passada), ele começa a desconfiar que alguma coisa não está certa em toda essa corte que valoriza o nada absoluto e o viver de forma relaxada. Lightsong é arrastado a contragosto em direção a uma teia de meias-verdades e segredos que o colocarão lado a lado com Siri.

Para vocês que procuram conexões com o mundo maior da Cosmere, Hoid está presente aqui. A mesma figura que aparece em Elantris, em Mistborn e depois em O Caminho dos Reis, está presente como um mero contador de histórias no palácio de Lightsong. Ele aparece justamente quando Siri precisa conhecer mais sobre a história dos antigos Reis Deuses de Hallandren e qual a sua conexão com Idris. Aliás, não vou contar mais do que isso, mas Warbreaker é uma ponte importantíssima entre os volumes 1 e 2 de O Relato das Guerras das Tempestades. Você precisa passar por essa história para entender um grande detalhe presente lá no final do livro. É possível ler Stormlight sem passar por Warbreaker? Sim. Mas, Stormlight ganha cores maiores (sem trocadilhos com o biocroma) a partir dessa história.

Warbreaker é um bom livro, não é o melhor do autor. Diverte, e para quem curte aquela pegada meio Game of Thrones, mas mais leve, vai encontrar no livro uma boa história que vai diverti-lo por um bom tempo. O livro é grandinho, mas de leitura bem fácil. As páginas passam voando graças ao bom senso de escrita do autor. O sistema de magias, como sempre, é um atrativo dos livros de Sanderson e ele emprega explicações quase científicas para explicar manipulação de almas. Os personagens são bem trabalhados, embora tenha algumas reservas aqui e ali. Por sorte, Sanderson não empregou aquelas estranhas coincidências que tanto me incomodaram em Mistborn. Enfim, um bom livro que serve como ponte entre uma possível fase 1 e 2 da Cosmere do autor.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
Lu_ 19/01/2024minha estante
Bah! Que resenha completa. Parabéns!




carlosmrocha 09/09/2014

Neste romance somos apresentados a mais um dos típicos mundos de Brandon Sanderson, ou seja: personagens cativantes, tramas interessantes e como sempre, sistemas de magia inovadores. Nele, há um tipo bizarro de magia relacionado às cores. Todas as pessoas possuem uma energia BioCromática chamada de Sopro, (sopro vital, ou Breath). Quanto mais sopros uma pessoa acumula, mais efeitos mágicos ela pode produzir, sendo o mais notável a animação de objetos e seres mortos, habilidade conhecida como Despertar (Awekening). Diferente da maioria dos livros do autor, não faz parte de uma série, mas não é por isso que tem ambientação ou sistemas de magia inferiores.

No pano de fundo deste romance estão dois reinos vizinhos, Idris e Hallandren, que já foram unificados. No passado, a família real abandonou a capital para se estabelecer em Idris, nas montanhas, e o restante do reino passou a ser governado pela dinastia dos Reis-Deuses e sua corte de Deuses Vivos. Neste mundo, uma pessoa pode voltar da morte carregando uma grande quantidade de sopros consigo, e em Hallandren, os Retornados, como são conhecidos, são venerados como Deuses. Já os Idrianos possuem outra religião, que venera um deus único e imaterial chamado Austre.

O enredo segue a trajetória de duas princesas de Idris, Siri e Vivenna, que vão para T’Telir, a grande capital de Hallandren. Uma delas está destinada a casar-se com o atual Rei-Deus. Este casamento arranjado, supostamente colocaria fim nas tensões antigas entre os reinos e evitaria uma guerra eminente. Mas é claro que as coisas são mais complicada do que isso, e na medida que o enredo se desenvolve descobrimos intrigas, conflitos de natureza religiosa e vamos conhecendo o contraste entre visões das culturas destes reinos. Aí entram outros personagens principais como o Deus, Lightsong, o próprio Rei-Deus, Susebron, Bluefingers, o escriba chefe e administrador do palácio do Rei-Deus, um pequeno grupo de mercenários e o misterioso Vasher, um homem muito proficiente na arte do despertar e é claro, sua espada inteligente (e sanguinária): Nightblood.

Lightsong, o Deus ateu e preguiçoso, certamente foi meu personagem favorito no livro. Os diálogos dele são impagáveis e memoráveis. Um dos temas mais presentes no livro é o contraste entre as visões das culturas e suas religiões. O grupo de mercenários liderados por Denth também é hilário. Ele e seu braço direito, Tonk Fah, sempre estão fazendo ótimas piadas em torno dos preconceito contra a profissão de mercenário.

O próprio autor aponta como tema central do livro a reversão de posições/pontos de vista. Ou seja, o tema central é o preconceito e a eventual dissolução deste. É um livro que praticamente todos os personagens vão mudando e junto com eles, a própria percepção do leitor. As cores são um elemento narrativo muito usado e que faz parte da visão cultural dos povos, assim como do sistema de magia.

É um excelente livro, do tipo “virador de páginas” que você não consegue largar.

Depois de tudo, a boa notícia é que este é um romance que o autor liberou na internet gratuitamente. Li na plataforma Wattpad e gostei muito da experiência: Veja aqui. Está disponível em outros formatos também: veja aqui.

site: http://www.wattpad.com/story/6828459-warbreaker
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Bebel 19/11/2024

Fantasia de volume único maravilhoso!!!
Ótima porta de entrada para o Cosmere, e de extrema importância para entender o final de Words of Radiance! A história é incrível, e fiquei de xereka ainda com os acontecimentos. Vale muito a pena ler!
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Lucas C.A. 13/03/2020

Muito bom!
Hoje em dia é tão comum vermos autores lançando séries atrás de séries que é muito bom ver um livro solo tão bem escrito assim. Pra mim, foi uma das leituras mais densas e interessantes do Sanderson, com alguns dos melhores desenvolvimentos e relações entre personagens. A trama política é bem moldada e o sistema de magia, como não podia ser diferente, é muito elegante e diferente. É complicado falar do plot em si sem entrar em spoilers, porque é um livro que vai te contando as coisas de um modo interessante e paciente, sem jogar todas as informações de uma vez. Ele nos deixa instigado, querendo saber o que está acontecendo e quem são aquelas pessoas. É um livro maravilhoso, super recomendado pra fãs de fantasia.
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Camila.FArias 14/05/2020

Muito bom!!!!! Recomendo pra todos q gostam de fantasia!
Esse foi meu primeiro contato com o autor ( Brandon sanderson) e não vejo a hora de ler mais livros dele!!! É um livro único ( sem continuação), com escrita fluida e rápida e um sistema de magia extremamente original( eu não tinha lido nada igual). Personagens com personalidades bem definidas e alguns muito divertidos! Adorei!!! Leiam sem medo!
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Guedes 12/07/2020

Faltou tão pouco pras 5 estrelas
O livro é simplesmente muito criativo e te joga em um mundo rico, cheio de personagens com almas próprias (e de outros também se você me entende) que te conquistam por serem tão únicos e naturais.
O autor consegue balancear um clima pesado de guerra com humor na medida certa, os diálogos são de perder o fôlego e ficar grudado querendo mais.
Tem muita coisa acontecendo nesse volume único, e você se pega tentando encaixar todas as peças e quando tudo parece se encaixar vem um plotTwist que você não esperava. Está certo que algumas coisas foram fáceis de adivinhar mas outras te pegam realmente de surpresa com a audácia do autor.
Brandon Sanderson já virou um dos meus autores favoritos de fantasia e essa não me decepcionou, o final podia ter um pouco mais, não me importaria de ler mais alguns capítulos para ver como tudo foi resolvido com certas questões por isso da nota não ter sido um 5 perfeito.
Leitura mais do que indicada para os amantes de fantasia.
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Milena Moura 14/07/2020

GOSTEI MAS COM RESSALVAS
Com esse livro fica mais que provado que Brandon Sanderson sabe criar mundos com maestria. Que mundo meus amigos, que mundo. Toda a dinâmica da magia ligada aos """sopros""" (na minha humilde tradução) é totalmente cativante.
Esse é um livro essencialmente político. Se você for entrar nessa leitura esperando a ação presente em outras sagas do autor, como em Mistborn, você pode se decepcionar. Mas se você gosta de tramas políticas, intrigas e todo o plano de fundo por trás de uma guerra, esse livro é um prato cheio.
Fiquei muito cativada pela história e também muito surpresa pelos rumos escolhidos. Não houve sequer um momento dessa leitura em que eu me senti entediada. Os personagens são muito bem construídos e cativantes. (Pausa para os meus favoritos: Lightsong, Siri e Susebron)
Fiquei um pouco decepcionada com algumas coisas que aconteceram no final e me fizeram descontar uma estrela dessa leitura. Acho que os últimos acontecimentos acabaram soando um pouco clichês.
Mas isso não diminui a grandiosidade da história. Brandon Sanderson segue atropelando a todos e se estabelecendo no topo da minha lista de autores favoritos. Muito ansiosa para conhecer mais histórias desse homem.
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@livrostasticos 07/08/2020

Warbreaker é um bastante equilibrado. Praticamente tudo estava em proporções perfeitas, o enredo, o desenvolvimento das personagens, o ritmo da ação. Como sempre Sanderson não desaponta com a sua escrita.
Uma das poucas coisas que não gostei muito do livro foi, surpreendentemente, o sistema mágico. Embora tenha achado muito interessante, acho que não consegui entendê-lo completamente. Pessoas com -breath- são dotadas de sentidos aguçados, capazes de distinguir sutis de cor e som. Com uma certa quantidade de breath, as pessoas são capazes de despertar objetos para fazer o que desejam. E uma vez utilizado, esse poder ela drena a cor de outros objetos. Mas fiquei um pouco perdido em como drenar a cor está realmente relacionado ao uso do desse poder. É bem possível que eu tenha perdido a explicação em algum momento, mas muitas vezes nem se quer me lembrava que eles precisavam utilizar cores para usar a magia.
Em geral, e um livro excelente. Adoro ler sobre pessoas que são forçadas a sair de sua zona de conforto. Adoro vê-los trabalhar sua situação e fazer concessões em prol de seus objetivos. E eu amo cenários de fantasia. As personagens também foram incríveis, em especial Vesher e Nightblood!
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