ritita 23/06/2020Bom drama familiarE agora?"
Como é bom ler um livro nacional não "badalado", mas que me causou muito prazer.
Sim, ao baixá-lo eu li a apresentação do Skoob acima. Ponto para quem a colocou lá. Deixou-me curiosa para saber o que aconteceu com José, aliás o encanto da história começa aí, nomes, locais e gentes comuns que vivem uma história bem contada.
Como sou boazinha e gosto de falar dos livros que gosto, vou resumir:
Um belo dia, na tranquilidade de sua vida José recebe um telefonema inusitado do filho mais novo. "Pai, tô preso". Daí desenrola-se a via crucis de José, o pai que sabia o filho um rebelde sem causa, mas aparentemente só mais um jovem de classe média bem criado, alimentado, e querendo "causar".Nunca, nas piores trabalhadas feitas por Gael, José poderia imaginá-lo preso por tráfico de droga.
Bom de mais de ler, vontade de esganar José, o marido e o filho rebelde. Vontade de acarinhar José e o marido que sofreram, se descabelaram, agoniaram, mas em tempo algum desampararam o irresponsável do Gael - o filho.
Tá certo que o autor, a meu ver - já que só conheço por livros e notícias diárias, pintou as "casas de custódia" com cores suaves, mas entendi que os personagens fundamentais ali eram Gael e sua família amorosa e acolhedora.
Confesso que não consegui me ver no lugar daquela gente; não me conheço o suficiente a ponto de conceber-me na mesma situação.
Uma bela história sobre pais e famílias neste sec XXI, onde muitos bezerros sem juízo acham que podem pastar sozinhos, mas acabam derrubando o rebanho todo.