Até o último fantasma

Até o último fantasma Henry James




Resenhas - Até o Último Fantasma


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edisik 22/06/2024

Tenho que confessar que dos cinco contos presentes no livro só entendi um. Achei tudo muito confuso e arrastado. Não foi para mim.
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Peter.Molina 25/03/2024

Fantasmas
Esse pequeno livro nos traz 5 contos de horror de Henry James. Os 3 primeiros são interessantes, seja pelas aparições misteriosas, seja pelo desfecho inesperado de um deles. Não infundem medo, porém prendem a atenção. Contudo ,os 2 últimos são contos narrados de uma forma diferente, quase um fluxo de consciência, em que se torna complicado acompanhar o autor,tornando a narrativa confusa e arrastada. Dessa forma, praticamente a metade do livro fica um pouco hermética e difícil.
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Claire Scorzi 11/07/2011

Fantasias de um Mestre da Sutileza
Henry James explorando o universo fantástico. Aqui, fantasmas e ambientes oníricos são tratados com a sutileza e a elusão habituais do autor.

Em "Os amigos dos amigos", a história de um amor que permanece no plano do ideal - um homem e uma mulher que jamais se encontram, só ouvem falar um do outro por terceiros - temos uma das mais curiosas tramas românticas que vai gerando perguntas mal acabamos sua leitura (é possível amar alguém que não se conhece? será este afinal o único 'amor' perfeito, aquele que não se concretiza? E, e...?). O conto também é uma amostra da forma enviesada como James decide mostrar algumas coisas; no caso, a paixão, mostrada obliquamente de modo a não comprometer o estilo contido do escritor.

Em "O bom e velho lugar" mostra outro tema no gênero, o do artista cuja fama o está exaurindo; ele atingiu o sucesso, mas, e então? Poderá o artista sobreviver a ele? (tragicomico, na verdade). O aspecto de fantasia advém da 'solução' apresentada por James.

Já "A Bela Esquina" explora várias possibilidades: ecos (possíveis) de "O Médico e o Monstro", de pesadelo e sonho, numa prosa densa, pesada, que carrega na descrição narrativa enquanto vai preparando - sugestões, quase sustos, demoras, esperas, terrores que mal podem ser articulados; o conto desafia até hoje especialistas, que opinam de um extremo a outro sobre o que teria visto o protagonista- e o que teria acontecido realmente a ele.
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Marcia 28/10/2024

Minhas impressões sobre o livro
Temporada de contos de terror encerrada com louvor kkk
Mês de outubro, Halloween, bruxas, fantasmas...
Bom, terror não é minha praia mas desafio aceito é desafio cumprido. Esse foi um desafio que fiz comigo mesma e concluído.
O livro foi indicação que peguei no canal do TLT da
@tatianafeltrin
Livro: " Até o último fantasma" de Henry James é uma coletânea de cinco contos de fantasmas arrepiantes. Li aos poucos, 1 conto por vez porém quem gosta da temática lerá rápido pois a escrita é ótima, histórias muito interessantes , daquelas que envolve o leitor.
O conto que mais gostei foi o primeiro apesar que todos são de alta qualidade e o ultimo arrasa!
Conheci a escrita de Henry James quando li
"A herdeira" mas esse "O último fantasma " eu achei melhor e lembrem-se que não sou da turma do terror kkk
Fica a dica para vocês!
Valeu!!
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Suelli.coelho 13/10/2024

Só consegui entender os dois primeiros que entendi mesmo as historias sobre os fantasmas,mas os outros tres achei meio confuso
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Henrique Fendrich 01/09/2019

As três estrelas são pelos três primeiros contos, dos quais realmente gostei, sobretudo "Os amigos dos amigos".

Os dois últimos contos ("O grande e bom lugar" e "A bela esquina") estão muito acima da minha capacidade intelectual, pois não entendi absolutamente nada. Senti-me um perfeito analfabeto diante de textos escritos no meu próprio idioma. Não é autor para o meu bico.
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leiturasdaursula 09/07/2023

Sutil e intrigante, mas nada surpreendente
Curti, foi meu primeiro contato com o autor. Alguns contos são mais interessantes que outros e o meu favorito foi "Os amigos dos amigos"
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JuKirchhof 21/07/2023

A arte de nada dizer
Valendo-me da resenha de outro usuário (Henrique34), copio as palavras dele para falar sobre minha experiência:

Os contos de Henry James estão "muito acima da minha capacidade intelectual, pois não entendi absolutamente nada. Senti-me um perfeito analfabeto diante de textos escritos no meu próprio idioma. Não é autor para o meu bico."

Claro que pude absorver a ideia geral dos contos, mas foram páginas e páginas de suplício. Parágrafos com aglomerado de palavras que nada dizem. Eu já havia abandonado A Outra Volta do Parafuso, achei que valia um novo olhar no texto do autor, mas realmente não funcionou pra mim.
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Anderson 24/06/2023

Já conhecia de Henry James "A volta do parafuso" ou "A outra volta do parafuso" (as duas traduções não se aproximam do sentido que deveriam ter), que li duas vezes. Portanto, já sabia de sua prolixia sinuosa, uma maneira de ser sutil na hora de jogar o horror na cara dos leitores. O que é uma qualidade do texto, pode, ao mesmo tempo, torná-lo cansativo e confuso.
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umafacasolamina 01/09/2024

Mas ali sobre a mesa ainda estavam os ossos desnudos da sentença -- e não todos: a única coisa que fora levada embora e que ele nunca poderia recuperar era a metade a metade faltante, a qual poderia tê-la completado, gerando uma figura.

contos preferidos: a bela esquina, os amigos dos amigos, sir edmund orne
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Carla.Parreira 24/10/2024

Até o último fantasma (Henry James). O livro é uma coletânea de contos de fantasmas de Henry James, organizada pelo tradutor José Paulo Paes. Os cinco contos representam a última fase do autor, que se destacou pelo seu estilo refinado e pela profundidade das temáticas abordadas. A coletânea abrange contos escritos entre 1891 e 1909, trazendo uma evolução na escrita de James. O primeiro conto, "Sir Edmund Orme", é sobre um jovem que se envolve romanticamente com uma moça e enfrenta questões de interação com a mãe dela, que exibe comportamentos estranhos. James, sendo um escritor americano adaptado à cultura inglesa, traz elementos da literatura vitoriana, embora sua obra transite entre o realismo e o fantástico. O autor é conhecido por sua narrativa densa que requer uma leitura atenta para captar as camadas mais profundas de significado. James combina um vocabulário elaborado com discussões filosóficas em ambientes sociais elegantes. Cada conto revela uma mistura de tensão e sutileza, e mesmo que o elemento sobrenatural esteja presente, o cerne das histórias muitas vezes gira em torno do que esses fantasmas representam psicologicamente. A narrativa leva os leitores a uma imersão em diferentes situações sociais e emocionais, sempre sob uma atmosfera de mistério e intriga. A continuação do livro irá explorar a estrutura e os temas de cada conto, aprofundando-se nas especificidades que fazem de "Até o último fantasma" uma obra única na literatura de terror psicológico. A narrativa avança com o desenvolvimento da relação entre o jovem narrador e a mãe da moça, que apresenta comportamentos estranhos que revelam a presença do fantasma de Sir Edmund Orme. O mistério cresce quando a mãe confessa seu passado e a conexão com o espectro, que busca proteger a filha de repetir os erros do passado. O jovem, inicialmente hesitante, acaba se convencendo do seu amor pela moça, mas a sombra do fantasma continua a influenciar suas decisões. Enquanto isso, outro conto na coletânea aborda a solicitação de uma viúva a um escritor jovem para que este escreva a biografia de seu falecido marido, um autor renomado. O protagonista, amigo do falecido, percebe a delicadeza da tarefa. Ele se depara com as cartas e os escritos deixados, e reflete sobre os dilemas morais em expor detalhes privados da vida do amigo, levantando questões sobre a ética na biografia e a privacidade do morto. A análise das cartas revela uma tensão emocional, onde o narrador se sente culpado por adentrar na intimidade do autor falecido, questionando a legitimidade de sua missão. Tal como no primeiro conto, a ideia de que o passado assombra o presente se torna uma constante, com os fantasmas — tanto literais quanto figurativos — influenciando as vidas dos vivos. Essa intersecção entre a vida e a morte, bem como as repercussões das escolhas feitas por aqueles que partiram, ressoam fortemente em ambos os contos, explorando as complexidades das relações humanas e as consequências das decisões que ficam marcadas para sempre. O narrador se depara com uma situação incomum, onde pessoas aparentemente normais vivenciam experiências estranhas e inexplicáveis, mas sem a presença clara de fantasmas. A história explora a banalidade do cotidiano que se transforma em algo desconcertante, semelhante a uma trama de ficção científica, mas desvinculada de elementos sobrenaturais. O protagonista tenta entender as nuances dessa realidade distorcida que o cerca, sentindo-se preso entre o normal e o bizarro. Nos contos anteriores, houve uma forte interligação entre as experiências de vida e a influência do passado nas decisões presentes, enquanto neste novo conto, há uma transição para o estranhamento que provoca reflexões sobre a natureza da realidade. A ausência de fantasmas não diminui a sensação de assombro, mas sim a torna mais sutil, refletindo sobre como o desconhecido pode se manifestar em aspectos cotidianos. Esse contraste entre a presença constante de espectros em algumas histórias e a ausência deles aqui evidencia a diversidade temática de Henry James, mostrando que, mesmo na falta de uma presença sobrenatural, a atmosfera de inquietação e ambiguidade permanece. A narrativa, ao seguir por caminhos menos tradicionais, provoca uma reavaliação do que constitui o sobrenatural, levando o leitor a questionar as fronteiras entre o normal e o extraordinário, e a forma como a vida pode se desdobrar em direções inesperadas. O protagonista, um escritor bem-sucedido, vê sua rotina exaustiva como um peso e, em busca de descanso, acaba se entregando a um sonho que o leva a um resort onde encontra diversas pessoas. Esses encontros são reveladores e funcionam como um reflexo de suas preocupações internas, contribuindo para seu autoconhecimento. No entanto, a narrativa progride para a história sobre o retorno a uma casa de infância, onde o protagonista se depara com lembranças e um sentimento de saudade que o assombra. Enquanto ele revisita os espaços que conheceu, começa a experimentar fenômenos estranhos, como barulhos e aparições, que simbolizam sua conexão com o que poderia ter sido. Esse misto de fantasia e realidade ganha forma ao ser confrontado literalmente com seu próprio fantasma, que representa o homem que ele poderia ter se tornado caso tivesse permanecido na América. A interseção entre os sonhos e a realidade se torna um elemento central, onde a amiga do protagonista, sensitiva, também teve visões dele em sua juventude. O clímax da história ocorre quando ele finalmente enfrenta a versão fantasmagórica de si mesmo, que traz à tona não apenas suas inseguranças, mas também uma confirmação de que sua decisão de viver na Grã-Bretanha foi a correta. Essa relação com o passado culmina em um desmaio, trazendo uma explosão de emoções e a percepção de que ele também é parte do passado que deixou para trás. A resolução no colo da amiga e a interação com a faxineira que traz os detalhes do fantasma ilustram como essas figuras se conectam à sua nova realidade, reforçando a ideia de que ele precisa confrontar e aceitar suas experiências passadas para seguir em frente. A obra culmina em uma reflexão profunda sobre identidade, escolhas de vida e o que realmente significa viver de maneira plena, unindo o fantástico ao cotidiano de forma magistral. O protagonista reflete sobre como seria ridículo exibir suas posses de forma exagerada, ressaltando a necessidade de se adequar às expectativas da sociedade. A conversa entre ele e a moça revela não apenas uma intimidade crescente, mas também críticas sutis à superficialidade das aparências. A presença do fantasma, por sua vez, simboliza as fragilidades e os medos que o protagonista carrega consigo, incluindo suas limitações físicas, que só reforçam a vulnerabilidade da condição humana. Enquanto eles compartilham momentos de leveza e humor, a comparação entre o fantasma e o protagonista se torna cada vez mais evidente, destacando a busca por significado e conexão. A interação termina em um tom reflexivo, com a moça reconhecendo que, apesar das posses do fantasma, ele ainda assim não é a pessoa que realmente importa.
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Marcelo 31/10/2023

Boa leitura
São 5 contos e como toda coletânea alguns são melhores e outros nem tanto. Gostei de três contos e dois não me agradaram muito. No geral é uma boa leitura.
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bobbie 31/01/2024

Clássico é outra história.
Passo por esses livros da moda, os livros atuais de sucesso, ou mesmo clássicos de suspense/mistério policial, que eu amo, consagrados, e a sensação é sempre diferente de pegar um autor canônico para ler, por mais que eu ame os livros mais "populares". Pegar os contos fantásticos contidos nesta coletânea para ler foi um prazer. Henry James é um primor, ainda que sua temática recorrente (do Velho versus Novo mundo, em decorrência de sua nacionalidade americana em constante contraste com suas longas estadas na Europa) pontue repetidas vezes o seu trabalho. Aliás, que mal há nisso? Nesta coletânea, meu preferido foi A coisa realmente certa.
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Nina Senra 26/09/2023

Legal até você não entender mais nada...
"Todavia, embora tão fundamente desalentado, foi capaz de um impulso revelador - pelo menos no seu atual estado - de uma extraordinária determinação: voltar sobre os próprios passos até o local onde enregelara com a extinção do último latejo de dúvida quanto a haver na casa outra presença além da sua."
Teve que voltar e ler a frase de novo pra ter certeza que entendeu tudo? Isso é bem comum em "Até o Último Fantasma", coletânea de cinco contos do autor americano Henry James. Os textos foram escritos entre 1891 e 1908 e são bem, beeemm classudos, com palavras difíceis e frases que parecem uma verdadeira construção para exprimir os sentimentos e confusões dos personagens.
Tive um pouco de dificuldade com os dois últimos contos, com uma narrativa mais abstrata, estilo com o qual tenho muita dificuldade (é aquela vibe "e os olhos dele se abriram para o infinito, mas o infinito tinha tons dourados e ele se viu encarando sua própria humanidade enquanto uma lua com formato de árvore surgia no horizonte e sei lá o que...", saca?). Tanto foi assim, que sinto não ter entendido muita coisa dos dois últimos contos...
Porém, os três primeiros contos são uma maravilha; meu favorito foi "Os Amigos dos Amigos", que narra os desencontros de duas pessoas que veem fantasmas. Destaco também "A Coisa Realmente Certa", em que um fantasma tenta participar (ou não) da escrita da própria biografia.
Henry James construiu histórias que exigem a atenção do leitor para captar toda sua profundidade. Além disso, são narrativas interessantes que têm aquele estilo inglês (ele era americano, mas, você vai entender quando ler!) de zelar pela boa aparência mesmo com a ameaça de uma casa mal assombrada!
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Pati 10/11/2023

Até o último fantasma
Henry James, conhecido pela escrita sobrenatural, autor de ?A volta do parafuso? e clássicos da literatura inglesa, mostra aqui cinco contos com elementos fantásticos.

A seleção de contos é criteriosa, também traduzida e apresentada por José Paulo Paes, prioriza o protagonista adulto- e muitas vezes idoso- às voltas com o inexplicável.

No desenvolvimento dos contos, o leitor é levado a questionar a própria sanidade, e também a acreditar no que muitas vezes é visto como imaginação ou assombração.

Com certeza, uma seleção incrível para os amantes de literatura fantástica.
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