Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


317 encontrados | exibindo 181 a 196
13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 |


Marcos-1771 21/06/2021

O Pernambucano açucareiro.
A triste realidade que é colocada no texto, foi a pura verdade em Pernambuco e em alguns outras regiões açucareiras do nordeste no Brasil império e até o meio do século passado, e talvez ainda há situações análogas nos dias de hoje.

O livro narra uma pequena parte da vida de Carlos que após o pai assassinar a mãe é enviado para o sítio Santa Rosa do seu avô onde irá morar. No começo já mostra várias diferenças entre o campo e a cidade. No decorrer do livro ele discute vários temas entre eles o machismo, racismo, escravidão etc. Fala sobre a descoberta do amor e do sexo, e sobre o temor a Deus, no mesmo momento que vive "pecando".

O livro é bastante imersivo, tanto na pouca descrição e tal. Mas eu como nordestino, consegui imaginar bastante a história, pois já fui a engenhos e o livro trás vários traços do nordeste. O livro é bom e vale a leitura!
comentários(0)comente



Leandro257 18/06/2021

Um retrato do Nordeste açucareiro
Foi minha primeira leitura de uma obra do paraibano José Lins. Peguei esse livro ao acaso, não sabia de nada da história e gostei muito. O autor faz um retrato fidedigno dos tempos de engenho, com pinceladas regionalistas no enredo. Esse inclusive foi o seu romance de estreia e que marcou a literatura brasileira. Recomendo.
comentários(0)comente



Renato375 09/06/2021

O livro é terrivelmente real!
Um Brasil construindo ao custo de muita exploração, sofrimento e dor, é retratado através do universo de um engenho de açúcar ou como afirma Darcy, "Uma máquina de moer gente".

Além disso a obra preserva a cultura local dos costumes, hábitos de vida, folclore e tradições religiosas, que só por isso já seria motivo para torná-lo um clássico.

Encadernação: 5/5
Fonte: 5/5
Espaçamento: 5/5
Cor do papel: amarelado
Preço: R$ 19,98
comentários(0)comente



Guilherme Duarte 07/06/2021

Vivência no engenho aos olhos de um menino
É um livro curto, de fácil leitura e bastante fluido. Ao final, realizei a leitura em um Kindle, havia um glossário de termos que foi de bastante ajuda. Sobre a narrativa, ela é sobre um menino que deixa sua casa no Recife para viver com o avô num engenho. O livro se passa após a abolição da escravidão, porém muito desse passado se faz presente na narrativa, e ilustra grande parte das relações, inclusive de dominância, entre os personagens. A vivência no engenho com toda sua dinâmica e vizinhança é extremamente interessante e envolvente. Claro que tudo é visto a partir da ótica do menino, Carlinhos, o que acaba adicionando uma certa inocência à narrativa. Sobre essa inocência, ela vai aos pouco evoluindo conforme o amadurecimento do menino, e passa a conviver, não substuindo, com uma mistura de melancolia/tristeza e até mesmo culpa. Fazendo uma avaliação pra lá de escabida devido ao estilo, e o contexto de país e época, é muito interessante uma comparação entre o menino Carlinhos e o personagem de 'O pequeno heroi', de Dostoiévski; ambos têm idades semelhantes e as formas distintas que encontram e realizam, por exemplo, o amor por uma mulher é algo muito bacana. Por fim, é uma leitura muito válida para todos e uma grande porta de entrada ao autor.
comentários(0)comente



Bruna Peixoto 30/05/2021

Bom livro, só achei a narrativa um pouco acelerada. A representação da época dos engenhos de açúcar, no período ainda recente após a abolição da escravatura, é diferencial no livro.
comentários(0)comente



Thaís Vilas Bôas 28/05/2021

A inocência de criança
Em uma meta de conhecer mais os clássicos da nossa literatura, escolhi Menino de Engenho para iniciar.

Esse livro nos encanta a cada página, vendo o crescimento do menino Carlos de uma forma simples e poética. Suas descobertas de criança até a adolescência... Primeiro a dor da perda da mãe aos 04 anos. Depois a vida no sítio, as molecagens e a descoberta sexual.

Foi uma escolha deliciosa – nesta obra encontramos a inocência de criança, o clima da roça e as conversas com expressões do interior. A história ainda nos traz um pouco da Paraíba e da cultura canavieira pós-abolição.

“A cheia tinha-lhes comido os roçados de mandioca, levando o quase nada que tinham.” – Pág. 45.

“Para esta gente pobre a abolição não serviu de nada.” – Pág. 103.

@dboascomcafeelivros
comentários(0)comente



Vezono 22/04/2021

Achei uma leitura bem normal, sabe? Não tem nada de extraordinário, que te prenda muito. Essa história retrata uma época muito próxima, pós abolição da escravidão, então a história é bem plausível.
Esse livro retrata as vivências de um menino da cidade que foi levado para o engenho de seu avô após o assassinato da sua mãe pelo seu pai, e lá ele vai encontra uma nova realidade e novos costumes, além de fazer novas amizades e companhias.
comentários(0)comente



Paloma Lopes 19/04/2021

"Menino de engenho é um romance memoralístico regionalista brasileiro, e a primeira obra, de José Lins do Rego, publicado em 1932. Custeado pelo autor, o livro foi aclamado pela crítica brasileira por retratar a decadência do Nordeste canaviano." Wikipédia
comentários(0)comente



Maria.Fernanda 17/04/2021

Eu fico com a pureza da resposta das crianças.
Contada sob o ponto de vista de uma criança, ?Menino de Engenho? é mais um caderno de recortes com pequenas narrativas do que uma história temporalmente linear. Alguns temas importantes como ?exploração? e ?violência? aparecem sob o olhar inocente do narrador. Enfim, deliciosa leituta.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Jéssica Dutra 10/04/2021

O livro é simplesmente perfeito!

É um livro de uma sensibilidade impressionante, ao mesmo tempo que traz muita informação sobre o período histórico no qual se passa.
comentários(0)comente



Eduardo 08/04/2021

Sou apaixonado por romances regionalistas nordestinos e esse livro não poderia faltar na minha lista de favoritos da vida. Livro de rápida leitura e de grande enriquecimento.
comentários(0)comente



anaclaraleitegomes 03/04/2021

Menino perdido, menino de engenho.
Minha história com esse livro é um tanto engraçada, fui obrigada a ler esse livro no meu 2° ano de ensino médio para completar a grade curricular de literatura de minha escola, li à força e nem concluí, essa semana resolvi dar uma segunda chance e terminei em um dia, está aí uma tapa em minha cara.
Menino de engenho narra a infância de Carlinhos no engenho de seu avô na Paraíba.
Tendo sido publicado em 1932, o livro é a estreia de José Lins do Rego, como romancista e também do ciclo da cana-de-açúcar.
comentários(0)comente



Estêvão 03/04/2021

Primeiro romance da série de livros que ficou conhecida como ciclo da cana-de-açúcar, Menino de engenho, de José Lins do Rego, é uma daquelas obras nostálgicas, que nos remetem a uma infância de um tempo cada vez mais distante, marcado pela inocência, por brincadeiras e descobertas. Além disso, mistura elementos biográficos e históricos de forma muito coesa de uma realidade socioeconômica muito específica do Nordeste brasileiro.

Inserido na chamada de Geração de 30 do realismo brasileiro, Menino de engenho apresenta um olhar mais objetivo, próprio do realismo, dessa forma, por ser narrado em primeira pessoa por uma criança, o texto mantém-se fiel a essa perspectiva, nos oferecendo um quadro ingênuo e pueril dessa realidade nem tão agradável assim.

Já nas primeiras páginas, nos deparamos com uma série de fatos que impactam diretamente na vida do personagem principal, fazendo com que ele vá viver com seu avô, um senhor de engenho que mora no interior da Paraíba.

A relação da criança com os “moleques”, a descoberta sexual com mulheres negras empregadas da casa, a relação de trabalho análoga à escravidão, o papel da mulher nesse meio de produção, os mandos e desmandos de seu vô, a modernização do modo de produção, a natureza vista em seus constantes ciclos.... Tudo isso faz parte do novo universo que Carlinhos passa a habitar.

Na passagem do tempo, marcado pelas chuvas e pelos ciclos plantação e colheita, vemos como Carlinhos aos poucos vai se adequando àquela realidade, e ela incorpora-se ao seu modo interpretá-la: “A minha compreensão da vida fazia-me ver nisso uma obra de Deus. Eles nasceram assim porque Deus quisera, e porque Deus quisera nós éramos brancos e mandávamos neles”.

E é o modo como esse contexto molda e forma Carlinhos que acompanhamos até sua ida para o colégio, algo que certamente irá impactar na sua forma de ler essa realidade e que veremos no livro seguinte: Doidinho.

No entanto, antes disso, é inegável que as páginas de Menino de engenho são marcadas por um lirismo e um sotaque nordestino que, aliados às aventuras e às descobertas de Carlinhos, constroem uma das principais obras sobre a infância da nossa literatura.
comentários(0)comente



taiz 25/03/2021

A literatura brasileira sempre me encanta
Acompanhando a história de Carlinhos, recém órfão de mãe, também acompanhamos um pouco da infância de Zé Lins. Criado no Engenho, a vivência numa época de escravidão, as descobertas precoces... Sem mencionar o regionalismo presente na obra, com todas as nuances do nordeste, a cultura da época e a linguagem rústica. Para completar, o livro traz uma breve biografia sobre o autor e os contextos históricos que serviram de pano de fundo para sua jornada e ascensão na literatura.
comentários(0)comente



317 encontrados | exibindo 181 a 196
13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR