Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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Andressa 24/08/2014

A historia de Carlos um menino órfão que aos 4 anos perde a mãe assassinada pelo pai numa briga devido a loucura,Carlos é levado pelo tio Juca ao engenho do avô materno José Paulino. Quando chega no engenho conhece sua tia chamada Tia Maria, mulher generosa e atenciosa que queria cobrir com a ausência da mãe e conhece a Tia Sinhazinha uma mulher velha e que dar ordem para os empregados a cumprir e fazer todas as suas crueldades, Na companhia dos primos vive cheias de aventuras nessa época conhece cedo e descobri sua vida amorosa e sexual, Carlos ouvia o historias da Velha Totônia uma negra que visitava o engenho aumentava o gosto pelas as historias , a sua primeira paixão foi pela professora e a segunda foi pela prima que passa o verão no engenho ele dar um beijo nela e no jantar fica trocando olhares mais ela vai embora e parte seu coração, seu sofrimento aumenta quando sua tia Maria se casa e vai embora, ele vivia brincando com a sua prima Lili e se afasta dos meninos da região que costuma bricar mais ela fica doente e morre , as vezes se isolava caçava ficava sozinho ate ganhar um carnairo chamado de Jasmim, depois o seu carneiro, Tio Juca depois de ter engravidado uma negra ficava sempre no quarto, e Carlos ficava e seu tio aceitava maiores intimidades , no qual ficava sozinho no quarto e corria pra ver as coisas do seu tio, ficava olhando as fotos da mulheres nuas mais um dia ele foi pego , e seu tio cortou essa intimidade.
Certa vez viu a conversa do avô falando do seu pai que a família tinha parado de pagar as suas despesas no Manicórdio, assim José Paulino tomou aparte das contas, ele recebeu uma visita do médico e passou a temer que ficasse doido igual a o pai , ele ficava em casa se isolava, a vida presa despertou mais cedo pelo interesse no sexo, nesses dias mataram Jasmim . Só lhe restava agora Zefa Cojauma negra que ele se encantou com a filha da empregada do avô e foi com ela que aos doze anos sua vida sexual precoce começou , se tornando homem e pegou uma doença escondia e lutava contra ela, depois se tornou assunto da região era motivo de riso mas depois de saber da doença era tratado diferente como homem, a perversão a invadia ia ver as mulheres tomarem banho no rio,a doença era tratado por Tio Juca que o ajudava , Carlos preocupava seu avô, que não encontra outro caminho se não coloca-lo no colégio que ele se tornaria um verdadeiro homem,o livro mostra desrespeito sexual as negras de engenho sofriam abusos muitas vezes do próprios senhores , os seus filhos e dos homens do engenho. A desigualdade social vivida pelos empregados de engenho, retrato social de uma época ainda marcada pela escravidão dos senhores de engenho.
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Neilma 22/08/2014

O livro menino de engenho.
Do escritor José Lins do rego, conta a historia de um menino que perde sua mãe e seu pai enlouquece. Logo depois ele vai morar na fazenda do seus avós onde se encontrá um engenho, ele cresce com seus avós, e aprende tudo com sua tia Maria uma mulher que o protege muito e cria com se fosse seu filho.No engenho Carlinhos vivi toda a historia mais importante da sua vida, aprende a ler e a escrever,se apaixona a primeira vez e muito mais.

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Cintia 22/04/2014

Ele entrou no quarto de sua mãe e viu seu pai em cima dela morta coberta de sangue, os empregados testemunhava que foi o pai do menino que a matou. O menino foi para o engenho de seu avô, sua tia Maria o ensinava letras, ele tinha uma prima que parecia um anjo, mais ela era muito pálida e morreu, Maria ficou muito triste com a sua morte, e passou a cuidar mais do menino, havia também uma mulher chamada sinhazinha ela era muito nojenta. Houve uma enchente das grandes. Maria o colocou pra aprender letras com uma mulher chamada Judite ela apanhava do seu marido.
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Villeneuve 13/04/2014

Tudo começa quando um menino chamado Carlinhos com apenas quatro anos acorda com um grande barulho em sua casa, ao acordar encontrou sua mãe deitado no chão, cheia de sangue e seu pai chorando muito.
Seu pai foi levado preso. Depois de alguns dias ele foi levado para a fazenda do avô com seu tio. Assim que chegou à fazenda sua tia Maria, a irmã mais nova da sua mãe, criou-o como se fosse um filho.
Na fazenda de seu avô, Carlinhos conheceu o engenho, ele fez novas amizades com os primos e passava o dia brincando.
Carlinhos e Lili que era a sua prima, viraram melhores amigos e ele gostava muito de ficar com ela. Um dia ela amanheceu vomitando muito, mas ele não resistiu e morreu.
O avô muitas vezes levava-o junto para as caminhadas pela suas terras. Santa Rosa foi atingida, Tia Maria com algumas negras e as crianças se instalaram por esses tempos em uma das fazendas vizinhas.
Quando sua tia Maria se casou o menino se preparava para ir pra escola, e sabia que lá poderia ser o que a mãe desejava que fosse, Carlinhos foi seguindo o conselho do avô que dizia que estudando não se arrependeria.
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RaCozalin 20/01/2014

Sobre Crianças e Terras
Admito que tenho um certo receio ao ler obras nacionais, mas Menino de Engenho me deixou muito satisfeita. É uma história comum com fatos excepcionais para quem não está acostumado com grandes fazendas e visão juvenil marcadas em cada página. Descontraída e realista, vale a pena ler essa obra de Lins do Rego.
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Paula 07/01/2014

Segunda leitura do Projeto José Lins, "Menino de Engenho" é um dos clássicos da literatura brasileira e um dos livros mais importantes da obra de José Lins do Rego. Foi escrito em 1932 e sua primeira edição foi publicada pelo próprio autor, que com ela ganhou o Prêmio Graça Aranha e depois isso não parou mais de ter seus livros publicados.

É importante tomar conhecimento de alguns dados sobre a vida de José Lins para ver com outros olhos os seus livros. José Lins nasceu em 3 de junho de 1901 no engenho Corredor, município do Pilar, no estado da Paraíba. No ano do seu nascimento ficou órfão de mãe e seu pai foi viver em outro engenho. Foi levado então para o engenho do avô, onde cresceu aos cuidados de sua tia Maria. A experiência de ter crescido no engenho, com a figura patriarcal do avô, aos cuidados de sua tia, que ele considerava uma segunda mãe, marcaram para sempre a vida de José Lins, e isso se reflete muito em sua obra.

Em Menino de Engenho temos a história de Carlinhos, que perdeu sua mãe quando era criança em uma briga com o pai, que cometeu um crime passional, cujos motivos não são explicados. O menino Carlinhos é levado então para o engenho do avô, onde cresce junto com os moleques da região, aos cuidados da irmã de sua mãe, sua tia Maria. Carlinhos é tratado com distinção por ser neto do coronel e também por ser órfão. Através de suas lembranças de infância, de uma época em que descobria muito cedo as coisas do mundo, sempre marcado pela melancolia de ter perdido a mãe e de estar sozinho, é que temos um retrato social de uma época ainda marcada pela escravatura, pela dominação dos senhores de engenho.

Carlinhos cresce entre as negras que trabalhavam na senzala, mesmo depois da abolição. Nesse sentido, o livro mostra claramente com os negros continuaram a ser explorados por não terem oportunidade de sair dali. Como podemos ver nesses trechos sobre as negras do engenho, um relato triste sobre a condição da mulher e sobre os abusos que sofriam muitas vezes dos próprios senhores e seus filhos, e dos homens do engenho:

"As suas filhas e netas iam-lhes sucedendo na servidão, com o mesmo amor à casa-grande e a mesma passividade de bons animais domésticos".
"Não conheci marido de nenhuma, e no entanto viviam de barriga enorme, perpetuando a espécie sem previdência e sem medo".

O menino de engenho cresce ouvindo histórias, como as da velha Totônia, uma negra que visitava o engenho e que teve um papel importante em estimular o gosto pelas histórias em Carlinhos:

"As suas histórias para mim valiam tudo"...."Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações. E muito da vida, com suas maldades e as suas grandezas, a gente encontrava naqueles heróis e naqueles intrigantes, que eram sempre castigados com mortes horríveis. O que fazia a velha Totônia mais curiosa era a cor local que ela punha nos seus descritivos."

Histórias que marcaram tanto sua vida que precisaram ser recontadas em Histórias da Velha Totônia, livro de 1936. As histórias do avô sobre o engenho também marcaram a infância de Carlinhos e ajudam a construir esse relato da época dos engenhos de açúcar, que no período já começam a dar sinais de decadência.

"Estas histórias do meu avô me prendiam a atenção de um modo bem diferente daquelas da velha Totonha. Não apelavam para a minha imaginação, para o fantástico. Não tinham a solução milagrosa das outras. Puros fatos diversos, mas que se gravavam na minha memória como incidentes que eu tivesse assistido. Era uma obra de cronista bulindo de realidade."

A escrita de José Lins tem um tom de nostalgia, uma característica também do menino Carlinhos:

"Era um menino triste. Gostava de saltar com os meus primos e fazer tudo o que eles faziam. Metia-me com os moleques por toda parte. Mas, no fundo, era um menino triste. Às vezes dava para pensar comigo mesmo, e solitário andava por debaixo das árvores da horta, ouvindo sozinho a cantoria dos pássaros."

Acompanhamos suas aventuras no dia a dia da produção de açúcar, seu primeiro amor por uma prima que passa o verão no engenho e que parte seu coração quando vai embora, tudo isso contado com a ingenuidade de uma olhar de criança; seu sofrimento é retratado quando a tia Maria se casa e vai embora do engenho, marcando sua vida outra vez com a perda de uma mãe (e pelos artigos que li, a morte da tia de José Lins o deixou muito abalado na vida real). O casamento da tia mostra também como as mulheres não tinham a liberdade de escolha, sendo que seu único destino era o casamento.

Esse livro é uma aula de história do Brasil, mas uma aula muito gostosa de se ler, porque a escrita de José Lins tem esse tom confessional, como se estivéssemos mesmo ouvindo suas memórias de infância. Infância essa que acaba muito cedo, aos doze anos de idade quando o menino Carlinhos vai para o colégio estudar. Menino de Engenho é um livro comovente, que permite uma infinidade de reflexões sobre questões sociais importantes de uma época de nossa história. Relê-lo hoje, quase 18 dezoito anos depois de minha primeira leitura ainda na escola, foi uma redescoberta maravilhosa de um texto bem escrito, repleto de regionalismos e muito rico, que eu espero que ainda seja lido nas escolas. Não deixem de ler Menino de Engenho.

José Lins do Rego. Menino de Engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012. 104ª edição.

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2014/01/menino-de-engenho.html
natan 08/09/2014minha estante
vlw ajudou bastante fui obrigado a ler esse livro na escola
e amanha e dia de prova do livro


Paula 08/09/2014minha estante
Oi, Natan! E o que você achou do livro? Quer conversar sobre ele? :)


Ida 02/07/2019minha estante
Excelente resenha.




Aldimir.Santos 22/07/2013

realçe do Regionalismo
Grande obra clássica feita de uma forma singular e inspirada em outra grande obra da literatura nacional - O Ateneu -.
O livro menino de engenho tem suas bases no regionalismo nordestino e conta a historia de um garoto que passa a viver em um engenho de cana-de-açúcar tipico do seculo XIX. A obra a cima de tudo é o resgate das nostalgias do autor José Lins do Rego, que quando criança viveu nos grandiosos partidos de cana e viveu aventuras que constantemente são realçada nos capítulos do livro.
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Nah 11/07/2013

Identificação gradativamente se tornando angústia
Eu adorei o livro, apesar de na infância eu preferir ficar em casa me identifico e conheço a infância desse menino, com brincadeiras, comidas, compreendo a personalidade das pessoas no engenho, embora nunca tenha morado em um, mas a com o decorrer do livro e a perdição de Carlinhos como ele mesmo diz, não pude deixar de me angustiar com várias experiências dele.
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Caverna 07/07/2013

Menino de engenho conta a história de um garoto chamado Carlinhos, de apenas quatro anos, que perdeu sua mãe em uma situação trágica, onde seu próprio pai a matou por ciúmes e um amor paranóico, fora da realidade. O menino, apesar de novo, sente a falta da mãe e se põe a chorar toda noite em que ela não está com ele para lhe fazer dormir.
Seu pai era um homem bom com ele, sempre brincava com o filho como se tivessem a mesma idade e atendia a seus pedidos, mas o temperamento nervoso o levou a cometer loucuras, a ponto de ser levado ao presídio.
Sua mãe, por outro lado, era doce e carinhosa de tal forma, que o menino não precisava de brinquedos quando estava com ela. Apenas sua atenção era suficiente para mantê-lo feliz. A morte dela o tornou num menino céptico e atormentado, modificando seus atos que, talvez se ela permanecesse viva por um tempo maior, não seriam iguais.
Três dias após a tragédia, o levaram para o engenho de seu avô materno, para morar com ele. Tio Juca foi buscá-lo na estação de trem, depois o levando a cavalo ao engenho. O menino ia reparando em cada detalhe, considerando tudo novo, e bonito. Ele sempre ouvira bastante sobre o engenho pela sua mãe, mas como seu pai tinha divergências com seu sogro, nunca fora possível visitar o engenho.
Foi uma festa para a casa inteira a sua chegada. Ele foi muito bem recepcionado por todos, principalmente sua tia Maria, que era meiga como sua mãe, e seu avô, cujo lhe deu a bênção.
No dia seguinte, Tio Juca o levou para o Poço das pedras, onde ele tomou banho, e seu tio o ensinou a nadar. Ele estava encantado com absolutamente tudo, e esse deslumbramento só aumentou quando ele foi à fabrica, e admirava nada mais além do mecanismo do engenho.
Passados alguns dias, o menino já estava se acostumando ao engenho. Havia chego também três primos mais velhos que ele, sendo dois meninos que não paravam quietos. Com eles, o menino fazia coisas proibidas, e conseqüentemente recebia bronca de sua Tia Maria, que não queria que ele seguisse o mesmo caminho.

site: http://hangoverat16.blogspot.com.br/2012/06/menino-de-engenho.html
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Victor 03/06/2013

O menino do engenho
Este livro fala da vida de um menino que foi escravizado e que fala como era a sua vida la no engenho. Ele conta como é o trabalho dos escravos que é muito pesado e que tem que trabalhar o tempo todo ele via muito as pessoas de sua família sendo vendida para outros barões como se foce uma mercadoria qualquer que a sua mãe foi morta pelos os capangas.
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Natanne 14/04/2013

Mais um livro que o professor de literatura mandou ler e que inesperadamente eu gostei. Nunca gostei dos professores de literatura, eles estragavam todos os livros que eu lia( não gosto de ler sob pressão).
Eu comecei ler com uma preguiça danada, mas conforme ia virando páginas ia me apaixonando por aquele menino sem nome.
Eu aprendi trezentas coisas com esse livro que não sei descrever. Mas, agradeço profundamente ao meu professor de literatura por recomendar-me esse livro.
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Lana 15/01/2013

Menino de Engenho conta a história de Carlos, um menino órfão, que aos quatro anos de idade perde a mãe assassinada pelo pai, devido a uma loucura incontrolável. Mediante esta situação, Carlinhos é levado pelo tio Juca ao engenho do avô materno José Paulino – o Santa Rosa.


No engenho, Carlos conhece tia Maria, moça de coração bom, generosa e atenciosa que procura suprir com amor a ausência da mãe de Carlos. Além de tia Maria, ele conhece também a tia Sinhazinha, uma mulher velha, com aproximadamente sessenta anos e que implicava com tudo. Todos os empregados da casa tinham que cumprir suas ordens e respeitar suas crueldades.


Longe dos olhos de tia Maria e na companhia dos primos, carlinhos conhece um mundo cheio de aventuras, desigualdades sociais vividas pelos empregados do engenho, promiscuidade e desrespeito sexual. E foi neste ambiente desprovido de cuidados e atenção, que carlinhos começa muito cedo sua vida amorosa, se apaixonando pela sua primeira professora, que logo foi substituída pelas primas.

Fascinado com a liberdade da vida que gozava no engenho, Carlos se encanta com as mulatas, filhas dos empregados do avô. Com elas aflora para uma vida sexual precoce e aos doze anos de idade, contrai gálico de uma delas, tornando-se o assunto da região. Totalmente sem limites e sem educação, Carlos preocupa seu avô, que não encontra outro caminho a não ser encaminhá-lo para um colégio – o lugar o qual o tornaria um verdadeiro homem.
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David Tavares 09/01/2013

Um menino que virou realmente de engenho.
Carlinhos é obrigado a ir para o engenho após o assassinato de sua mãe, apesar de ser da cidade, ele consegue se adaptar, viver como toda criança deveria viver, brincar como toda criança deveria brincar, conhece a natureza e seus perigos, prejuízos, conhece sua sexualidade, conhece as coisas e doenças-do-mundo, quase sempre sozinho, mas outras vezes com seu cúmplices(primos e amigos), Carlinhos vive o engenho mesmo com a dor da perda de suas mães, mesmo com as pessoas dizendo não e lhe dando ordens, ele vive e aproveita cada instante de sua infância. Ele é um menino de danações, um menino de espertezas, um menino de curiosidades, um Menino de Engenho.
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