Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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Epli 19/11/2024

Muito bom!
Fazia um tempo que não tinha lido livro brasileiro, e esse é muito bom, eu recomendo ! Me envolveu bastante pois a história se passa no nordeste, e eu sou nordestino, aí pronto!
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Leo1402 07/11/2024

Menino perdido, menino de engenho.
Não é todo dia que vemos obras como menino de engenho, que é realmente um livro sob o ponto de vista do racismo estrutural e que representa as mazelas às quais o povo brasileiro está associado.
"Eles nasceram assim porque Deus quisera, e porque Deus quisera nós éramos brancos e mandávamos neles. Mandávamos também nos bois, nos burros, nos matos."
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Giovana1126 19/10/2024

Não sei muito oque falar sobre esse livro, leitura chata e nada cativante, o único motivo de ter livro esse livro até o final foi para um trabalho de escola. Só sei que esse livro foi o motivo para minha maior ressaca literária.
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Alana947 22/09/2024

Menino de Engenho
Não faz muito meu tipo de leitura. O livro fala sobre o Carlinhos e as suas aventuras no engenho, fala sobre crescer, perder a sua inocência e descobrir coisas que nem sempre são boas. Tinha trechos do livro que eu ficava meio perplexa com as coisas que eram ditas, tratava de alguns assuntos delicados e tbm mostrava como as coisas eram diferentes antigamente, mas nem sempre boas.
Achei a leitura meio arrastada, mas acredito que tenha sido pelo fato de ser o primeiro livro clássico que eu leio, e tbm, como eu disse no começo, não faz o meu tipo de leitura.
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Lily 15/09/2024

Nada a declarar
Não consigo avaliar esse livro. Li num período de profunda ressaca literária então não sei ao certo se entendi. Não é um livro ruim, eu só não estava na fase certa para lê-lo disso tenho certeza. Quem sabe um dia eu faça uma releitura e tenha uma nova experiência com o livro e com o autor, mas por enquanto só digo isto: não tenho nada a declarar.
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Vinicius_Alves.45 26/08/2024

Menino perdido, menino de engenho
Já haviam me dito que a escrita de Zé Lins era única. Entendi agora o motivo. O cara nos anos 30, no meio de textos difíceis, conseguiu ascender com uma linguagem simples, cotidiana. As críticas são embutidas, mas pra quem tem um olhar fica muito explícito. E de tudo o que eu li, o que mais ficou na minha mente é o quanto a cabeça de Carlinhos era perturbada com tudo aquilo e ele não teve nenhum apoio psicológico ou tratamento, é triste demais levar uma vida daquelas, mesmo com tudo em suas mãos, a sua liberdade/vida era amarrada, presa, solitária. Menino perdido, menino de engenho.
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Rodrigo.Silva 22/08/2024

Lindo. Casa Grande & Senzala é a teoria, Menino de Engenho é a prática. Narrativa muito boa, não é bem um romance, são memórias
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Vitoria.Pitta 12/08/2024

Leitura importante
Livro muito interessante, pois aborda aspectos importantes da formação histórica e cultural da sociedade brasileira. As aventuras de Carlinhos nos apresenta as diversas facetas do dia a dia no Engenho, o que contribui com o desenvolvimento de uma visão crítica acerca da realidade e das heranças do Brasil Colonial. Vale a leitura! ?
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Itamara 22/07/2024

Menino perdido, menino de engenho
Menino de Engenho tem duas características que são receitas para me enfeitiçar: narrador criança e romance de formação. Há tempos o famoso ?ciclo da cana-de-açúcar? estava na minha lista e finalmente tive oportunidade de iniciar essa jornada. As memórias do personagem Carlinhos na fazenda de seu avô materno no engenho Santa Rosa retratam a passagem de sua infância para a adolescência e em um primeiro momento parece não passar disso, mas a obra reflete um período importante na formação do Brasil, como as disparidades casa-grande/senzala e as relações de poder enraizados na sociedade da época. Acompanhar as percepções de um menino em crescimento, após viver uma tragédia familiar, suas descobertas e todas as desigualdades ao seu redor é uma oportunidade de conhecer a sociedade da época. Alguns capítulos foram muito marcantes, como o que narra a decadência da fazenda vizinha, além, claro, de algumas expressões incômodas ao
se referir aos empregados do engenho, e que obviamente não devem ser interpretadas como sendo do autor. Já ansiosa para ler a continuação?
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Vivian362 20/07/2024

Menino perdido
Um romance que aborda temáticas como infância, escravidão, as dificuldades do povo nordestino e as relações familiares. Tem como protagonista, o Carlinhos, uma criança que aos 5 anos perde sua mãe e logo depois, começa a morar com seu avô, dono de um engenho.

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Gostaria de ter me interessado mais, pela facilidade na leitura, pequenos capítulos e um enredo fácil de se ler (motivos esses que me ganham), mas como uma pessoa crítica, houve muitos momentos que eu não gostei e confesso que me forcei a terminá-lo.
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Bruna 13/07/2024

Menino de engenho
A obra é uma narrativa semi-autobiográfica que conta a história de Carlos de Melo, um garoto que, após a morte trágica de sua mãe, é enviado para viver no engenho Santa Rosa, propriedade de seu avô no interior da Paraíba.

No engenho, Carlos cresce em meio ao universo rural do Nordeste brasileiro, descobrindo as realidades da vida no campo, incluindo as dificuldades dos trabalhadores, as tradições e as relações familiares complexas. O romance aborda temas como a infância, a perda da inocência, a escravidão e o declínio dos engenhos de açúcar.
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Marcus.Santana 01/07/2024

Primeiro livro do ciclo da cana de açúcar.
José Lins do Rego foi um dos grandes escritores brasileiros e esse é seu romance de estreia. Menino de Engenho é considerado um marco na literatura brasileira por ser um retrato do Brasil no início do século XX, com os engenhos de cana de açúcar.

Com habilidade e destreza Zé Lins descortina para o leitor todo o cenário da vida rural do engenho Santa Rosa e arredores. É uma viagem deliciosa no tempo, e com a leitura sentimos o cheiro da fumaça do engenho, o barulho da moagem e do rugido do gado, a passagem do menino da infância à adolescência.
Carlinhos teve de ir morar com o seu avô após a sua mãe ser brutalmente assassinada pelo seu pai. O garoto nunca havia tido contato com o engenho devido ao relacionamento conflituoso entre o seu avô e seu pai. Fazendo com que o seu primeiro contato fosse um misto de medo e excitação. Mas, aos poucos, se acostumando com a nova vida.

Tia Maria, Sinhazinha e as negras da casa passam a ser referência materna do menino. O tempo vai passando e Carlinhos vai se tornando mais livre, brincando com os meninos do Engenho.

Um livro que, apesar de simples, consegue atrair o leitor para o incrível universo da cana-de-açúcar criado por José Lins do Rego.

Cabe apontar o tom de crítica que a capacidade memorialística de Zé Lins proporciona, o que torna o livro não apenas a experiência subjetiva do autor e da personagem, mas também um pungente quadro da realidade nacional à época que o livro faz menção.
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Maria19137 29/06/2024

Ótima escolha
Em cada linha é possível enxergar as marcas de tantas perdas, uma história extremamente linear e fluida!
Primeiro livro de José Lins, muito bem escolhido, por sinal!
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mikaelacduarte 26/06/2024

?
Menino de Engenho conta a história de Carlinhos, menino que fica órfão(logo no início do livro, não é spoiler) e vai morar com seu avô no engenho. O livro se dedica a contar a infância desse menino, perpassando a vida dele e de outros personagens importantes para a sua história.
Confesso que demorei para terminar a leitura dessa obra, não por ser ruim, ou algo do tipo, mas por uma questão de ressaca literária mesmo. No entanto, ao me dedicar de fato à leitura, pude perceber a riqueza da escrita do José Lins do Rego.
Ao concluir a obra, tive mais vontade ainda de ler os próximos livros do ciclo da cana. Certamente é um livro que indico, pois ele traz muito da Paraíba, além de ter uma narrativa interessantíssima.
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Mateus1703 25/06/2024

Romance de estreia.
Menino de Engenho é um romance em primeira pessoa no qual acompanhamos um trecho da vida de Carlos, desde menino, quando se muda para o engenho do avô - após ficar órfão de mãe e o pai ir para um sanatório -,até o início de sua adolescência, quando se muda para o internato do colégio. O romance é dividido em capítulos curtos, nos quais Carlos conta histórias de sua vida no engenho de maneira solta, mas seguindo uma certa ordem cronológica, com uma escrita que mistura a descrição dos acontecimentos no presente, mas sempre com a análise de como quem está olhando para o passado com uma visão mais madura e sensível. Carlos gradualmente vai tecendo a personalidade de várias pessoas com as quais conviveu, sobre a narração de acontecimentos do dia-a-dia no engenho. O romance também retrata a forma como ocorre a vivência religiosa no engenho do avô de Carlos, que não faz questão de praticar os costumes com dedicação, e também as traquínias de criança e safadezas da adolescência, até mesmo mostrando as superstições comuns na região e maneira de agir dos viventes dali, que por vezes escolhem fazer a justiça por mãos próprias, e enfim trata sobre a vida dos trabalhadores, demonstrando assim em José Lins sua preocupação social com "classes" menos abastadas ao longo do livro, mas sem esconder que mesmo esses também conseguem acessar seus meios de felicidade e satisfação diante da vida. Perto do fim do livro, vemos um Carlos mais introspectivo, perto de entrar no colégio, já com atrasos por conta de seus quadros de doente e fazendo análises de si mesmo. Desde pequeno, ele tem saudades da mãe e sente pena do destino a qual levou-se o pai. Tem também afinidade por sua Tia Maria, e conhecemos suas paixões e hábitos. Carlos mesmo define a si próprio como sendo um menino triste, desde pequeno. Mas Carlos é cheio de sensibilidade, e a escrita de José Lins em seu romance de estreia, com os regionalismos que aprecio, bem colocados, é fluída e se adequa a seu enredo, ainda que às vezes pareça fugir um pouco do foco, por conta das análises de Carlos, ou por alguns detalhes que aparentam mais juvenis.
Enfim, é um belo romance de estreia, e vale a pena a leitura por todos os interessados em literatura brasileira ou história do Brasil.
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