Resenhas - A Velha Senhora

Rafa 18/03/2024

Meu primeiro contato com a obra do Simenon. O livro é bem curtinho e gostoso de ler, bem direto no caso e na investigação.

jbueno2023 18/02/2024

Maigret é excelente...
Uma empregada da Sra. Valentine é envenenada em seu lugar. Sua filha e seus dois enteados são considerados suspeitos. Maigret é chamado para descobrir o culpado. Mais uma história incrível intrigante desvendada com sucesso por Maigret. Recomendo a leitura.

Jackie Sabino 18/11/2023

História simples mas as personagens meio que ficaram confusas pra mim no começo, o que atrapalhou e atrasou um pouco a leitura. Mas o autor sabe escrever bem sobre suspense, cria um bom clima policial, mesmo dando pra saber claramente quem é o culpado logo no começo.

Ladyce 26/06/2022

Frequentemente me perguntam como consigo ler mais de quarenta livros por ano quando ainda tenho outras vidas para cuidar, como minhas aulas, escrever, fazer compras, cozinhar, ter amigos, ver séries, ir ao cinema. É fácil. Leio em qualquer lugar. Nesses últimos dias fiquei presa ao telefone ouvindo música de espera por muitos minutos. Tempo suficiente para ler, "A velha senhora"de Simenon, com tradução de Raul de Sá Barbosa. Este livro, que na edição de bolso que tenho, compreende cento e oitenta e oito páginas, foi inteiramente consumido à espera de que alguém do outro lado da linha me atendesse.

Gosto de Simenon. Gosto principalmente de seus romances “duros”. Mas isso não quer dizer que não goste de sua escrita policial. Aliás gosto muito dela. Nesta história temos o Inspetor Maigret resolvendo um assassinato fora de Paris. O que me atrai nas obras em que Maigret investiga um crime, é que sempre no final acreditamos ter tido todos os elementos necessários para fazer as mesmas deduções que ele faz. Porque é assim a narrativa. Tudo importa. mas vem em ordem caótica.

Simenon é um dos escritores com maior número de obras publicadas e um dos mais traduzidos no mundo. Na introdução a este livro, soube que das mais de quatrocentas e cinquenta obras do autor, setenta e cinco tem o Inspetor Maigret como principal personagem. Não é só um jogo de palavras que intriga o leitor, aqui e ali há encanto nas descrições de lugares, na atmosfera local das pequenas cidades ou dos bairros em que a história se desenvolve, assim como nas memórias que alguns detalhes trazem ao melancólico policial. Aqui está, por exemplo sua primeira impressão da casa que visita pela primeira vez.

“O portão não estava fechado, e ele o empurrou; depois, não achando a campainha, entrou no jardim. Jamais vira tal profusão de plantas numa área tão pequena, Os arbustos em flor eram tão espessos que pareciam uma pequena selva, e no menor espaço livre havia dálias, lobélias, crisântemos e outras flores que Maigret só vira reproduzidas em cores vivas nos pacotes de sementes nas vitrines. Parecia que a velha senhora se dispusera a usar todos eles.” [31]

Uma das características de Simenon é que seus personagens são tridimensionais e sempre caracterizados com alguma ternura, mesmo os mais infames. Há uma compreensão do ser humano, quase empatia, mesmo pelos elementos mais desprezíveis, como se Maigret , Simenon, compreendesse as razões dos maus comportamentos mesmo que ele não concorde com eles.

Pode parar para ler esse inteligente romance policial. Vale um fim de semana em casa, neste inverno gélido, numa poltrona, manta no colo, alguma bebida quente ao lado. Só não recomendo o cachimbo que Maigret e Simenon têm em comum.

Gi 26/03/2022

Um caso do Comissário Maigret
"Quando a gente envelhece, preocupa-se menos com o que os outros possam dizer, e faz o que quer e gosta."

Este é um caso do Comissário Maigret, personagem famoso por suas habilidades de observação e faro para desvendar mistérios.

É essa fama notória que faz com que Valentine Besson, uma velha senhora distinta, o procure para que investigue uma tentativa de assassinato contra ela.

Segundo a senhora, sua empregada morreu em seu lugar por engano, mas tem certeza de que ela era o alvo.

Maigret decide aceitar a incumbência de resolver o caso e acaba se infiltrando num drama familiar que vai além das aparências.

Como fã de um bom mistério não podia deixar de ter um livro de Georges Simenon, grande escritor do gênero. Ainda mais um livro com seu famoso personagem que tem o mesmo status de Hercule Poirot.

Tenho esse livro há anos e o li há muito tempo. Poder relê-lo foi muito bom já que a história estava muito perdida na minha memória.

É um livro com acontecimentos lentos, nada de muito impactante, mas os detalhes, a psicologia, os acontecimentos, vão construindo uma narrativa limpa e um mistério bem estruturado.

Recomendo a leitura!

Francesca.Zibetti 29/05/2021

A velha senhora é um livro muito envolvente, confesso que a resolução do crime foi bem fácil para o leitor, não foi aquele tipo de crime que dá um nó na cabeça, mas mesmo assim eu gostei bastante.

Lucas Garcia 08/05/2021

Surpresa agradável
Comprei esse livro num sebo, sem saber nada sobre o que se tratava a história e nem quem era o autor. E foi uma ótima surpresa!
Sobre a trama, eu achei no início bem confusa, mas o próprio detetive da história admite estar confuso, e ao longo da história você vai encaixando algumas peças para ter suas próprias conclusões, as minhas estavam completamente erradas!, As aparências enganam!
O Maingrat, o detetive da história, não é do tipo de detetive que conclui o caso como se fosse mágica, ele tem métodos e está sujeito a falhas o que na minha opinião deixa o personagem mais carismático.
Uma idiotice minha eu li todas as falas do Maingrat com a voz Jacan do pesadelo na cozinha kkkkkkk, na minha cabeça todo personagem francês tem essa voz kkkkkkk.
Com certeza vou ler mais obras do autor, e aqui está a minha recomendação, leiam que vão gostar.

Filipe 18/02/2021

Achei o livro um pouco confuso. Os personagens jogados e alguns buracos não explicados. Mas no todo, é uma trama interessante.

Siqueira 04/01/2021

Boa história
Gostei do livro, bons personagens, gostei da forma como os ambientes foram descritos, nota 8,0

Jaque - Achei o Livro 06/05/2018

Agradável!
Classifico esse livro como agradável. Bom para passar o tempo, mas nada que tenha me surpreendido.
A narrativa é linear, não tem reviravoltas ou grandes revelações e achei o culpado logo no início. Poderia até não ser óbvio, mas pra mim foi o que mais se encaixou no perfil.
Valeu pra conhecer a escrita de George Simenon que até então não conhecia. Maigret já tinha familiaridade pois assisti as adaptações com o personagem.
Sempre muito bom abrir o leque de autores, valeu!

site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com.br/2018/05/a-velha-senhora-georges-simenon.html

CisoS 12/03/2013

Li junto com o "Porto das brumas" numa edição em francês.
A Velha Senhora é o melhor delas, numa trama bem armada. A solução dos crimes é criativa, não são caídas do céu, mas não óbvias e não podem ser deduzidas completamente antes de serem apresentadas.

vic 23/12/2012

Quem podia esperar
Este livro conta a história de um assassinato, em que a cada passo fica mais difícil descobrir quem é o verdadeiro vilão, o detetive encarregado do caso de preocupa, pois pouquíssimas pistas são encontradas pela policia, o que o faz pensar que o assassino é uma pessoa muito habilidosa e astuta.
O crime acontece bem próximo de uma senhora muito idosa e que também parece ser muito gentil, quantas vezes ouvimos que as aparências enganam.

Renata Molina 27/07/2012

Achei um livro muito parado no começo, no começo...

É aquele tipo de livro que você só vai entender se ler até o final.

Resumindo, considero um bom livro, e foge do estereótipo da maioria dos livros que o detetive sabe tudo desde que bate o olho em uma prova(não criticando os livros que seguem esta linha), mostrando um detetive mais de acordo com a realidade.

Fabio Shiva 27/05/2011

Eis o método investigativo do Comissário Maigret:
“De início, nada sabia, exceto uns poucos fatos precisos, tais como vêm escritos nos relatórios. Depois, achava-se em meio a gente que nunca vira antes, pessoas que ainda na véspera não conhecia, e tinha de olhar para elas como se olham fotografias num álbum.

Cumpria-se conhece-las todas o mais depressa possível, fazer-lhes perguntas, aceitar ou não as suas respostas, evitar fazer um juízo apressado.

Era a fase em que pessoas e fatos são nítidos, mas um pouco distantes, ainda anônimos, impessoais.

Então, num dado momento, e aparentemente sem qualquer razão, tudo começa a ter sentido. As pessoas envolvidas no caso tornam-se ao mesmo tempo mais vagas e mais humanas; sobretudo, ficam mais complicadas e é preciso ter cuidado.”

Maigret busca a “imersão”: mergulhar ao máximo na atmosfera do ambiente e na personalidade das pessoas envolvidas. E assim, entre um trago e outro, faz o seu serviço: mesmo sentindo-se pesado com a bebida, a verdade não lhe escapa!

“A Velha Senhora” é mais um bom exemplo da prosa tão característica e tão deliciosa de Simenon. Poderia ser chamado de um livro-pintura, pois é quase um retrato, tanto da carismática Valentine, que dá o título do romance, quanto do próprio Jules Maigret, que viaja a pedido da velha senhora para investigar um estranho caso de envenenamento.

Só posso dizer uma coisa: a cada livro dele que leio, mais eu gosto de Maigret!

(27.05.11)


Números de Simenon

Os números impressionam mesmo:

* Mais de 400 milhões de exemplares vendidos.
* Traduzido em 131 línguas.
* Média de 80 páginas escritas por dia.
* Chegou a escrever um romance inteiro em 25 horas.
* 215 livros assinados com seu próprio nome (vários outros com pseudônimos diversos).
* 80 livros só com Maigret como personagem principal.
* Gabava-se de ter ido para a cama com 10.000 mulheres (sua esposa logo o desmentiu: “foram apenas 2.500”!).

Viva Simenon!!!




Comunidade Resenhas Literárias

Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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