O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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stephanie408 30/07/2024

O livro que mais me incomodou. Não sei se era a intenção do autor, mas a forma como é narrado as características dos personagens, o modo como são descritas as cenas e os hábitos deles, é muito desconfortável. Você passa a ver os personagens como bichos cheios de instintos primitivos, sei lá, eu meio que amei e odiei.
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mariaclaraacdo 30/07/2024

O Cortiço - Aluísio Azevedo
De início, não achei que ia conseguir ler, por não ser o estilo de leitura que eu gosto e pelo fato de estar em ressaca literária. Demorei pra ler? Sim, mas não foi pelo conteúdo do livro, até porquê a obra é muito boa, você pensa que tá chato, mas começa a ficar interessante e a acontecer tanta coisa bem "cotidiano brasileiro" que você se pergunta se esse livro foi realmente escrito no século 19. Recomendo super a leitura! Não foi o melhor livro que eu já li, mas com certeza foi um dos melhores.
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Tatá 30/07/2024

Livro histórico que remonta a fase dos cortiços no Brasil e as subtramas embaralhadas de seus moradores. Muito interessante a ambientação, a história em si não me prendeu muito e a linguagem é um pouco difícil até se adaptar com ela.
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Mª Júlia 30/07/2024

Que livro rico! Rico em detalhes, em personagens maravilhosos e com interações que envolvem você de uma maneira sem igual.
Foi deliciosa a experiência de ler o cortiço.
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Julia4477 29/07/2024

Lindo lindo
AMEI MTO, só confusão, 🤬 #$%!& , sapatão, 🤬 #$%!& , invejosos, mão de vaca, teorias do sec 19 determinismo e mds socorro bom de mais
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Bruno1107 27/07/2024

"Arriscar espontaneamente a vida por alguém é aceitar um compromisso de ternura, em que empenhamos alma e coração."
"O Cortiço" é um clássico que faz parte do movimento naturalista do Brasil, escrito por Aluísio Azevedo e publicado em 1890.

João Romão ascende no negócio e, de pouco em pouco, vai construindo um cortiço no Rio de Janeiro. Esse cortiço é futuramente assombrado por diversas histórias e brigas; é um lugar onde o ser humano se encontra em seu estado mais feroz e ambicioso.

Dá para se achar "O Cortiço" uma obra com uma introdução lenta, mas, se olhar por esse lado, o leitor achará a leitura inteira lenta. Isso acontece porque o livro mantém o mesmo ritmo de início ao fim.

Aluísio Azevedo trabalha muito bem no desenvolvimento dos personagens e demonstra quanto o ser humano pode de fato ser ruim e podre, muitas vezes apenas por poder. O romance é considerado um clássico naturalista por vários motivos, mas esse é um dos maiores.

A história engloba diversos preconceitos, mas o maior aqui, sem sobra de dúvida, é o racismo. De início ao fim, o preto é tratado como uma aberração, como um criado que só serve para lavar, cozinhar e servir; infelizmente, essa era a dura realidade da época. A leitura dessa obra é de extrema importância nessa área, porque é observável até os dias atuais o grande número de atos racistas, não só no Brasil como no mundo inteiro.

Em suma, "O Cortiço" é um livro necessário, um clássico que todos deveriam ler. Mesmo com uma escrita antiga e difícil, as situações que a obra traz por meio de palavras são chocantes. É um ótimo livro.
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Tierry 27/07/2024

Sinônimo de Brasil
Nacionalidade é a palavra que define este livro, me atrevo a chama-lo de sinônimo de Brasil. Aluísio trabalha temáticas que são perceptíveis até a contemporaneidade, dentre elas a desigualdade social, o preconceito, a diversidade e a pluralidade de pessoas no território nacional brasileiro dentre outras coisas.
O autor escreve uma narrativa muito congruente com a realidade da população na época, principalmente aquelas pessoas majoritariamente da classe fragilizada da sociedade, moradoras de cortiços, narrando como era o cotidiano desses indivíduos.
Os problemas que Azevedo vai trazer na obra mostra uma perspectiva de sociedade que pode ser observada até hoje, sendo uma obra(minha opinião) atemporal e que faz críticas a forma de como as pessoas são tratadas em território nacional.
"Única" é a palavra que define a obra e toda a bagagem que ela trás junto dela.
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Nathelly 26/07/2024

4,5 ??
Que leitura boa! Me vi logo totalmente envolvida com aquelas pessoas, a riqueza de detalhes nos coloca naquele ambiente, e o fato do autor não dar peso moral as ações nos deixa livres pra censurarmos ou apoiarmos as causas ali vividas. Um retrato ainda atual do nosso país de hipócritas e meritocratas.
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Mikaelios 25/07/2024

O cortiço faz o leitor situar-se diante da perspectiva de pessoas da época, o livro é um suco de Brasil e retrata de forma realista a vida de minorias sociais no período escravocrata. Além de abordar vários temas os quais eram pouco discutidos em 1890.
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Bia 25/07/2024

Eu começo meu comentário citando o Alê Garcia, escritor responsável pela apresentação da obra na edição da Antofágica, que diz:

?Apesar da maneira como me choca a forma como os personagens são apresentados neste romance, hoje, ainda mais do que ontem, é preciso ler e reler O cortiço. E você tem sorte de poder lê-lo hoje, à luz de todo conhecimento social e racial à sua disposição. Seus sentimentos ainda irão se inflamar? Sim, porque você tem um coração. Mas é preciso que você o faça, porque, sim: você tem um cérebro?.

Que comentário perfeito, principalmente por nos lembrar que tal forma de se apresentar os personagens, por ser extremamente estereotipada, pode fazer reverberar preconceitos, mas nós (eu acredito nisso), leitores modernos e mais conscientes (eu espero), somos capazes de perceber tais estereótipos e, acima de tudo, criticá-los.

Eu não lembrava do final trágico de Bertoleza, que tristemente nunca pode aproveitar as glórias de um império construído por ela mesma. E é somente ao ler obras, como esta, que nos aproximamos de um passado, ainda bastante presente, para, inconformados, contestá-lo.
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Japa 25/07/2024

Uma Obra Naturalista
Uma leitura difícil, por vezes arrastada, cansativa, não só pela sua escrita, mas também pelo assunto abordado. Porém uma leitura fundamental, que por hora nos choca, nos repugna, e em outras nos comove.

Por ser uma obra do naturalismo brasileiro, possui características como a zoomorfização, caráter determinista, personagens que agem pelo instinto, visão preconceituosa da época (racismo, homofobia, sexismo e elitismo), entre outras.

A obra passa-se em um cortiço, no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Nesse bairro somos apresentados a diferentes personagens. Temos o João Romão um vendeiro, malandro, oportunista, sovina, que sonhava em ser rico e sua mulher, Bertoleza, uma escravizada que sonhava com a alforria; as famílias que moravam no cortiço, que nesse contesto seriam a classe marginalizada; e a família do Miranda que seriam a elite.

Somos apresentados a realidade nua e crua, a violência policial para com a população marginalizada, o racismo, a prostituição, a violência domésticas, a pobreza, a funerária, o estupro, o alcoolismo e etc...

Por vezes levamos um soco de realidade, que nos choca. Por outras vezes, já não nos chocamos mais, já sabemos o que a maldade humana é capaz.

O livro é muito bom, ainda estou tentando me recuperar do final. Sinceramente queria menos realismo, queria um final feliz para uma certa personagem.

Deixo abaixo a minha citação predileta da obra:

?Amara-o a princípio por afinidade de temperamento, pela irresistível conexão do instinto luxurioso e canalha que predominava em ambos, depois continuou a estar com ele por hábito, por uma espécie de vicio que amaldiçoamos sem poder largá-lo[...]?.
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bibi173 23/07/2024

Genial e impactante
Admito que quando iniciei a leitura só fiquei perdida e sem entender quem era quem, mas ainda sim foi uma leitura que me prendeu.

Muito genial a comparação entre a vida e aspirações dentro do cortiço com quem estava "no poder", a semelhança entre o João Romão e o Miranda, também as intrigas causadas pelas diferenças culturais.

Mas o que mais me pegou foi o ciclo que todo mundo estava preso pela desigualdade social: o pobre sendo usado pelo rico pra ficar mais rico, enquanto é a força dessa riqueza.

O final me deixou impactada demais da conta, uma leitura sem igual.
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Rick Shandler 23/07/2024

O cortiço - Aluísio Azevedo
A leitura de O cortiço é um marco de todo leitor brasileiro. Em algum momento somos apresentados a esta obra que dentro de todas suas facetas é única. O cortiço é uma aula de história, sociologia e, acima de tudo, de brasilidade, por isso não é de se estranhar este livro ser um dos mais frequentes em vestibulares Brasil afora. Entretanto, diferente de outros livros que são apresentados em sala de aula, o clássico de Aluísio Azevedo não enfrenta uma maior resistência dos jovens leitores tamanho o frescor do seu texto, o qual se assemelha muito as atuais novelas que assistimos na televisão. É um livro com tom de fofoca. Quem não gosta de uma fofoca?

João Romão, Bertoleza, Miranda, Estela, Firmo, Rita Baiana, Jerônimo, Pombinha. Todos personagens, nenhum protagonista. O próprio cortiço é o protagonista. Vemos ele nascer, crescer, queimar até as cinzas e renascer. Cada personagem, de sua forma, ajuda a compor o cortiço. Uma proliferação incontrolável de histórias, de vida. O cortiço é um ser vivo, Aluísio Azevedo o disseca. Assim como diferentes células, diferentes tecidos e diferente órgãos convivem e formam um organismo, diferentes personagens convivem e formam o cortiço. Há um senso de comunidade, um coleguismo, uma parceria, mas há também o conflito. Há algo de animal, selvagem e cru no cortiço. Ele é úmido, barulhento, agitado, vivo. O cortiço é moldado por seus moradores, mas também os molda. Uma via de duas mãos, uma perfeita simbiose. Um verdadeiro experimento naturalista.

Para além da abordagem naturalista de Aluísio de Azevedo, o cortiço também pincela diversos aspectos importantes para a constituição da sociedade da época, e por consequência da nossa sociedade atual. João Romão e seu vizinho Miranda, os rivais portugueses, ilustram os caminhos do poder. Os caminhos da ascensão social para a “elite”. Ganância, ambição, exploração, casamentos, títulos. Não surpreende nada ver ambos irem de arquirrivais para parentes. Aliás, essa guinada de João Romão para a família de Miranda traz consigo outro dos mais interessantes arcos do livro: a história de Bertoleza. O cortiço se passa num Rio de Janeiro ainda escravocrata. Bertoleza jamais deixou de ser escrava sob os olhos de João Romão. Jamais deixou de ser menos. Não só seu final trágico, mas toda sua trajetória no livro diz muito sobre como nós, como nação, lidamos com a abolição da escravidão. Por fim, temos a própria evolução do cortiço, remontando aquilo que foi a origem das nossas favelas. Vemos como se organizaram essas moradias. Vemos como as relações se estabeleceram, seja a relação entre os moradores, seja a relação dos moradores com João Romão, seja a relação do cortiço com a cidade, seja até mesmo a relação do cortiço com a própria polícia. É uma aula de história.

O cortiço é uma expressão de brasilidade. Uma experiência de leitura única e muito proveitosa. O puro suco de Brasil. Tem que ler.
Pilar 23/07/2024minha estante
Foi o primeiro livro que me fez chorar? Ainda em época de escola!


Rick Shandler 25/07/2024minha estante
Espero que tenha sido um choro bom!?




Silvia189 23/07/2024

O livro retrata a vida em um cortiço no Rio de Janeiro do final do século XIX, explorando temas como a pobreza, a exploração, e as tensões sociais. Os principais personagens incluem João Romão, o ambicioso dono do cortiço; Bertoleza, uma escrava que vive com João Romão; e Rita Baiana, uma mulata sensual que provoca paixões e conflitos. É possível notar a crítica social e representação vívida das condições de vida da classe trabalhadora urbana.
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Renan.Bagatini 23/07/2024

O livro alterna entre retratar a sociedade e racismo puro
O livro conta a história de um cortiço, um aglomerado de pessoas (animais, na visão datada do autor) pobres e movidas pelo instinto da carne. ao lado, a casa de um aristocrata bem-afortunado.
a discrepância entre o rico português e o pobre brasileiro é escancarada pelo escritor, que mostra o primeiro sendo de uma raça superior à raça do outro.
apesar do racismo escancarado, é interessante ver pontos da sociedade que não mudaram nesses 130 anos, como a violência policial em relação às pessoas pobres e também a constituição das periferias nos grandes centros urbanos: um amontoado de gente sem auxílio e sem suporte.
a descrição que o autor dá às pessoas, tanto em caráter quanto em aparência, em geral é sempre vendo e esperando o pior delas. a única exceção são as crianças, provavelmente pelos ideais deterministas dele, que considera que os jovens ainda não foram completamente "infectados" pelo ambiente em que vivem.
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