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Resenhas - O Cortiço
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Jaskier172 18/11/2024
O cortiço
O Cortiço, de Aluísio Azevedo, explora o cotidiano dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro, expondo desigualdades sociais e a influência do ambiente na vida humana. A narrativa naturalista aborda temas como ambição, preconceito e degradação moral. Uma obra marcante que reflete as contradições sociais do Brasil do século XIX.
O cortiço
O Cortiço, de Aluísio Azevedo, explora o cotidiano dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro, expondo desigualdades sociais e a influência do ambiente na vida humana. A narrativa naturalista aborda temas como ambição, preconceito e degradação moral. Uma obra marcante que reflete as contradições sociais do Brasil do século XIX.
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nath191 18/11/2024
O cortiço
Eu tenho quase certeza que a primeira vez que esse livro eu fiz uma resenha... será que por ler de novo esse livro só desaparece da minha estante aqui? ?
Enfim, esse é um dos meus livros favoritos da vida, gosto muito da caracterização do cortiço. Gosto muito de como temos muitos personagens, cada um com uma história própria mas todos eles formando esse organismo que é o cortiço.
A escrita também é muito boa e a cena do fogo para mim é simplesmente sensacional.
Leiam O cortiço.
O cortiço
Eu tenho quase certeza que a primeira vez que esse livro eu fiz uma resenha... será que por ler de novo esse livro só desaparece da minha estante aqui? ?
Enfim, esse é um dos meus livros favoritos da vida, gosto muito da caracterização do cortiço. Gosto muito de como temos muitos personagens, cada um com uma história própria mas todos eles formando esse organismo que é o cortiço.
A escrita também é muito boa e a cena do fogo para mim é simplesmente sensacional.
Leiam O cortiço.
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Maria11719 17/11/2024
Fofoca e Brasil
Livro "obrigatório " da escola que todo mundo deveria ler pelo menos uma vez.
(Me lembrou genuinamente Assistente do vilão por ser uma farofa e ter fofocas)
O vocabulário é um pouco complexo mas vale a pena
Fofoca e Brasil
Livro "obrigatório " da escola que todo mundo deveria ler pelo menos uma vez.
(Me lembrou genuinamente Assistente do vilão por ser uma farofa e ter fofocas)
O vocabulário é um pouco complexo mas vale a pena
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Mateus Sant'Ana 16/11/2024
Enquanto lia, consegui imaginar como este livro daria uma ótima série nessa época em que vivemos. Os personagens ricos e a quantidade de questões abordadas me prenderam nesse romance, que se tornou um dos meus favoritos da literatura brasileira.
O livro consegue passar por temas importantes e pesados, como o racismo, o machismo e a pobreza, ao mesmo tempo em que é uma obra que entretém.
Enquanto lia, consegui imaginar como este livro daria uma ótima série nessa época em que vivemos. Os personagens ricos e a quantidade de questões abordadas me prenderam nesse romance, que se tornou um dos meus favoritos da literatura brasileira.
O livro consegue passar por temas importantes e pesados, como o racismo, o machismo e a pobreza, ao mesmo tempo em que é uma obra que entretém.
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eevlsn 15/11/2024
Clássico da literatura brasileira.
Ambientado no final do século XIX no Rio de Janeiro mostra muitos aspectos da sociedade da época. A obra nos liga a diferentes classes sociais e nos permite conhecer os diferentes estilos de vida.
Clássico da literatura brasileira.
Ambientado no final do século XIX no Rio de Janeiro mostra muitos aspectos da sociedade da época. A obra nos liga a diferentes classes sociais e nos permite conhecer os diferentes estilos de vida.
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Gabs. A 14/11/2024
Beleza & Dor
Eu posterguei tanto em terminar esse livro por ele ser tão saboroso, uma coisa tão nossa.
O brasileiro é uma peculiaridade da natureza.
Conseguimos extrair o melhor, mesmo em meio a tantas adversidades do cotidiano.
Não tem como ignorar a problemática que existe na escrita.
Pelas palavras do autor, ele expõe ideias e conceitos super racistas e preconceituosos de sua época.
Impossível não comparar com nossa atualidade, e como diversas situações são infelizmente tão atuais em nosso Brasil varonil.
A ironia é que muitas das coisas as quais ele critica, acabam sendo justamente nosso melhor: nossa natureza de alegre sobrevivência está enraizada em nossa alma.
? Devolve nosso pau Brasil, português safado!
Bizarro e tão dolorido ter a percepção de como éramos vistos a menos de duzentos anos atrás: selvageria em excesso, sexualidade desmedida... Uma Típica visão de colonizador.
Mesmo não sendo intencional, todos os personagens (brasileiros) deste livro são uma representação do melhor e pior de nossa história.
Entre as lágrimas e o riso, em meio a miséria, o povo do cortiço continua vivendo sua vida.
Da lama, nasce uma flor.
Um espírito que não se quebra em meio a dor.
Que abre uma roda de samba num dia de domingo, antes da labuta da segunda-feira começar.
Nota de excelência por essa edição belíssima da editora Antofágica, as ilustrações são um deleite que só engrandecem a leitura.
10/10
Beleza & Dor
Eu posterguei tanto em terminar esse livro por ele ser tão saboroso, uma coisa tão nossa.
O brasileiro é uma peculiaridade da natureza.
Conseguimos extrair o melhor, mesmo em meio a tantas adversidades do cotidiano.
Não tem como ignorar a problemática que existe na escrita.
Pelas palavras do autor, ele expõe ideias e conceitos super racistas e preconceituosos de sua época.
Impossível não comparar com nossa atualidade, e como diversas situações são infelizmente tão atuais em nosso Brasil varonil.
A ironia é que muitas das coisas as quais ele critica, acabam sendo justamente nosso melhor: nossa natureza de alegre sobrevivência está enraizada em nossa alma.
? Devolve nosso pau Brasil, português safado!
Bizarro e tão dolorido ter a percepção de como éramos vistos a menos de duzentos anos atrás: selvageria em excesso, sexualidade desmedida... Uma Típica visão de colonizador.
Mesmo não sendo intencional, todos os personagens (brasileiros) deste livro são uma representação do melhor e pior de nossa história.
Entre as lágrimas e o riso, em meio a miséria, o povo do cortiço continua vivendo sua vida.
Da lama, nasce uma flor.
Um espírito que não se quebra em meio a dor.
Que abre uma roda de samba num dia de domingo, antes da labuta da segunda-feira começar.
Nota de excelência por essa edição belíssima da editora Antofágica, as ilustrações são um deleite que só engrandecem a leitura.
10/10
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Cimária 14/11/2024
Um clássico
Rico em detalhes este livro nos possibilita fazer uma viagem em um tempo de culturas diferentes do que vivemos hoje, conhecer a cultura através da vida de cada personagem nos possibilita voltar na história.
Um clássico
Rico em detalhes este livro nos possibilita fazer uma viagem em um tempo de culturas diferentes do que vivemos hoje, conhecer a cultura através da vida de cada personagem nos possibilita voltar na história.
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William LGZ 14/11/2024minha estante
Boa resenha! Acho que foi o primeiro (de muitos) clássico que apreciei a leitura, embora a trama seja muito chocante, não se pode dizer que não é um retrato de sua época
Boa resenha! Acho que foi o primeiro (de muitos) clássico que apreciei a leitura, embora a trama seja muito chocante, não se pode dizer que não é um retrato de sua época
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helenalobo 13/11/2024
O Cortiço
Demorei para ler esse. Não por não gostar, mas por ele ser muito descritivo e ter a linguagem antiga, o que muitas vezes tornava-o cansativo.
Mas é um bom livro que retrata muito bem a sociedade pós abolição da escravatura e mais ainda a sociedade burguesa e empresária desse período.
Bertoleza a verdadeira protagonista. Grandona sem medo.
O Cortiço
Demorei para ler esse. Não por não gostar, mas por ele ser muito descritivo e ter a linguagem antiga, o que muitas vezes tornava-o cansativo.
Mas é um bom livro que retrata muito bem a sociedade pós abolição da escravatura e mais ainda a sociedade burguesa e empresária desse período.
Bertoleza a verdadeira protagonista. Grandona sem medo.
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Beatriz3345 10/11/2024
Cortiço vivo??
É só tristeza e tragédia nesse livro, bem realismo mesmo.
O que eu gosto é a estratégia naturalista do cortiço ser vivo, gosto de verdade. Depois desse livro fiquei pensando no humor dos lugares.
Cortiço vivo??
É só tristeza e tragédia nesse livro, bem realismo mesmo.
O que eu gosto é a estratégia naturalista do cortiço ser vivo, gosto de verdade. Depois desse livro fiquei pensando no humor dos lugares.
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Maike 09/11/2024
Brutal forma de vida
A narrativa cotidiana de Aluísio cativa o leitor a cada página. Personagens interessantes e escrita primorosa. Mesmo com alguns trechos desconfortáveis, se tornou um dos meus livros preferidos da vida.
Brutal forma de vida
A narrativa cotidiana de Aluísio cativa o leitor a cada página. Personagens interessantes e escrita primorosa. Mesmo com alguns trechos desconfortáveis, se tornou um dos meus livros preferidos da vida.
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moon.isa 08/11/2024
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava
Não vou mentir que tive dificuldade em começar a ler e em ler algumas partes- muita discrição de natureza, lugar, pessoas, muitos personagens bem trabalhados, que me fizeram meio perdida- dito isso, foi um clássico divertido de ler, a sensação de assistir uma novela brasileira.
Aluísio trata o cortiço como esse personagem vivo que " pulsa", como ele mesmo diz, é visível a mudança de comportamento das personagens apenas pela influência do meio.
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava
Não vou mentir que tive dificuldade em começar a ler e em ler algumas partes- muita discrição de natureza, lugar, pessoas, muitos personagens bem trabalhados, que me fizeram meio perdida- dito isso, foi um clássico divertido de ler, a sensação de assistir uma novela brasileira.
Aluísio trata o cortiço como esse personagem vivo que " pulsa", como ele mesmo diz, é visível a mudança de comportamento das personagens apenas pela influência do meio.
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Madu.lendo 07/11/2024
Análise
Aluísio Azevedo apresenta em uma análise social profunda e comovente da sociedade brasileira no final do século XIX.
Na obra, ?O cortiço?, a pobreza é a mazela central, revelando faces mais cruéis de desigualdade e injustiça, como o autor descreve ? O cortiço era um antro de miséria, onde a pobreza e a doença reinavam soberanas.? Cap. 5.
A pauta racial também é abordada com sensibilidade, através da personagem Pataca. ?Ela era obrigada a fazer todos os serviços domésticos, enquanto os brancos se divertiam.? Cap. 9. Suas aparições destacam as cicatrizes da escravidão e a luta pala dignidade em um mundo que a nega.
Personagens femininos, como Rita e Pataca, são exemplos de resistência em uma realidade onde são completamente oprimidas. ?Pataca foi estuprada por Zé Carlos, e ninguém fez nada para protegê-la?. Cap. 15.
O antagonista, Zé Carlos, a corrupção e abuso de poder, demonstrando como os poderosos exploram os mais fracos. ? Ele explorava os moradores, cobrando aluguéis exorbitantes e ameaçando-os de despejo.? Cap. 19. Alienação e desumanização são as marcas registradas dos personagens, que perdem sua identidade e dignidade.
No entanto, o livro não é apenas um retrato sombrio. É também uma crítica ao naturalismo, afirmando que a realidade pode ser mudada. É o chamado a questionar e transformar. ? O cortiço era um lugar insalubre, sem saneamento, saúde ou educação.? Cap.2.
O final ?
(obrigada prof. por me fazer ler esse livro)
Análise
Aluísio Azevedo apresenta em uma análise social profunda e comovente da sociedade brasileira no final do século XIX.
Na obra, ?O cortiço?, a pobreza é a mazela central, revelando faces mais cruéis de desigualdade e injustiça, como o autor descreve ? O cortiço era um antro de miséria, onde a pobreza e a doença reinavam soberanas.? Cap. 5.
A pauta racial também é abordada com sensibilidade, através da personagem Pataca. ?Ela era obrigada a fazer todos os serviços domésticos, enquanto os brancos se divertiam.? Cap. 9. Suas aparições destacam as cicatrizes da escravidão e a luta pala dignidade em um mundo que a nega.
Personagens femininos, como Rita e Pataca, são exemplos de resistência em uma realidade onde são completamente oprimidas. ?Pataca foi estuprada por Zé Carlos, e ninguém fez nada para protegê-la?. Cap. 15.
O antagonista, Zé Carlos, a corrupção e abuso de poder, demonstrando como os poderosos exploram os mais fracos. ? Ele explorava os moradores, cobrando aluguéis exorbitantes e ameaçando-os de despejo.? Cap. 19. Alienação e desumanização são as marcas registradas dos personagens, que perdem sua identidade e dignidade.
No entanto, o livro não é apenas um retrato sombrio. É também uma crítica ao naturalismo, afirmando que a realidade pode ser mudada. É o chamado a questionar e transformar. ? O cortiço era um lugar insalubre, sem saneamento, saúde ou educação.? Cap.2.
O final ?
(obrigada prof. por me fazer ler esse livro)
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Robson.Abrantes 07/11/2024
Melhor livro ja feito kkk eu amo uma baixaria e ri tanto lendo esse. Rita Baiana maioral. eu morei numa rua exatamente assim e Aluisio soube muito be representar isso. so o Brasil consegue uma proeza.
Melhor livro ja feito kkk eu amo uma baixaria e ri tanto lendo esse. Rita Baiana maioral. eu morei numa rua exatamente assim e Aluisio soube muito be representar isso. so o Brasil consegue uma proeza.
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Myrianne 06/11/2024
Realidade nua e crua de um cortiço no Rio de Janeiro
Aluísio Azevedo consegue expressar, por meio da obra O Cortiço a realidade de uma parte da sociedade do Rio de Janeiro, no século XIX.
Uma obra bem escrita que traz detalhes em que é possível ativar os sentidos cinco sentidos: visão, audição, tato, paladar e, sobretudo, o olfato, existem momentos em que é possível sentir os cheiros que permeavam o cortiço do João Romão.
Foi um livro que não consegui parar de ler fiquei imersa na leitura.
Realidade nua e crua de um cortiço no Rio de Janeiro
Aluísio Azevedo consegue expressar, por meio da obra O Cortiço a realidade de uma parte da sociedade do Rio de Janeiro, no século XIX.
Uma obra bem escrita que traz detalhes em que é possível ativar os sentidos cinco sentidos: visão, audição, tato, paladar e, sobretudo, o olfato, existem momentos em que é possível sentir os cheiros que permeavam o cortiço do João Romão.
Foi um livro que não consegui parar de ler fiquei imersa na leitura.
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