Várias histórias

Várias histórias Machado de Assis...




Resenhas - Várias Histórias


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Ale 15/01/2021

Como eu disse na resenha anterior...
Li outro livro de Machado de assis que em casa capítulo é uma história diferente, e igual ao outro livro, essas histórias foram fantásticas.

Não gosto de livro assim, mas super indicaria pra quem gosta.

Machado de Assis nunca decepciona.
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CarsMatheus 13/01/2021

Várias histórias
Dentre os autores que o cânon acadêmico das letras do Brasil me forçam a ler, Machado se destaca como um daqueles que eu gosto de pensar que leria mesmo que não tivesse que fazê-lo para as aulas de literatura.
Dinâmico, ácido, com flashes que retratam a sabedoria dolorosa que o autor construiu em si.
O que vem disso são Várias Histórias, uma melhor que a outra.
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beatriz3345 14/12/2020

foi a leitura que eu mais demorei pra concluir nesse ano, então apenas uma palavra pra esse término: finalmente
germiotello 14/12/2020minha estante
boa Be ???




Gabriel 03/08/2020

Sempre amando Machado
Na copilação "Várias Histórias" temos diversos contos, porém, trouxe um resuminho enigmático dos contos que mais gostei.
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A cartomante
Um conto que envolve superstições, crenças e traição.
Nesse conto vemos até onde pode chegar a desconfiança e a conjectura humana.
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Entre Santos
Um Cônego e a conversa entre Santos, um despertar e um final inesperado.
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Uns braços
Nesse conto vemos o amor desabrochar no coração de um jovem. Um amor impossível. Um beijo, um sonho ou apenas desejo?
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A causa secreta
O ápice do sadismo do homem, amigos ou não, um triângulo amoroso? Prazer em ver o sofrimento alheio e talvez o próprio sofrimento.
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O enfermeiro
Um emprego maçante, um velho ranzinza, um crime e a culpa. O que a culpa pode nos causar?
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Angela Regina 04/06/2020

Escrita genial
Alguns contos gostei mais que outros, mas é inegável a genialidade do autor em todos eles.
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Angela Regina 04/06/2020

Escrita genial
Alguns contos gostei mais que outros, mas é inegável a genialidade do autor em todos os contos.
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Luiza.Klingelfuss 30/04/2020

Apaixonante
Excelente leitura. Machado, sabe como ninguém expressar o que se passa na alma humana.
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Ana Carolina 30/03/2020

Recomendo muito. Começa com a primeira história sendo impactante, e as demais só melhoram.
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Wagner 09/11/2018

O CORCOVADO...

(...) não acredites nas pessoas que vão ao Corcovado, e dizem que ali a impressão da altura é tal, que o homem fica sendo cousa nenhuma (...) in: O cônego.

in; ASSIS, Machado de. Várias Histórias. São Paulo: Globo, 1997. pg178.
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Mateus.Fernandes 19/02/2018

Acredite!! Conto é melhor que romance.
1.A cartomante: paixão e adultério.

2.Entre santos: Além das 95 teses de Lutero, esse conto é também uma crítica fortíssima à hipocrisia católica.

3 Uns braços: Sensualidade e utopia.

4.Homem célebre: baseado numa possível influência biográfica.

6.A causa secreta: a história de um psicopata, sua mulher e seu amigo.

12.Conto de escola: Não há sombra de dúvidas de que isso seja uma crônica disfarçada de conto, é possível que o protagonista seja o próprio Machado na infância.

16Cônego ou metafísica de estilo: A história acontece dentro da consciência de um cônego(padre).Um substantivo(Sílvio) está em crise em busca de sua amada, o adjetivo(Sílvia).
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R...... 16/07/2017

Edição Martin Claret - 2002
Machado de Assis apresenta-nos sua quinta coleção de contos, publicada em 1896, reunindo textos de prazerosa leitura. Dezesseis ao todo, com uma parte já conhecida pelo público, a quem instiga com a afirmação de, em termos gerais sobre os contos, terem algo que os torna superiores aos romances, e se alguma coisa tiverem de medíocres, é o fato de serem curtos. Eita! Confiante o rapaz, né! Mas também, com obras tão especiais extraindo preciosidades do cotidiano, difícil não curtir algo.
Hoje dei uma conferida em "Uns braços". Fala de platonismo, de amor juvenil latente, explicitando algo ingênuo e sensual. Vemos em Inácio uma experimentação de arroubos de contemplação, desejo e devaneios. A narrativa foi envolvente em minha leitura e o tal beijo combinado de sonho e realidade é o ápice de maneira sensacional. Ah, um sonho desse também queria, e todo dia.

Em 18/07/17
"A causa secreta" é um conto sinistro, com um quê de terror que impacta o leitor. O que me atraiu mais foi o fato de explicitar velados interesses egoístas, que na história se disfarçam em um pretenso benfeitor. Tudo nele se dispõem a satisfazer seus desejos sádicos, não se importando com nada a não ser uma próxima oportunidade. O cara tem alguma psicopatia, delirante na contemplação da dor e sofrimento alheio (seja de amigo, esposa, algum animal ou alguém que tenha sido alvo de suas benfeitorias). Machado tira o glamour idealizado costumeiramente sobre algumas coisas (o prestígio de médico, riqueza e pretensa benfeitoria) para reduzir tudo à visão apenas do caráter humano - a perspectiva principal. Oras, não deveriam ser as coisas sempre assim... Acredito que é o ponto principal do conto.
A história pode ser inusitada no desenrolar doentio de Fortunato, mas o que se mostra é algo presente no mundo de glamour e de farsa como o da politicagem hoje. Que coisa nojenta acompanhar o andar de certas votações... Causas secretas como se revelam no conto.

Em 19/07/17
"Conto de escola" - Estou lendo em paralelo à outros livros de Machado, onde deixei minha percepção dessa história. As edições da Martin Claret, no meu caso, são menos importantes que as edições da série Bom Livro da Ática (mas aquelas dos anos oitenta, com páginas amareladas, cheias de identidade, que vou encontrando e privilegiando na leitura). Aproveito então e deixo em registro apenas uma bobagem (a mais). Como nortista, percebo uma visão preconceituosa com o vocabulário daqui. Tai uma novela da atualidade que tem colocado o nosso "égua!" como algo estapafúrdio sendo ridicularizado. De outra feita usei a palavra "mofino" em uma cidade badalada e foi também alvo de "olhares superiores", tipo um sinônimo de provincianismo - a "cabocagem" no popular. Eita! Encontro agora "mofino" nesse conto, como palavra conhecida e valorizada pelo maior escritor de nosso país. KKKK! Cabocagem de uns, ignorância de outros... Falei que era bobagem, mas não quero esquecer isso.

Em 20/07/17
"Um apólogo" - Meu conto favorito. Li em outra edição e deixo em registro uma ótima animação eventualmente exibida na TV escola, talvez disponibilizada no YouTube. Vale muito a conferida.
"A cartomante" - Conto que li também em outra edição. Machado chamava a atenção para o charlatanismo. Coisa em que os amantes Rita e Camilo encontraram alívio em suas angústias, devido as previsões positivas relatadas pela cartomante. Triste para eles, pois enganando-se a si mesmo, nem tiveram tempo de reagir à tragédia que os abateu.

Em 21/07/17
Terminei hoje a leitura.
"Entre santos" é surreal. Machado usa um inusitado diálogo de santos em uma igreja para mostrar a hipocrisia presente em muitos que a frequentam. O destaque vai para a avareza, contada em uma história medonha por um dos santos. A cena é presenciada em uma noite pelo capelão e fica a questão do que é mais atemorizante, a visão do sobrenatural ou o conhecimento da sordidez humana. Foi isso que o conto me falou...
"Um homem célebre" tem humor melancólico. O sujeito tenta fazer algo primoroso, fora dos talentos naturais em destaque que tem. Não se pode negar os sonhos, mas também é certo que nem sempre corresponderão às expectativas. O músico Pestana se afundou em melancolia e frustração diante disso.
"A desejada das gentes" e "Trio em lá menor" tem algo parecido relacionado ao protelamento de decisão diante da oportunidade. Caminha por aí... São protagonizados por mulheres cobiçadas, mas com histórias mostrando uma decisão tardia. No primeiro, Quintília, avessa ao casamento e aos admiradores ao longo da vida, contraiu núpcias à beira da morte, consumando-a em um único e derradeiro abraço. O segundo traz o amor de Maria Regina sendo disputado por dois pretendentes que, na indecisão demorada da moça, acabam se afastando dela para sempre.
"Adão e Eva" tem humor ácido de Machado através da religião. Em uma reunião de amigos surgiu a dúvida de quem seria mais curioso, o homem ou a mulher... Um sujeito conta uma história supermirabolante e profana numa visão distorcida sobre a história da criação. Causa abalo e rejeição, mas certamente atraíra e prendera a atenção de todos. Deu para sacar o lance? Gênero nada, coloquemos a coisa no patamar de identidade humana. Foi o que percebi no conto.
"O enfermeiro" - Não é uma história bonita. Tem sordidez buscando justificativas para os atos pérfidos, com desenrolar que prende a atenção do leitor. Procópio é o protagonista e o que vemos é um ato insano que praticou, racionalmente injustificável (esganou e matou um coronel rabugento para quem trabalhava), em que vai diminuindo o impacto de culpa cercando-se de justificativas pessoais, principalmente por só ele saber a verdade do ocorrido e não ter que prestar contas. É muito interessante essa questão. Realmente, fácil usar pele de cordeiro quando ninguém conhece os fatos pérfidos em segredo. Conto excepcional.
"O diplomático" - Tem a mesma linha de outros no sentido de mostrar pessoa que perde a oportunidade de algo realizador por tardar uma decisão. Aconteceu isso com Rangel em seu amor por Joaninha. Embora interessante, achei o desenrolar chato.
"Mariana" - Rapaz! Acho que a sociedade daquela época era cheia de traição e infelicidade conjugal porque vira e mexe e o Machado conta histórias nesse desenvolvimento. Opa! Deixa ajeitar os fatos, me enganei em relação à esse conto. Em linhas gerais, um casal que fora apaixonado, quase duas décadas antes, se reencontra, mas em condição em que a mulher está casada. Vem a vontade da história continuar, mas o desenrolar mostra que Mariana havia apagado essa paixão do passado e demonstra amar o marido, mesmo em uma repentina viuvez.
"D. Paula" - Uma senhora se presta a orientadora de uma jovem em crise no casamento por seus ciúmes. O desenrolar mostra que a jovem se excedera nas incertezas e a conselheira tem certa inveja de não ter experimentado um amor como o da jovem. Alguém que manifestasse grande ardor por ela. Acho que é mais ou menos isso. Seja como for, não curti.
"Viver!" e "O cônego ou metafísica do estilo" - Podem ser geniais ou lá o que for, mas tem um quê filosófico muito chato, pelo menos para meu gosto. O primeiro mostra um diálogo entre Prometeu e um tal Ahasverus. Nunca tinha ouvido falar desse segundo e descobri que vem de uma história apócrifa de judeu que rejeitara e maltratara Jesus no caminho do calvário. Os dois protagonistas são amaldiçoados eternamente e o conto mostra planos de ambos na existência penosa, de construir uma nova humanidade. Só foi isso que entendi.
O segundo conto fugiu da minha percepção. O que vi é que um religioso está escrevendo um sermão, inspirando-se nos Cânticos de Salomão (também chamado de Cantares). Daí para frente entra numa filosofia que não alcancei. O que há? Para que a história tivesse algum registro na minha lembrança, concluí que ele externou um desejo reprimido em sua vida sacerdotal, aflorado pelo romantismo e sensualidade dos textos bíblicos de Salomão. Será isso? Foi minha conclusão.

Gostei da maioria dos contos, mas todos são excepcionais na Literatura Brasileira e abrem campo para inúmeras discussões.
Mateus.Fernandes 19/02/2018minha estante
Rogério, pela sua última análise deu pra ver que você não entendeu o conto: "cônego ou metafísica de estilo". Mas não se preocupe o próprio Machado deixou bem claro no início que escreveria uma história pra ser compreendida séculos depois. Profecia cumprida. Mário de Andrade não entendeu o conto e criticou-lhe.


Mateus.Fernandes 19/02/2018minha estante
Eu tive a sorte de ter um professor que me explicasse, se quiser saber a interpretação é só comentar.


R...... 19/02/2018minha estante
Olá, Mateus! De fato, não alcancei muita coisa, ou nada, no conto referenciado e gostaria que compartilhasse sua percepção. Esteja certo, porém, que é mais uma. Confesso que não gostei desse conto, mas gostaria de ampliar conhecimentos. Acrescente essa análise em sua resenha. Faça isso e me avise, que estou curioso para conferir.
Registre sempre suas descobertas, intuições e aprendizagens.


R...... 19/02/2018minha estante
Olá, Mateus! Vi sua resenha e, como lhe disse, é mais uma percepção, no mesmo caminho do pouco que entendi em conclusão na minha leitura. Acredito que se complementam, com um quê sucinto no que escrevestes (ênfase ao objetivo), mas sem a poesia do contexto, do caminho (ênfase que palidamente externei). Acredito ainda que há mais coisas nas entrelinhas, sendo um conto tão abstrato, que nenhum de nós ainda alcançou, podendo surgir em outras percepções de leitores. Só a gente não colocar um ponto final nas conclusões e se dar por satisfeito com uma limitação.
Agradeço a disponibilidade em auxiliar e fique sempre a vontade para comentar.




Bertelli 28/03/2017

Se não quiser ler todas as histórias. Só leia uma. A que eu enfatizo abaixo.
Esse livro é uma compilação de vários contos de Machado de Assis, que ele mesmo fez (compilou) e transformou em livro. Os melhores contos do seu Joaquim Maria Machado de Assis estão nesse livro; "A Cartomante", "Mariana" e do meu ponto de vista o melhor de todos que Machado já escreveu, até mesmo o mais foda que eu eu e muita gente já leu na vida; "O Cônego ou Meta Física do Estilo".
Se não quiser ler o livro inteiro, todos os contos, leia só este último.
Aconselho que, não apenas leia, mas releia e releia novamente, até entender o que se passa.
Eu mesmo já li mais de 10 vezes.
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