Ana 14/06/2020
O livro que as feministas não querem que você leia.
Contudo a grande maioria dos homens submetem-se de preferência e
conscientemente aos deuses exclusivos mulheres (chamam a essa submissão amor) pois
possuem, para satisfazer as necessidades religiosas dos homens, os mais favoráveis
pressupostos: a mulher está sempre à disposição do homem, não tem necessidades
religiosas próprias e é, portanto, nesse sentido, verdadeiramente “divina”. Como está
constantemente a fazer exigências, o homem nunca se sente por ela abandonado (como
deus, ela esta sempre presente).
(...)
Assim, encontra-se a
mulher, à semelhança dos papas e ditadores, ao abrigo de ser desmascarada, graças a
uma muralha protetora feita de pompa, palhaçada e mania dos segredos. Pode ampliar
cada vez mais o seu poder e é precisamente por isso que garante ao homem, a longo
prazo, a satisfação das suas necessidades religiosas.
(…)
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Minha resenha:
Esse livro de Esther Vilar é deliciosamente subversivo, ainda mais nessa época de feminismo forçado em que estamos vivendo, essa época de ódio e desprezo quase obrigatórios pelo sexo masculino. Aqui, ela (pois quem teria mais propriedade para falar sobre joguinhos femininos do que uma mulher?) vai dissertando sobre as universais formas de adestramento que o dito sexo frágil exerce sobre o suposto sexo mais forte, desde os tempos das cavernas até a contemporaneidade; a maneira como o homem é educado quase que exclusivamente para sustentar uma mulher, para acreditar que ao se matar de trabalhar para a mulher e sua família, está fazendo algo grande; o homem é educado para desejá-la, para casar, para viver em função de mulher, enfim, para a sociedade o ser homem serve quase que exclusivamente para se sacrificar em função da mulher; e quem escolhe outro caminho não é visto como homem honrado, entre aspas. Ou visto como anormal, fracassado, gay, egoísta, como o que falhou.
Se eu tiver um filho homem, ele vai ler esse livro, com certeza. Esse livro precisa ser conservado para as próximas gerações, antes que feministas radicais e até os próprios conservadores queimem exemplares de O homem domado em fogueiras. Esse é o livro que todo homem precisa ler em algum momento de sua vida.