O Homem Domado

O Homem Domado Esther Vilar




Resenhas - O Homem Domado


7 encontrados | exibindo 1 a 7


NPdS 13/03/2024

SÓ PEDRADA
Se for ler tenha cuidado para não se assustar. A leitura foi muito fluída, a autora escreve muito bem.
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Kielyr 19/03/2023

O sofisma do sexo frágil.
A obra evidencia que as mulheres não são as vítimas do mecanismo. E sim os homens. O feminismo nada mais é do que uma falácia para que as mulheres se sintam pertencentes a algo "libertador", que posteriormente viria a ser um triunfo para elas. Mas que vitória misteriosa é essa das mulheres, se tudo o que lhes foi conquistado, concretizou-se unicamente através do homem?

"As mulheres não usam os seus talentos intelectuais, arruínam voluntariamente a sua capacidade de pensar e após alguns anos de um treino cerebral esporádico caem num estágio de estupidez irreversível". (pág., 12)

De fato, como diz a autora, a mulher não evoluiu espiritualmente, tornando-se serva da parte animalesca e irracional de todo ser humano. Não porque a mulher não pôde evoluir, mas porque ela não quis. Nomeando isso de "estupidez feminina".

Proudhon já alertava a sociedade em relação à emancipação das mulheres e os males que causariam posteriormente, "... o amor livre, a condenação do casamento, a subversão da feminilidade, e para coroar o sistema, inextinguível lascívia: tal é invariavelmente a filosofia da emancipação da mulher."

E Esther, em seu livro, no ápice da segunda onda do feminismo, fez a seguinte afirmação: "Foram-lhe concedidas todas as possibilidades para se tornar independente. Se a mulher, por conseguinte, durante esse longo período, não se libertou do seu "jugo", só existe para isso uma explicação: esse jugo não existe".

O cerne da obra é desmascarar o comportamento das mulheres. Esmiuçar seus aparatos, estratégias, vantagens e até mesmo as formas de exploração que elas utilizam.
Certamente, o homem que deseja se relacionar e colher bons frutos nisso, deve escolher uma mulher que seja companheira e não exploradora. Simplista e não patife. Aliada e não controladora. Sobretudo, deve buscar aquela que evoluiu em espírito, e não uma escrava dos instintos mais bestiais, pois a escrava é a mulher estúpida.

"Mulier diligens corona est viro suo; et putredo in ossibus ejus, quae confusione res dignas gerit". (Proverbia, 12;4)

Salienta-se que a autora dedica este livro para os homens e mulheres que não pertencem à "Matrix".
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William 03/08/2021

É uma mulher que tá dizendo...
Agora não tem desculpa! Muita verdade foi dita e por uma mulher. Talvez agora o argumento feminista de que o homem não pode dizer coisas relacionadas a mulher não funcione!

A autora destrói sem dó nem piedade a narrativa misândrica que está em voga praticamente no mundo todo.
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Beatriz.Nascimento 24/06/2021

Sobre a mulher moderna
Inicio essa resenha dizendo que esse livro é bastante odiado pelas feminista, ironicamente escrito por alguém que se definiu como uma. Esther, nascida na Argentina em 1935, depois da década de 60 estava se especializando em psicologia e pedagogia, época em que a segunda onda do feminismo nos Estados Unidos estava em alta (pra quem não sabe, a 4° onda do feminismo ocorreu em 2010), então ela tinha colhões suficiente para falar sobre a natureza humana de forma científica.
Ao finalizar o livro me senti como uma paciente (pra quem vai ao psicólogo ou psiquiatra) que estava no momento de negação. Não que eu esteja assumindo ser o tipo de mulher descrita nesse livro, não, não acredito que seja isso, entretanto, não quis aceitar de início que a mulher moderna leva essa porção de comportamentos e me sinto envergonhada por ter de confirmar isso. A escritora fala sobre a relação do homem e da mulher de forma bastante generalizada e dedica o livro aos felizes e sem valor no mercado, ou seja, as exceções rsrs
Planejava fazer uma bela crítica desconstrutiva sobre o livro mas, em meus momentos de reflexão percebi que ele é muito necessário, e foi de fato uma grande pancada na cabeça do feminismo onde imperava a libertinagem sexual. Com isso, indico a leitura para TODAS AS MULHERES! Com o objetivo de pegar 'suas armas' e sair por aí 'atirando'? NÃO, até porque esse tipo de comportamento é ridículo, e só prova o pensamento de Schopenhauer sobre as mulheres serem imbecis.
Meu objetivo está relacionado com algo moral, não posso dizer que nenhuma das características descritas aqui estão ausentes da minha vida, mas ao visualizá-las, posso enfim trabalhar nelas de forma a excluí-las, me tornando assim uma mulher melhor (tenho plena certeza de que minha psicóloga me aconselharia a agir assim).

PS: Infelizmente não tenho uma psicóloga haha


site: https://www.youtube.com/watch?v=GyLhT1S4qxM
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Thayane Oliveira 24/02/2021

Era uma vez o mito da mulher explorada....
Este é certamente um livro bem escrito, muito humorado, com um ponto de vista completamente inusitado sobre a guerra dos sexos. Sua leitura é tão fluída com a leitura de um gibi, ainda assim tão perspicaz em suas colocações mordaz. É com certeza um livro que vale a pena ser lido.
Diferente da tradicional ideia de que as mulheres desde sempre são oprimidas e desprezadas pelos homens, aqui a autora também feminista, percebe que talvez não seja o homem quem explore a mulher, mas seja ele próprio o sexo explorado.

"Nada mais se deve esperar de uma mulher além do ?amor?, enquanto ela puder trocar esse ?amor? por tudo o resto. E os esforços do homem, domado para ser escravo, vão conduzi-lo sempre no
sentido da amestração, nunca no sentido do seu próprio proveito. Ele trabalhará cada vez mais e quanto mais trabalhar mais a mulher se afastará dele. Quanto mais ele se insinuar na sua intimidade, mais exigente ela se tornará. Quanto mais ele a desejar, tanto menos será para ela desejável. Quanto mais ele a rodear de conforto, mais comodista, mais estúpida, mais desumana ela se tornará e ele, por seu lado, mais solitário." Pág 159
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Ana 14/06/2020

O livro que as feministas não querem que você leia.
Contudo a grande maioria dos homens submetem-se de preferência e
conscientemente aos deuses exclusivos mulheres (chamam a essa submissão amor) pois
possuem, para satisfazer as necessidades religiosas dos homens, os mais favoráveis
pressupostos: a mulher está sempre à disposição do homem, não tem necessidades
religiosas próprias e é, portanto, nesse sentido, verdadeiramente “divina”. Como está
constantemente a fazer exigências, o homem nunca se sente por ela abandonado (como
deus, ela esta sempre presente).
(...)
Assim, encontra-se a
mulher, à semelhança dos papas e ditadores, ao abrigo de ser desmascarada, graças a
uma muralha protetora feita de pompa, palhaçada e mania dos segredos. Pode ampliar
cada vez mais o seu poder e é precisamente por isso que garante ao homem, a longo
prazo, a satisfação das suas necessidades religiosas.
(…)
*******
Minha resenha:
Esse livro de Esther Vilar é deliciosamente subversivo, ainda mais nessa época de feminismo forçado em que estamos vivendo, essa época de ódio e desprezo quase obrigatórios pelo sexo masculino. Aqui, ela (pois quem teria mais propriedade para falar sobre joguinhos femininos do que uma mulher?) vai dissertando sobre as universais formas de adestramento que o dito sexo frágil exerce sobre o suposto sexo mais forte, desde os tempos das cavernas até a contemporaneidade; a maneira como o homem é educado quase que exclusivamente para sustentar uma mulher, para acreditar que ao se matar de trabalhar para a mulher e sua família, está fazendo algo grande; o homem é educado para desejá-la, para casar, para viver em função de mulher, enfim, para a sociedade o ser homem serve quase que exclusivamente para se sacrificar em função da mulher; e quem escolhe outro caminho não é visto como homem honrado, entre aspas. Ou visto como anormal, fracassado, gay, egoísta, como o que falhou.
Se eu tiver um filho homem, ele vai ler esse livro, com certeza. Esse livro precisa ser conservado para as próximas gerações, antes que feministas radicais e até os próprios conservadores queimem exemplares de O homem domado em fogueiras. Esse é o livro que todo homem precisa ler em algum momento de sua vida.
Isabela 12/08/2022minha estante
Me surpreende em ler um livro escrito por uma MULHER

Eu como mulher a obra homem Domado só confirmou o que EU já havia notado um ano atrás
Os HOMENS que são vítima de OPRESSÃO e a MULHER é OPRESSORA
Esse Papinho de mulherzinha oprimida não cola mais , é FALÁCIA pois nunca existiu ,nunca aconteceu

" o homem é Domado de tal forma pela mulher que não consegue viver sem ela e faz, portanto ,tudo que ela exige dele "

O homem foi treinado e condicionado pelas mulheres assim como Pavlov condicionou os cachorros para se escravo , periodicamente usa as vaginas "

Digo e volto a repetir : HOMENS libertem se de MULHERES IRRESPONSÁVEIS, DOMINADORA e ABUSIVA
Seja autônomo e INDEPENDENTE





Rodrigo 14/04/2019

Um convite ao pensamento MGTOW!
O Homem Domado (1971), da autora Esther Vilar tem os seus méritos em apontar algumas características sócio-historico-culturais sobre como as mulheres são vistas em nossa sociedade e como esse equívoco pode ser perverso. Porém, a autora faz uma leitura unilateral e simplória, sem ir a fundo na análise e sem levar em consideração a individualidade de cada sujeito, o que acaba por deixar sua obra caricata.

Mas, apesar de incorrer em alguns deslizes e generalizações, Esther Vilar foi feliz em descrever conceitos centrais e características de cada gênero - mesmo que de forma simplória -, ainda arraigadas em nossa sociedade, levando-se em consideração que a obra já carrega mais de 40 anos nas costas.

É interessante observar, através dessa obra, que apesar da múltipla e complexa quantidade e formas de relacionamento entre homens e mulheres, há ainda uma parcela relevante da sociedade que vive e se relaciona sob a perspectiva apresentada pela autora.

Tal fato possibilita uma importante reflexão sobre esses relacionamentos e sobre a história e movimentos sociais hodiernos. Podemos refletir sobre o tão mal falado patriarcado - responsável, em parte, pelo sucesso da espécie humana e sua consequente expansão - e sobre os movimentos feministas, que progressivamente vêm alterando a forma como nós nos relacionamos e paulatinanente vêm trazendo consequências perversas para o núcleo familiar e para a sociedade em geral.
Janine 28/05/2020minha estante
Sabe onde eu poderia comprar esse livro fixo? Não tem na Saraiva, não tem no Amazon...
Sabe?
Não gosto de ebook


Rodrigo 30/05/2020minha estante
Tente encontrá-lo em sebos, Janine. Existe uma plataforma digital que engloba vários sebos e é confiável: a Estante Virtual. Mas não recomendo a compra, é um livro relativamente curto/simplório, uma impressão em sulfite faria jus a obra.




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