Helena 14/06/2020
Muito bom!
Artemis é um garoto de 12 anos, único herdeiro do clã Fowl, uma família conhecida pela arte da trapaça. Após o desaparecimento misterioso de seu pai, sua mãe começa a ter problemas psicológicos e Artemis decide focar em um plano para recuperar a fortuna de sua família.
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O plano é simples (só que não): roubar o Livro de uma fada, desvendar os segredos do Povo das Fadas e descobrir onde eles guardam ouro. A primeira etapa do plano foi a mais fácil. A segunda, nem tanto, já que o livro está escrito em gnomês, idioma das fadas, nunca decifrado por um humano (até antes de Artemis, claro).
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E para a terceira, ainda utilizando uma tecnologia incrível, aliada a uma inteligência espetacular, Artemis consegue sequestrar uma das criaturas do Povo das Fadas, a capitã Holly Short, uma elfo valente que trabalha na LEPrecon, a unidade de elite da polícia das fadas. Imaginem aí a confusão que ele se meteu! Mas Artemis não teme, tem um objetivo e fará de tudo para alcançá-lo, não se importa nem um pouco se o seu plano pode causar uma guerra (básicaa) entre espécies.
Comecei a leitura um pouco desconfiada, já que o autor coloca muita expectativa na inteligência de Artemis. Mas, como um prodígio, ele fez jus ao nome. E honraria seu sobrenome. Só que gostei também ele ter errado algumas vezes, para dar um tom mais "realista".
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Artemis só virou um de meus personagens favoritos na metade do livro. A que gostei mais foi a Holly, espero que nos próximos livros ela tenha mais destaque. Também adorei o comandante Raiz e Potrus.
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Artemis e Butler (seu segurança), me lembravam bastante Bruce e Alfred durante a leitura, apesar de Butler ser mais, digamos, brutal. Gostei bastante da leitura, vou continuar lendo a série. E se você gosta de fantasia com uma boa dose de pancadaria, magia e tecnologia, já fica a indicação!
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