Um Conto de Duas Cidades

Um Conto de Duas Cidades Charles Dickens




Resenhas - Um Conto de Duas Cidades


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Gabi 25/10/2024

Querido Will/cassandra clare pq você gostou tanto disso
Gente é ruim? Não é ruim mas é uma história tão chata, tipo achei chato honestamente, não achei difícil de entender por mais que sim tenha uma língua rebuscada mas é uma história bem mais ou menos
Talvez eu não tenha a intelectualidade pra isso
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Willian 23/10/2024

"A essência da sombra"
Excelente livro! O começo me pareceu um pouco arrastado, sem coesão, alguns personagens aparecendo do nada e os eventos sem relação uns com os outros, ora em Paris, ora na Inglaterra. Mas, à medida que a história foi avançando, os elos começaram a se fechar, as pontas soltas começaram a se encaixar e a imagem principal fez sentido.

Aqui temos uma visão romantizada de como se deu a Revolução Francesa. O povo, grande maioria da população, oprimido pelos nobres privilegiados e pelos religiosos, se revolta com o estado de coisas e decide agir em própria defesa. Um episódio que ilustra essa virada de mesa é quando Monsenhor atropela com sua carruagem um bebê e, para se desculpar pela morte, atira umas moedas de ouro para o pai da criança. A partir desse ponto, os nobres passam a ser perseguidos e surge o fantasma da recém-inventada guilhotina, para onde são enviados aqueles condenados pela justiça dos oprimidos.

Acompanhamos alguns dos personagens mais memoráveis da Literatura, como o Dr. Manette, sua filha Lucie, Charles Darnay e o casal Defarge. As voltas e reviravoltas do enredo são de cair o queixo e o plot twist no final é absolutamente inesquecível. Quero destacar também um dos capítulos do livro, cujo título tomei emprestado para essa resenha. (para quem não se lembra, trata-se do capítulo da carta escrita pelo Dr. Manette na Bastilha, referente a um episódio num passado distante com a morte de uma jovem e seu irmão). Uma das mais belas peças que eu já tive o privilégio de ler, e que fará todo sentido nas páginas finais.

Enfim, recomendo demais essa leitura para aqueles que como eu gostam dos clássicos do século XX.
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O resenheiro 08/09/2024

Liberdade, igualdade, fraternidade, ou morte!
Sem dúvida um dos melhores livros que já li! Vai entrar para meus favoritos com certeza! Reúne vários aspectos pra isso, como uma boa história, enredo com surpresas inesperadas, personagens muito bem caracterizados e interessantes, Revolução Francesa como pano de fundo, drama, tragédias, ironias, e muito mais!

Eu fico impressionado como alguns autores têm a capacidade da descrição de uma época. Me senti mesmo naquelas duas cidades, Londres e Paris no final do século XVIII, entre pobreza, ruas sujas, carroças e cavalos por todo lado, becos e tabernas, julgamentos e execução na Santa Guilhotina, o instrumento recém inventado, idolatrado por aqueles sedentos de justiça e temido por todos, já que no final qualquer um poderia ter esse destino.

Achei a linguagem usada um pouco difícil em alguns casos, com palavras mais rebuscadas, tanto que no começo do livro não sabia se a leitura iria engrenar. Mas deslanchou sim, e a cada novo capítulo mais a narrativa ficava interessante, mais os personagens se conectavam e vi que o autor não dá ponto sem nó. Tudo tem um motivo, a semelhança de Sidney Carton com Charles Darnay, o dito cidadão Évremond, por exemplo, não é mera citação do momento, mas vai ter sim um uso no final... (quem já leu vai entender)

Caros cidadãos e cidadãs, Sr. Lorry Jarvis, dr. Alexandre Manette, Lucie, Sr e madame Defarge, Charles Darnay e Carton, e tantos outros personagens desta magnífica história, vocês ficarão na minha lembrança por um bom tempo, sem dúvida! Obrigado Charle Dickens, onde quer que esteja, por essa deliciosa leitura! Muita expectativa em ler suas outras obras!

Aqui vale ressaltar a nota do tradutor desta versão fantástica da Editora Nova Fronteira: "Dickens tinha o hábito de visitar prisões onde quer que fosse." Isso é só pra lembrar o realismo deste "Um Conto de Duas Cidades"
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Giullian.Monteiro 23/08/2024

Um grande sucesso do passado que perdeu sua força...
Não sei se sou eu que não tenho uma capacidade cognitiva muito grande para me deleitar com leituras tão detalhadas e cheias de intenções quanto essa, ou se é apenas uma questão de gosto mesmo. Sei, de certeza, que prefiro livros mais voltados a questões filosóficas internas do que a questões sociais coletivas.
Um Conto de Duas Cidades é um exemplo do segundo tipo de livro mencionado, onde questões sociais e até políticas se sobressaem aos anseios internos das personagens. Pelo menos não é maniqueísta ao ponto de dividir revolucionários e monarquistas em lados bem delimitados como "bem" e "mal", pois mostra as incongruências e contradições em ambos os times.
O personagem Sydney Carton talvez seja o mais cativante de toda a obra, sua vida e desfecho realmente me fizeram pensar em como ele poderia ter se desenvolvido caso tivesse uma mentalidade mais ambiciosa (como os republicanos tinham, por exemplo).
Definitivamente não se trata de um livro ruim, pois cada aspecto narrativo é muito bem empregado e os personagens também são bem construídos, tanto que em sua época foi um sucesso universal, porém, atualmente, acho que tenha perdido grande parte da sua força, considero-o mediano.
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Bianca 20/08/2024

Simplesmente o livro mais impactante e viciante que li na vida, fiquei sem folego do inicio ao fim da leitura, e o charles dickens ainda deu a oportunidade de assistir a revoluçao francesa por dois pontos de vista diferentes.
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Ruzon78 20/08/2024

Impecável! ??
Impecável!!
Extrair um romance da Revolução Francesa, uau!
Simplemente um dos melhores livros que me prenderam do início ao fim. ??
Em cada página, um misto de sensações.
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DebsMonte 04/08/2024

AMEI
Tenho vontade de ler esse livro desde que li a trilogia ?As peças infernais? da Cassandra Clare, na qual os protagonista Will e Tessa falam muito desse livro (saudades do maior triângulo amoroso que já existiu), e recentemente uma amiga me deu um empurrãozinho para essa leitura ao nos contar sua experiência lendo.

Nesse livro passeamos pela França e Inglaterra no século 18, e a protagonista é a Revolução Francesa, ela não está como pano de fundo, ela está à frente, no palco principal de tudo que Dickens nos apresenta nessa obra. Escancarando os privilégios da burguesia e as injustiças que o povo sofre.

Além da revolução, temos aqui um médico que ficou preso por 18 anos na Bastilha, uma filha que reencontra o seu pai, um aristocrata que renuncia seu posto, um banqueiro perspicaz e muito querido, um homem infeliz que nada faz para mudar sua infelicidade, amigos que viram inimigos, um povo em busca de vingança depois de tanta injustiça, temos muitos personagens, mas todos são essenciais na trama de Dickens, não conseguiria cita-los todos, mas todos me são importantes.

O começo do livro é de ?apresentações? de personagens, cenas e cenários, que podem nos parecer soltas, mas depois Dickens costura tudo maravilhosamente e tudo se entrelaça, nada escapa. Temos amor, redenção, vingança e injustiça. Tudo se mistura. Tudo sentimos.

Adorei a escrita de Dickens, é poético, mas também muito realista, ele meio que fica te dando spoilers sem te dar spoilers, mas vai te mostrando o rumo da história, por vezes a leitura pode ser densa, mas nada que diminua a grandeza da experiência de ler essa obra.

Entendo perfeitamente porque Will Herondale se identificava com Sidney Carton. Sidney me destruiu no ato final desse livro, terminei chorando muito.
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Clio0 28/07/2024

Um triângulo amoroso durante a Revolução Francesa é a ideia básica de Um Conto de Duas Cidades, porém o livro não é um romance, pelo menos não na concepção mais popular do termo. Dickens, alternando entre o conflito Darnay-Lucie-Carton, revela as noções de justiça que formaram o movimento e que mais tarde são transformadas em vingança, como vemos através do Dr. Manette, pai de Lucie.

Somos levados até as masmorras da Bastilha, passamos pelas ruas miseráveis da Paris do século XVIII, e sofremos com as escolhas aparentemente inócuas, mas que revelam graves consequências e incrível força de caráter.

Como tudo que o autor já escreveu, os personagens principais são falhos, e nessa humanidade vemos a necessidade de edificação que os tão chamados vilões também procuram e que se demonstram incapazes de alcançar.

A escrita é mais pesada e rebuscada que outras obras mais famosas como David Copperfield e Grandes Expectativas. Nada que impeça a leitura de alguém acima da faixa dos quatorze simplesmente pela necessidade de conhecer um pouco do contexto histórico.

Recomendo.
Ellen Seokjin 28/07/2024minha estante
Esse é o título do Dickens que separei pra ler este ano. Ainda não comecei




Andressa 27/07/2024

O livro é muito bom, a história é envolvente, bem construída e com personagens bem desenvolvidos. Porém é necessário ter paciência pois o desenvolvimento da história é lento.
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Mariana.Machado 24/07/2024

O melhor final que já li
O livro tem como pano de fundo a eclosão da Revolução Francesa. Nele acompanhamos a vida do Dr. Alexandre Manette e de sua filha, Lucie Manette, após o médico ter vivido em cárcere durante 18 anos. Também somos apresentados ao casal comerciante de vinhos Jacques Defarge e madame Defarge. A família Manette vive em Londres, enquanto o casal Defarge mora em Paris.

O autor tece um emaranhado de situações que fazem a história se movimentar entre uma cidade e outra. Até mais ou menos a metade do livro, considerei que os acontecimentos são um pouco monótonos, mas desde o começo vai se criando uma atmosfera de tensão ? mesmo sem entender, você sabe que alguma coisa grande vai acontecer. No meio de toda a apreensão, ainda é possível identificar um ar cômico em algumas partes. Dickens evidencia o contraste entre a população miserável e a burguesia da época.

No geral achei a obra bem densa, levei dois meses para terminar de ler, mas a história é envolvente e tem um desfecho que ecoa na minha mente até hoje. Valeu a pena a leitura.
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Sa Klabacher 06/07/2024

Maravilhoso
"O que faço é de longe a melhor coisa que já fiz na vida; terei um descanso muito melhor do que jamais conheci."

É a segunda vez que leio esse livro (agora numa edição mais recente) e eu me apaixonei igual. A escrita do Dickens aqui junta todos os aspectos que eu adoro em um livro. Ele é meio lírico, mas mantém os pés no chão. As metáforas são sempre muito certeiras, e sempre dão pistas sobre o rumo da história. E o mais interessante: adoro como os fatos históricos desse período tão interessante são misturados entre realidade e ficção.

Pra mim, o primeiro capítulo desse livro é fenomenal. A forma como o Dickens consegue sintetizar, em poucos parágrafos, todas as contradições que levaram a França e a Inglaterra ao que foram no século 18, e é espetacular.

Eu adoro tudo nesse livro, os personagens, as reviravoltas, adoro como absolutamente tudo é totalmente interligado e nada escapa. Adoro muito o sr. Manette, a relação dele com a família e o sr. Lorry mas, pra mim, o que mais se destaca aqui é o desenvolvimento do Sidney. Ele vai de um cara péssimo, para um cara super atencioso, mas depressivo e perdido, que faz tudo o possível para que aqueles que ele ama tenham uma vida feliz (uma vida que ele não teve).

O final desse livro é devastador e a cena final acaba comigo sempre.

Recomendo DEMAIS esse livro, um dos meus favoritos da vida.
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lolomba 03/06/2024

Não adianta, a revolução uma hora chega a sua porta. E o que você irá fazer, vai responder as necessidades internas e externas da revolução?
Ou não?
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trizzX02333 21/05/2024

Dickens e um romance digno
Eu amo esse romance, por mais que às vezes ele fique meio complexo. Só o primeiro parágrafo dessa bomba deixa você pensando.
Quer um clássico de leitura intermediário? Comece por aqui!
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Jamile248 16/02/2024

.
Demorei pra ler esse, mas é muito bom.
A história é muito triste, cheia de injustiças, cheia de reviravoltas. Amo quando as reviravoltas se encaixam perfeitamente com o resto da história e não estão lá só pra causar algum impacto, elas realmente fazem sentido.
Provavelmente vou reler esse clássico no futuro, sinto que ainda não extrai tudo o que esse livro quer passar ao leitor
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Sandrinha 11/02/2024

?A água corria da fonte, o rio corria ligeiro, o dia corria para a noite, tanta vida na cidade corria para a morte??

Charles Dickens é um escritor autêntico que nos mostra através de suas críticas construtivas as injustiças sociais, denunciando os privilégios da burguesia e a miséria do povo em sua época.

Um Conto de duas Cidades nos fornece um contexto histórico, pois
a principal fonte para o romance foi o livro A Revolução Francesa, do historiador Thomas Carlyle.

Dickens retrata as sociedades inglesa e francesa no período pré-Revolução Francesa, abordando o impacto causado em todas as camadas sociais.

Ambientada durante a revolução francesa,  investiga o forte contraste entre a aristocracia e as pessoas comuns oprimidas. Temas de amor, sacrifício e transformação pessoal são explorados, juntamente com as jornadas dos personagens e buscas por redenção.
O final do romance é profético.
Maxwell.LeAo 14/02/2024minha estante
Excelente resenha :D




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