Admirável Mundo Novo

Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Yasmin1686 21/06/2023

Porque ler uma distopia?
Imprecionante a forma com a qual perco minha lucidez quando termino leituras tão excepcionais como essa, sinceramente se quer algo novo e diferente de tudo que já leu sugiro que experimente uma distopia, mas ao iniciar a leitura recomendo que deixe de lado suas ideologias e tente ler de forma neutra, tente imergir na história, veja se como pertencente aquela realidade creio que dessa forma a leitura torna se mais impactante. Considero que a melhor parte de uma distopia é o final, diferente de outros livros com finais meramente utópicos e previsíveis a distopia te convida a imaginar que de alguma forma um indivíduo alienado que dispertou-se do controle opressor poderá vencer o sistema até que no fim te faz enfrentar um choque literario já que todas as suas suposições são contrariadas e é aí que encontra se o ponto chave no qual a mimese da realidade e retratada ja que nos regimes totalitários vivenciados pela humanidade todos o que viam se contrários eram violentamente reprimidos e o sistema tornava-se mais forte. A partir disso, te desafio a ler uma distopia, caso nunca tenha lido nenhuma comece com a revolução dos bichos de George Orweel, lembre de realizar uma leitura ativa( ou seja reflita sobre o que está lendo, nao deixe que torne se uma obrigação ou um ato mecânico caso contrário não será proveitosa).
;)
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Aliluz 20/06/2023

Nem acredito!!!
Não acredito que finalmente terminei! Confesso que a três anos atrás eu odiei o começo e a introdução que não terminava nunca! Mas agora eu simplesmente amei esse livro! Faz críticas a tantas questões necessárias e nos faz refletir se vale a pena abrir mão da nossa liberdade por uma sociedade perfeita. Simplesmente achei uma da melhores distopias que eu já li e recomendo a todos lerem! Por mais que o começo seja cansativo vale a pena!
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belarules 20/06/2023

Para pensar a pós-modernidade, e reclamar por vezes o direito de ser infeliz.
Gostei mais de Admirável Mundo Novo do que estava esperando gostar! Como é natural que aconteça depois de ler outro clássico muito parecido pouco antes, fiquei o tempo inteiro comparando esse livro com 1984, sempre tendo em mente que eles tem 17 anos de diferença. Henry Ford e o Big Brother são muito parecidos, na verdade, apesar das diferenças de organização na sociedade.
Como às vezes acontece, acabei pensando demais em um aspecto não central do livro, que é a relação de John, O Selvagem com a descoberta da leitura. Para ele, encontrar as palavras de Shakespeare nos livros foi como dar forma e voz a sentimentos que antes existiam, mas não eram tão claros e nem tão fortes. Foi como ter palavras para interpretar o mundo e assim, desafiá-lo. E voltando para as semelhanças com 1984: como é curioso e nem um pouco surpreendente perceber como, em sociedades altamente controladas, divididas e construídas de forma injusta, a leitura é cerceada ou desencorajada. Sempre haverá algo muito melhor do que a leitura, algo muito mais prático, mais fácil, menos perigoso e subversivo. O Selvagem teria falado por anos, relacionando a realidade que via com o que leu em Shakespeare, mas ninguém o teria entendido, pois as pessoas foram criadas (literalmente) para não conseguir entender. Apesar de todo o discurso simbiótico da sociedade, imagine a solidão! O Selvagem nunca poderia fazer parte de nada daquilo. (Por outros motivos também, incluindo seu próprio condicionamento social que fica meio implícito)
Pensei muito na divisão modernidade x pós-modernidade lendo esse livro. Huxley fala bastante do Fordismo, que nos dias de hoje foi substituído por um sistema mais sutil, que se entranha muito mais facilmente na nossa forma de pensar. Os mecanismos de condicionamento não precisam mais ser tão abruptos e complexos, eles estão por aí todos os dias, escondidos e mais eficazes do que a gente imagina. A produção na verdade pouco importa hoje, mas consigo imaginar Admirável Mundo Novo sendo reescrito hoje, trocando a unicidade pelo individualismo, talvez, dando ênfase ao fortalecimento da marca ao invés da produção, preservando o escape da realidade e o desencorajamento a leitura e a distorção da informação. Por algum motivo (óbvio), tenho a impressão de que a história hoje seria um pouco mais bizarra. Algo parecido e tão apavorante quanto o episódio mega famoso de Black Mirror chamado “Nosedive”, ou talvez aquele outro chamado “Fifteen Million Merits” (foi só o que eu pensei quando o sofrimento e os ideais do Selvagem foram transformados em espetáculo, literalmente)
Enfim, só não foi mais chocante porque o Fordismo está hoje mais distante de nós e foi substituído por um sistema mais perverso ainda. Ainda assim, vale muito a pena lê-lo com atenção e fazendo um zilhão de anotações.
Ps: Não consigo explicar o quanto é bom ler esse livro tendo lido bastante Shakespeare. Impagável a minha cara quando eu reconhecia alguma frase, especialmente de A Tempestade. John certamente faz o cosplay dele de Calibã!
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Isa 20/06/2023

Não sei o quanto eu gostei desse livro justamente pq é daqueles tipos que te faz ficar refletindo por dias. nesse livro, aldous huxley conseguiu transitar muito bem em uma linha tênue que separa a insanidade da ignorância. faz a gente pensar sobre se realmente estamos assim tão longe da sociedade do livro, e, se não, o quão ruim seria estar nela?
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Thales 19/06/2023

Ficção científica já não é muito a minha praia, mas esse livro realmente não conseguiu chamar a atenção.
A crítica social é boa mas não gostei da construção dos personagens. Simplesmente não consegui me importar com nenhum personagem.
A escrita tem um tom meio frio, que até se encaixa com a história, mas me faz me importar menos ainda com tudo que acontecia.
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Giaquelli 17/06/2023

Eu devo ter lido de forma muita errada
Uma coisa é certa, eu provavelmente li esse livro de uma forma muito, mas muito errada, por que QUE LIVRO CHATO!!!!
A ideia do livro é extraordinária, porém eu acho que o autor se perdeu durante a história. O livro começa focado em um personagem, Bernard, que vive em um mundo perfeito, onde todas as pessoas são felizes, tem suas tarefas delimitadas, não existem concorrências, não existem invejas, não existem medos, e mesmo com toda esta perfeição ele se sente infeliz. Quando você acha que a história irá focar neste personagem ela muda completamente de rumo para um novo personagem que aparece já em um nível muito avançado do texto. Por mais que a história do selvagem seja extremamente interessante para mostrar a diferença de vida sobre uma cultura da qual nós estamos acostumados em contrapartida de uma cultura de um mundo perfeito com todas as problemáticas tiradas do convívio, o autor esqueceu totalmente do Bernard durante o livro e mesmo assim a história do selvagem faltou aprofundamento. Muitos personagens foram colocados durante essa história sem nenhum tipo de aprofundamento e muitas vezes você sem entender o motivo que esses personagens foram apresentados para nós. Minha única ressalva em relação a este livro é que nos últimos capítulos, principalmente 16 e 17, me fizeram refletir sobre muitas coisas, foi literalmente um diálogo filosófico entre duas pessoas com contextualização totalmente diferentes sobre o que é correto e o que deixa um ser humano feliz ponto final por esta parte, eu acho que valeu a pena eu ler este livro, porém não indicaria ele a ninguém mesmo sabendo que ele é considerado um clássico da distopia.
Se você está lendo esta resenha e irá começar o livro, só lhe desejo boa sorte.
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Veronika Platkevicius 16/06/2023

Mind-blowing
Amei, livro perfeito
Distopia muito cativante e intrigante
Impossível parar de ler
Fica a pergunta:
Somos selvagens ou civilizados? ?
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clara 15/06/2023

Admirável mundo novo
Cara...o que dizer desse livro? Espetacular!

Ele me surpreendeu muito, pois eu fui ler sem saber sinopse, sem saber que era um clássico dos anos 30, só conhecia a capa e que era uma distopia...?

Enfim, sem saber nada e não tendo exatamente expectativas, esse livro me impressionou bastante e me fez ter reflexões sobre o amor, o sexo, a maternidade e a paternidade nos dias de hoje em comparação o livro. Fiquei muito chocada em muitas partes e foi uma leitura muito rápida e fluída, eu gostei muito do mundo e da história, muito interessante!

É claro que o livro não é perfeito, como diz a nota, que não foi um 5 estrelas...Achei que o livro se perdeu um pouco no final, mudando bastante o foco dos personagens (achei que basicamente ""trocou"" o protagonista no final do livro?), com um final meio corrido e levemente decepcionante, o final da história não acompanha a qualidade do livro inteiro, o que me decepcionou um pouco.

Em geral, acho uma leitura muito importante e muito boa, recomendo bastante!
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Mariana Rodrigues 14/06/2023

Admirável Mundo Novo
Um clássico moderno, o romance distópico de Aldous Huxley é indispensável para quem busca leituras sobre autoritarismo, manipulação genética, ficção especulativa e outros temas que, embora tenham surgido com força durante a primeira metade do século XX, se tornam cada dia mais atuais.
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Giordano.Sereno 13/06/2023

Livro espetacular... Mais um favorito
O livro retrata uma sociedade futurista e controlada, onde a ciência e a tecnologia têm um papel central na organização social.
A história se passa em um mundo onde a reprodução humana é feita de forma artificial, em laboratórios, e as pessoas são condicionadas desde o nascimento para desempenharem papéis específicos na sociedade. A população é dividida em castas, que são determinadas de acordo com suas habilidades e funções na comunidade. Há uma classe dominante, os Alfas, que têm privilégios e controle sobre as outras castas.

Nessa sociedade, o prazer e o consumo são enaltecidos, e as emoções e a individualidade são suprimidas em prol da estabilidade e da eficiência. As pessoas são condicionadas a acreditar nas normas e valores impostos pelo Estado, e a liberdade individual é restringida em nome do bem-estar coletivo.
O enredo se desenrola quando um personagem chamado John, criado fora da sociedade controlada, é introduzido nesse admirável mundo "novo". Ele traz consigo valores e ideais diferentes, confrontando a estrutura social existente e questionando o preço que a sociedade paga pela ordem e pela felicidade artificial.
"Admirável Mundo Novo" é uma obra provocadora que aborda temas como a manipulação genética, a perda da individualidade, a alienação e a busca pela liberdade. O autor apresenta uma visão sombria do futuro, questionando até que ponto a busca pelo progresso e pela eficiência pode sacrificar a humanidade e a verdadeira essência do ser humano.
O livro nos desafia a refletir sobre os valores e ideais que guiam a nossa própria sociedade, levantando questões importantes sobre ética, individualidade e o papel da tecnologia no desenvolvimento humano. Vi até uma postagem que chama a obra de mediúnica, o que achei sensacional.
"Admirável Mundo Novo" é uma leitura impactante e relevante, que continua a inspirar discussões e reflexões sobre os rumos da sociedade contemporânea. É um alerta sobre os perigos de seguir cegamente e ser condicionado pelos ideais de consumismo e prazer impostos pela sociedade. Todos devemos ficar atentos para não permitir que o sistema econômico direcione nossos desejos e comportamento. Vamos direcionar nossos desejos para o que realmente importa para nós, e não para o que querem que seja importante.
É normal não ser feliz o tempo todo. E está tudo bem...
A ideia de incentivar promiscuidade para evitar a construção de relacionamentos sólidos e a preservação das individualidades foi uma grande sacada do autor.
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T.N.T.Rock 13/06/2023

Em uma realidade não muito distante.
Um mundo sem dor, sem doenças nem tristezas, todos os prazeres são permitidos e incentivados. Em troca, só pedimos a aversão total ao individualismo,bem como a negação e o desencorajamento do pensar.
Mas já não vivemos essa pseudo realidade?
Layza 13/06/2023minha estante
Aldous foi quase um profeta. Bizarro demais.


T.N.T.Rock 14/06/2023minha estante
Sim, tem passagens no livro que são assustadoramente atuais, bem como demonstra que a sociedade vive repetindo seus mesmos erros. ?




@Estantedelivrosdamylla 13/06/2023

Melhor do que eu imaginava
"Admirável mundo novo" é um livro que divide opiniões, dito isso já vi várias avaliações negativas e algumas positivas. Assim, eu esperava que fosse uma jornada difícil e complexa.

Complexo foi, difícil não. No início, ao apresentar o mundo "depois de Ford" em um futuro distante onde todas as pessoas são criadas em laboratório e em "massa" por um processo chamado Bokanovsky, em que a sociedade é dividida por castas e possuem princípios como : consumismo exacerbado, "desapego emocional", entre outros; assim, no início é um pouco complexo compreender tantas informações.

Entretanto, ao me deparar com os os diálogos, o desenvolvimento de alguns personagens (mesmo tendo muitas informações novas ainda), a história se torna mais fluida e mais interessante.

Por fim, posso dizer que foi uma boa experiência, não me senti cansada ou "forçada "a ler, pelo contrário. Na real foi uma leitura que me despertou vários insights sobre o caminho que nossa sociedade atual está seguindo, e me fez querer anotar, destacar e ler ainda mais.

Ah, vale lembrar que existe o prefácio do autor, que eu só li ao final (com medo de spoilers) e foi ainda mais genial. Adous Huxley era uma pessoa "fora da caixinha" mesmo. Recomendo a leitura de sua obra principal.
Luci 13/06/2023minha estante
Quero muito ler esse!! Estou lendo 1984 agora


@Estantedelivrosdamylla 13/06/2023minha estante
Ambos possuem uma premissa até que similar. Salvo engano, admirável mundo novo teve uma influência de 1984.


Luci 13/06/2023minha estante
Sim, fazem parte da clássica tríade das distopias (1984, Admirável mundo novo e Fahrenheit 451).




Carina143 12/06/2023

Meu deus que livro chato. Eu não quero ser injusta e devo dizer que as alegorias são interessantes e algumas de suas críticas também, mas a escrita é arrastada, alguns capítulos parecem nunca ter fim. Eu não via a hora de acabar o livro. É uma pena.
Tchê 12/06/2023minha estante
Kkk. Realmente é uma leitura enfadonha. Tipo de livro que tu termina só pra não ficar aquela sensação de ter deixado pela metade!




Cristiane.Brasil 12/06/2023

Admirável mundo Novo (1932)
O escritor inglês Aldous Huxley (1894-1963) introduz, em Admirável Mundo Novo (cujo título irônico vem de uma fala de ?A tempestade?, de Shakespeare) a visão de um futuro distópico, ambientado em Londres. Um Estado totalitarista mundial reprime a liberdade individual e toda forma de autoexpressão, inclusive as emoções. Engenharia genética e lavagem cerebral são usadas como ferramentas de controle, e drogas recreativas (?soma?) e sexo são oferecidos livremente. O consumismo é desenfreado (?Mais vale dar fim que consertar?), enquanto valores espirituais foram reduzidos a nada. Até os termos ?mãe? e ?pai? são proibidos. Todas a necessidades físicas e sexuais são satisfeitas completamente com o objetivo final das pessoas nunca desenvolverem o desejo.

A ideia de totalitarismo é alcançada através de bebês de tubo de ensaio e hipnotismo, resultando em um sistema de cinco castas sociais que consiste em humanos inteligentes adequados às posições mais altas e, inversamente, seres semelhantes a servos geneticamente programados para realizar trabalhos braçais. Neste mundo de Alfas, Betas, Gamas, Deltas e Ípsilons, existe a felicidade induzida por drogas, pré e pós condicionamento desde a fecundação ?in vitro?. O desejo de ascensão social das castas mais baixas é erradicado, o que permite a perpetuação das castas mais altas no poder.

A filosofia hibridizada do Estado se calca em elementos da República estratificada de Platão e no foco que o utilitarismo dá ao conceito de ?felicidade?. No fim, o estímulo indiscriminado àquilo que poderíamos chamar de prazeres ?adultos?, como as drogas e o sexo, torna esses mesmos prazeres completamente inócuos. Para os habitantes infantilizados desse admirável mundo novo, a ordem é um fim em si, codificado pelo consumo organizado de bens e serviços.

Pessoas são máquinas e casas são fábricas. Eles são produzidos em massa e projetados para serem uma coisa e apenas uma coisa. Todos os valores estão invertidos. A ideia de mostrar qualquer emoção é horrível e repulsiva. O amor é desconhecido e estranho. A morte está associada à doçura e ao alívio. As pessoas são cascas, vazias e desapegadas, sem nunca perceber. Como todas as sociedades distópicas eficazes, a leitura e a informação desempenham um papel extremamente importante. No mundo que Huxley criou, não há livros proibidos, porque ninguém lê. A cidadania é assim afogada em coisas irrelevantes. A cultura é trivial. Não há doença, nem fome, nem sede, nem guerra. Há ordem social que muitos aspiram, mas também não há liberdade.

John (o Selvagem), um dos poucos personagens que nasceu longe do novo mundo, se depara com um volume de Shakespeare e isso muda sua vida. Ele só pode pensar e sentir na linguagem de Shakespeare e começa a ver o mundo através das lentes semi-românticas e só encontra depravação quando conhece o novo mundo. Ele é o único que realmente olha além dos limites de sua própria existência e a acha deficiente. Um espírito rebelde, John coloca-se contra o sistema e enfrenta os Controladores Mundiais.  

?Mas eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado.?

O livro é admirado por suas ideias proféticas, além da perspectiva moral e da escrita vívida. Mostra as maneiras pelas quais a tecnologia, nossa necessidade de certos confortos e a cultura de consumo podem ser usadas para nos manipular.
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