Admirável Mundo Novo

Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Cristiano 30/05/2023

Semelhança espantosa
A sociedade descrita no livro possui certas semelhanças espantosas com a sociedade atual, a falta de conhecimento sobre como as pessoas são manipuladas, ou a conformidade com esse fato, além da incapacidade das pessoas de lidarem com seus descontentamentos buscando por remédios para alívio imediato.
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Lady Potato 29/05/2023

Li para faculdade. Foi interessante, mas muito arrastado e cheio de partes chatas, basicamente minha resenha foi o trabalho da faculdade, e tô cansada demais dessa história pra comentar novamente aqui.
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Tchê 29/05/2023

Menos do que esperava
Já li de Orwel o 1984, e ainda não e nem sei se vou ler o tal do Farenheit. Esperava mais pela fama do livro.
Rico em citações de shakespeare e realmente com uma excelente premonição de futuro, faz veemente critica a um sistema autoritário na linha de Orwel, embora esta obra tenha sido escrita antes daquelas.
Carina143 11/06/2023minha estante
Fahrenheit é muito foda. Mas esse aqui, além de ser de outro autor, é mei chato mesmo rs




Michele Rayane 29/05/2023

Que viagem é essa?
Esse é aquele tipo de livro que se você perder a atenção por um minuto, já era.

Comecei ele sem entender nada e terminei da mesma forma rs

O livro traz algumas questões que existem na nossa sociedade e muitas reflexões porém infelizmente não me prendeu tanto.
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marianastasca 29/05/2023

Uma espetacular distopia subversiva
"Admirável mundo novo" é um livro genial. Fiquei presa à narrativa e encantada com a sociedade criada por Aldous Huxley do começo ao fim.

Há tempos as distopias estão na moda e costumam encantar grande parte dos leitores, mas poucas são tão bem construídas como a do autor. O brilhantismo maior está, talvez, no fato de que o livro foi publicado em 1932, sendo, assim, uma das primeiras ficções distópicas criadas - pensar que Huxley não tinha acervo literário e cinematográfico nenhum para se inspirar, torna-o realmente muito genial.

Outro ponto bastante interessante é que Huxley foi professor universitário de ninguém menos que George Orwell, criador de "1984", um livro que, para mim, é dos mais incríveis.

Acho que além de excelente escritor, foi um bom professor! Rs

Com relação à história em si, a sociedade que o autor nos apresenta parece, em um primeiro momento, absolutamente perfeita - afinal, quem é que não busca constantemente viver de forma mais saudável, feliz e livre de estresses?

Porém, para que seres humanos em grande número possam viver dessa forma, um Estado autoritário deve tomar as rédeas da situação, fazendo ajustes bastante questionáveis - e até chocantes - em prol do "bem maior".

A reflexão que fica é: será preferível uma vida perfeita completamente livre de imperfeições, ou são justamente essas imperfeições que acabam por tornar a vida perfeita?
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Ana 28/05/2023

É um bom livro, assim como todo clássico. Livros clássicos no geral não são pra mim, mas eu me arrisco nessas leituras pelo simples fato de que só se torna clássico aquilo que é relevante e bom.
É um texto um pouco confuso, vários núcleos de histórias se mesclam sem que você nem perceba, e isso as vezes atrapalha. Em suma, o livro é legal, a história interessante mas não é o tipo de leitura que é prazeroso pra mim, e tudo certo.
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Gi Ataíde 28/05/2023

Denso
Me identifiquei no livro como a ?esquisita e selvagem? que tenta manter os valores da sociedade e família ? A leitura não é nada fácil e nem fluida, mas com certeza vale a pena!
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Jessica 28/05/2023

Atual
Uma obra crítica e inspiradora a outras narrativas. Percebi algumas relações com "O conto da Aia", de Atwood.
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Mateus 28/05/2023

Melhor distopia que li
A premissa é incrivelmente inteligente, uma sociedade onde não existe revoltas, revoluções ou insatisfação, tudo é dominado pelo SOMA, as pessoas ficam entorpecidas por uma alegria instantaneidades que lhes tira qualquer traço de humano, até que existe uma mudança crucial na história?

Vejo como um futuro distópico mas possível, inclusive na obra do Byung chul han é citada a sociedade atual, essa sociedade que deseja controlar a dor e sofrimento, que busca indivíduo perfeitos mediante uma seletividade artificial, enfim, achei uma distopia possível, pois ali o controle existe não por utilização abusiva do governo, mas por excesso de felicidade (artificial).
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bibi_nk 10/07/2023minha estante
*descontentam ???




Wagner47 24/05/2023

Os detalhes conduzem à virtude e à felicidade
Em uma sociedade onde os seres humanos são "produzidos" em larga escala, o foco é a estabilidade. Tendo Ford como imagem máxima (inclusive os anos sendo contados em Depois de Ford), o livro se passa em uma Londres futurista que, assim como no mundo, divide a sociedade em castas (Alfa, Beta, Gama, Delta e Ípsilon em diferentes níveis), diferenciando-os pelas suas funções e pela cor de suas vestes. A partir da engenharia genética, tais indivíduos já são definidos durante sua concepção em laboratório, utilizando-se de clonagem e condicionados a serem o que são. Pai e mãe são termos proibidos (assim como o amor) e o sexo é estimulado desde a infância.

Aldous constrói e nos apresenta uma sociedade muito equilibrada e muito bem dividida, onde todo mundo é de todo mundo e a harmonia reina. Apesar de produzidos, continuam sendo seres humanos com seus sentimentos, por mais que tenham sido condicionados a alguns desde o seu nascimento. Entretanto, durante esse processo, alguns saem um tanto quanto falhos e a partir daí acompanhamos Bernard Marx, um alfa-mais (uma das mais altas castas) com aparência de gama e oferece certa resistência quanto aos meios impostos desse mundo.

Em determinada região chamada Malpaís, há os Selvagens. É um grupo de pessoas isoladas que vivem conforme querem viver, onde a natalidade não é controlada e feita de forma natural, cada um seguindo suas tradições, cultos e culturas. A partir de uma descoberta feita nessa terra e com as autorizações certas, Bernard leva os Selvagens John e sua mãe Linda para a cidade.
John é diferente dos demais Selvagens. Sendo muito bem instruído e viciado em Shakespeare, não possui tanto acolhimento em sua própria terra, portanto partir para um outro lugar poderia ser algo positivo.
Oh, admirável mundo novo!
Mas seria esse choque de culturas tão benéfico assim?

Uma coisa que sempre ouvi falar desse livro é como o início é mais difícil. Acredito que o termo que melhor se encaixa aqui é "confuso", uma vez que recorre à tecnicidade dos termos para apresentar ao leitor seu funcionamento. Apesar de muitas explicações, o autor sabe muito bem manter a fluidez, mudando cenários na velocidade da luz e conseguindo deixar o leitor a par de tudo mesmo assim.

Acredito que o autor poderia dar mais ênfase à rivalidade de Bernard e o Diretor de Incubação e Condicionamento (D.I.C.). A informação recebida e que viria ocasionar diversos desdobramentos foi feita de uma forma jogada. Há momentos também que surgem novas explicações de funcionamento, sendo que poderiam ter sido feitas lá no início e focar mais no Selvagem John conhecendo e se inteirando do novo ambiente.

O clímax e o final são maravilhosos. Há um diálogo sobre a felicidade, Deus e próprias escolhas tornando tudo o que veio antes ainda mais grandioso. Ok que uma situação ou outra é um tanto quanto exagerada (como o fato de experimentarem algo e descartarem só porque não deu certo com seres condicionados a outras coisas), mas de forma geral chega ao ponto de ser contemplativo.
O encerramento é bem corajoso também.

Foi uma leitura bem proveitosa e até que fácil para o gênero, mostrando uma sociedade estável e em que seus indivíduos nem percebem que estão infelizes, apenas que estão confortáveis. Indivíduos que nunca optaram por Deus, pela poesia, pelo perigo autêntico, pela liberdade, pela bondade.
Pelo pecado.
Pelo direito de ser infeliz.
Carolina.Gomes 24/05/2023minha estante
Gosto muito dessa distopia.




Alcir1 22/05/2023

Quem falou em Distopia????
O que mais intriga nos autores das chamadas "distopias", seja Huxley, Orwell, Bradbury e, em certa medida, Verne, é a incrível capacidade de antever fatos e situações que, se soaram como absurdos na época em que foram publicados, agora nos parecem perfeitamente factíveis, prova do seu incrível poder de previsão, antevendo e até detalhando fatos do modo de vida das sociedades humanas no futuro.
Pois bem, se considerarmos a divisão de classes, e castas, das sociedades atuais, inter e intra estados, podemos nos dar conta de que Huxley chegou perto do que estamos assistindo no mundo de hoje, com segmentos sociais envolvidos de alta tecnologia, conforto, a par de outros que afundam, dia a dia, na miséria e na ausência do mínimo necessário e suficiente, sendo até mesmo isolados em guetos, ou, como preferiu Huxley, em ilhas até para apreciação e deleite dos "privilegiados" dos grupos mais elevados do tal " Admirável Mundo Novo".
Assim, como drogas consumidas pelos personagens do texto de Huxley garantiam o equilíbrio do comportamento, o bem estar e a "felicidade" dos indivíduos, hoje as sociedades dispõem de uma infinidade delas, divididas, genericamente, entre "lícitas e ilícitas", cada vez mais potentes e acessíveis a todos os grupos socioeconômicos.
Ah, e o que dizer das "drogas virtuais" que alienam por meio das redes sociais, dividindo as pessoas, ministrando doses cada vez maiores de "fatos" criados exatamente para atingir grupos determinados.
Pois é, queiramos ou não, estamos caminhamos para algo muito parecido com o tal Mundo Novo de Huxley. Quem viver, verá.
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Lorenna 22/05/2023

Muito interessante
Da Tríade das Distopias, esse foi o único livro que eu apresentei dificuldade em iniciar a leitura.

Isso porque o mundo do livro, num geral, não me pegou. E, como o início é justamente uma apresentação dele, precisei de algumas tentativas pra conseguir de fato ir até o final. Porém, eu sabia que valeria a pena. Depois dessa apresentação, os personagens são introduzidos - de uma forma muito legal, diga-se de passagem - e o enredo ficou bem melhor. Foi uma leitura que, de cada sentada, a leitura fluía bastante.

Eu gostei mais desse livro sob o ponto de vista de uma ficção científica do que o de uma distopia. Não me pegou muito ficar comparando com a realidade ou ficar levando como "uma previsão" os acontecimentos da história - lógico que eu sei que tem várias questões tratadas que são dignas disso, mas não achei que foi o forte desse livro, ou o que eu mais fiquei impelida a fazer. Então, curti mais o desenvolvimento dos personagens, os diálogos, as ações... Aí, sim: os personagens desse livro são incríveis, acho que o Aldous Huxley conseguiu retratar muito bem a psique deles, as nuances, as complexidades, as sombras de cada um.

O diálogo do final com certeza vai ser um diálogo bem memorável pra mim e digno de releituras, tal qual o diálogo do Winston com o O'Brien e do Montag com o Beatty.
Aylane Nunes 22/05/2023minha estante
Eu detestei esse livro... Nem terminei e abandonei .


Aylane Nunes 22/05/2023minha estante
Foi com Deus no skoob


Tchê 23/05/2023minha estante
Menina, da tríade que vc citou, obviamente um é o próprio livro, o outro identifiquei pelos personagens que se trata de 1984 e qual seria o outro?


Tchê 23/05/2023minha estante
Escrevi nenna, saiu menina. Perdão. Ainda não estou familiarizado com o app pois comecei hoje. Não sei se tem como editar ou mesmo apagar.


Lorenna 24/05/2023minha estante
Oi, Gelson, o terceiro é o Farenheit 451, do Ray Bradbury!


Tchê 24/05/2023minha estante
Obrigado.




Streisky 22/05/2023

Torturante
Não consegui entender qual era a ideia principal, várias metáforas sobre diversos problemas sociais e nenhum objetivamente.
Você se encaixa em nenhum dos grupos e em todos.
Difícil de se importar com alguma coisa de fato.
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