A cada época, o historiador se esforça para conciliar as exigências da objetividade e a necessidade que tem de reinterpretar o passado à luz do presente. Mas em face do que é, em face do que vem, o que diz a história?
Neste livro, Arlette Farge reflete sobre a responsabilidade do historiador diante do presente: pensar o sofrimento, a crueldade, a violência, a guerra sem reduzi-los a fatalidades é também querer explicar os dispositivos, os mecanismos de racionalidade que os fizeram nascer.