Para o agente Jussiaume, cuja ronda noturna conduzia diariamente aos mesmos lugares com poucos minutos de diferença, movimentos de pessoas como aquele estavam tão integrados à rotina que os registrava maquinalmente, um pouco como os vizinhos de uma estação registram as partidas e as chegadas dos trens.
Caía uma neve fina e Jussiaume se abrigara por um momento junto a uma porta, na esquina da Rue Fontaine e da Rue Pigalle. O letreiro vermelho do Picratt’s era um dos raros ainda acesos do bairro e formava como poças de sangue sobre o calçamento molhado.