"Cronista durante mais de 40 anos, Coelho Neto ocupa um lugar de destaque na evolução do gênero no Brasil, representando um momento na evolução do gosto literário, entre o final do século XIX e a eclosão do modernismo. Na ficção e na crônica, pelo culto um tanto exagerado à forma e às palavras raras, ele representa o mesmo que Euclides da Cunha no ensaio histórico, talvez com menos talento, mas não com menos dignidade. As suas crônicas – repletas de referências à história e à mitologia greco-romana e ao mundo bíblico – reservam agradáveis surpresas ao leitor moderno." -- Ubiratan Machado
Crônicas / Literatura Brasileira