É possível a compreensão de nossa verdadeira natureza interior com a ajuda de um vira-latas? A resposta será óbvia se este cão for o proustiano Boy, que aprendeu a filosofar seguindo os passos do novo dono pelo paraíso da Provence.
A concepção que Boy tem da humanidade é tão doce que o transforma num filósofo de meiguice apaixonante. Ele não só compreende como ama e perdoa sempre, concluindo: "Erra é humano, perdoar é canino".