Memórias de um Sargento de Milícias, o único romance de Manuel Antônio de Almeida, contrasta com as obras românticas de sua época, entre outros fatores, pela linguagem direta, coloquial e irônica; pela presença de um anti-herói como protagonista; e por eleger como tema os conflitos da classe média emergente e não aqueles entre ricos e pobres ou índios e brancos. Com esse romance, publicado em forma de folhetim entre 1852 e 1853, o autor não só destoa de seu tempo como antecipa elementos que só aparecerão no Modernismo, bem mais tarde.
Ficção / Literatura Brasileira