"The Feminine Mystique" ("A Mística Feminina"), de 1963, lançou o movimento feminista contemporâneo, e, com isso, transformou permanentemente a tessitura social dos EUA e de muitos países do mundo, Com sua análise apaixonada, mas contundente e clara, das questões que afetaram a vida das mulheres nas décadas que se seguiram à Segunda Guerra Mundial - incluindo uma suposta domesticidade forçada e perspectivas profissionais restritas e, conforme narrado nas edições posteriores do livro, a campanha pela legalização do aborto -, "A Mística Feminina" é largamente visto como uma das teorias mais lidas e questionadas do século XX. Anos mais tarde, muitas mulheres tacharam o trabalho de Friedan de superado, mas os aspectos da vida moderna que hoje parecem corriqueiros até a presença das mulheres na política, medicina, no clero e nas forças armadas é consequência indireta do ruído que ela ajudou a difundir.
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