Analisa o homem na sua capacidade de penetrar os arquétipos que remetem ao sagrado, e que levam a integração ao cosmo - e como o homem dito civilizado perdeu essa capacidade, fazendo-o buscar uma vida quase que essencialmente física.
Dirigindo-se a um público mais vasto do que exclusivamente o interessado em antropologia, este ensaio não inclui nem uma exposição de fontes muito extensa nem uma linguagem técnica muito sofisticada o que, no dizer do próprio autor, o torna acessível tanto ao filósofo como ao etnólogo ou ao orientalista e, sobretudo, ao homem culto, não especialista». Mircea Eliade propõe-se estudar neste livro «as concepções do ser e da realidade que podem ser detectadas no comportamento do homem das sociedades pré-modernas, compreendendo estas tanto o mundo a que geralmente chamamos «primitivo» como as antigas culturas da Ásia, da Europa e da América. Um ensaio que, embora focando em geral as concepções fundamentais das sociedades tradicionais e em particular a recusa que elas fazem do tempo histórico, assim como a nostalgia que sentem do tempo mítico das origens, não deixa de constituir uma introdução a uma filosofia da história.
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