Ave, Caesar, morituri te salutant (Salve César, os que estão prestes a morrer te saúdam) era a tradicional saudação que os gladiadores endereçaram ao imperador antes do começo de um combate na arena. Em Roma, no ano 45 depois de Cristo, no entanto, um evento dramático enluta os jogos de gladiadores.
Durante um combate, Celidônio, o grande astro da arena, desaba no solo, vítima de uma morte inexplicável. O próprio imperador Cláudio é quem confia a Públio Aurélio, seu velho amigo, descobrir o que realmente aconteceu com o gladiador. Assim, tem início uma perigosa investigação, que, partindo do cadáver de Celidônio, se amplia pouco a pouco até envolver as mais altas autoridades políticas do Império Romano. Por trás da morte de um gladiador, pode estar escondido um assassino que vai além, infinitamente além, do ambiente da arena...
Além de uma vívida reconstituição do cotidiano na antiga Roma, Morituri te salutant é um suspense de tirar o fôlego, com alta dose de ironia que remete diretamente aos vícios privados e às virtudes públicas da Itália contemporânea.