A partir da perspectiva dos presos de uma cadeia pública brasileira, procura-se mostrar como se organiza o "mundo do crime", suas regras, suas relações com as demais instituições e com a estruturação global da sociedade. Mostra também a utilidade do crime quando interpretado do ponto de vista da racionalidade do sistema: atuando como mecanismo de sujeição dos grupos sociais mais pobres; sendo fonte geradora de empregos e formas diversas de auferir poderes e benefícios.
O autor é formado em Ciências Sociais pela UFRJ, mestre em Ciência Política pela USP e professor de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.