Ramón Carreras é um homem amargurado, revoltado, completamente equivocado no que se refere à sua relação com o Criador e a Criação. Negativado por sua própria ignorância, cai nas trevas ainda na carne e promove, em sua própria vida, uma tragédia que o leva ao fundo do poço, único lugar, aliás, para onde podem nos levar o ego e a vaidade.
Pai Cipriano do Cruzeiro das Almas, de forma magistral, conduz a jornada final desse espírito negativado, mostrando-nos que o amor a um tutelado, um “filho”, não se demonstra “passando a mão na cabeça”, mas sim “desentortando-o” e recolocando-o de volta na linha reta da Lei, que nos conduz aos braços do Criador.
Aqueles que tiveram a oportunidade de ler O Preto-Velho Mago – Conduzindo Uma Jornada Evolutiva e À Sombra da Vaidade – Amor, Magia e Conflitos terão aqui o epílogo da Trilogia “O Preto-Velho Mago”, em que esse espírito afunda de tal modo nas trevas conscienciais da sua própria ignorância, que, inevitavelmente, passa a promover dores inimagináveis em sua alma.
Nas Amarras da Arrogância – A Queda de um Cavaleiro Amargurado é um alerta, um sinal luminoso que nos conduzirá ao íntimo para que, de lá, retornemos conscientes.
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