O filósofo francês Henry Bergson dizia que por trás de nossa percepção superficial há uma consciência subjacente que fala conosco a todo momento. Nós, no entanto, raramente a ouvimos.
Vivemos intoxicados por referências, opiniões, convicções e preconceitos arraigados que formam uma barreira, nos impedindo de enxergar as coisas como elas são: na sua essência real, de forma livre e desimpedida.
A isso Bergson chamou de “eu profundo”.
Neste livro Daniel, o personagem central, sofre de “falta de eu profundo”.
É preconceituoso e resistente. Reage de forma arrogante a qualquer realidade fora daquela que possa ser “tocada com as mãos”.
Sofrendo forte depressão pela morte prematura da mãe e irmão, Daniel decide, muito a contragosto, aceitar o convite de viajar com dois amigos para a Índia.
E é lá, naquele país onde a espiritualidade transborda por todos os poros, que Daniel vai ter que se confrontar. Ou enfrenta seus fantasmas, e atende ao chamado, ou continua fugindo.
O que você faria no lugar dele?
Mergulhe nessa jornada fantástica pelos caminhos e filosofias ancestrais da Índia, sendo guiado por paisagens deslumbrantes e monumentos mais velhos que o tempo, descobrindo os diferentes e encantadores locais sagrados de norte a sul da Índia contemporânea.
Boa viagem!