Neste livro, publicado em 1958, Graham Greene (1904-1991) adota um tom satírico para falar sobre um tema recorrente em sua obra - o do espião em terra estrangeira. Neste caso, a experiência como agente do Serviço Secreto Britânico permitiu ao escritor situar suas tramas em lugares reais - restando sempre a dúvida de onde começa e termina a ficção. Em Nosso homem em Havana , Greene descreve o ambiente da Cuba pré-revolução, revelando uma rede de intrigas e um ambiente paranóico que mostra o esquema - muitas vezes absurdo - das relações internacionais. A história se transformou num grande filme noir em 1959, nas mãos do diretor Carol Reed, que captou perfeitamente o clima tropical da Havana de Greene.
Literatura Estrangeira