O ANTIQUÁRIO

O protagonista da trama acaba de deixar a prisão. Ele administra o antiquário que pertenceu a seu pai. O negócio passa por dificuldades e a única pessoa com a qual o ele parece poder contar é sua secretária, Amapola. Foi ela quem manteve as coisas funcionando na sua ausência, trata-se de uma mulher bonita, sexualmente ambígua.
Enquanto tenta recuperar seu negócio, o personagem se depara com um mistério envolvendo uma arma rara e valiosa: uma Parabellum P08 alemã em calibre 45 ACP. Como sua passagem pela prisão se deve ao envolvimento com armas antigas – mas ilegais por conta da legislação vigente no Brasil – ele fica recalcitrando em investigar a questão até se ver coagido a fazer algo. Enquanto tudo se desenrola ele tenta manter algum equilíbrio dentro de um duplo relacionamento que envolve uma namorada rica e fina e uma amante voluptuosa e cínica.
O narrador descobre que a arma procurada pode estar no espólio de um oficial nazista refugiado no Brasil depois da 2ª Guerra e que fixou residência em SC com objetivo de desaparecer em meio aos imigrantes europeus que colonizaram parte do estado. Nesse ponto conhece um judeu, sobrevivente dos campos de concentração nazistas, que dedica sua vida a acertar contas que julga ainda pendentes com remanescentes do III Reich. Enquanto tenta juntar as peças de um jogo complexo, o narrador se vê emaranhado numa teia de informações históricas que irão ensejar as situações que permitem a dinâmica da trama e seu desfecho.

Romance