Depois de receber a missão de escrever a biografia de antigos imperadores romanos, entre os quais se destaca Adriano, morto há 175 anos, o historiador e mensageiro real Aélio Espartano, herói de "O Ladrão da Água", fica especialmente incumbido de investigar o afogamento de Antínoo. O jovem, grande amor de Adriano, perdeu a vida nas águas do sagrado rio Nilo. Logo a missão se desdobra: procurar o túmulo de Antínoo, que se supõe conter provas de uma conspiração contra Roma, e investigar o assassinato de um abastado fornecedor do exército e de seu servo. O mistério se complica, à medida que as mortes vão se multiplicando; um trabalho que a princípio era acadêmico acaba se tornando uma corrida contra o tempo e um confronto com riscos, mentiras e meias-verdades, por parte de sacerdotes, autoridades e ex-colegas.