Um dos grandes problemas filosóficos de todos os tempos é a relação entre razão e sensibilidade, que na modernidade atingiu ainda a forma de um abismo aparentemente irreconciliável entre a natureza e a liberdade.
Em O Belo e o Destino, Márcia Gonçalves trata da contradição entre esses conceitos. Hegel é seu interlocutor, abrindo os caminhos às vezes tortuosos de um pensamento dialético, iluminado às veredas de uma reflexão mais do que apenas racional sobre a arte.