O Bode Expiatório

O Bode Expiatório René Girard


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O Bode Expiatório





Édipo é expulso de Tebas como responsável pela peste que se abate sobre a cidade. A vítima está de acordo com seus carrascos. A infelicidade apareceu porque ele matou seu pai e casou-se com sua mãe. 'O bode expiatório' supõe sempre a ilusão persecutória. Os carrascos crêem na culpabilidade de suas vítimas; estão convencidos, no momento da aparição da peste negra no século XIV, de que os judeus envenenaram os rios. A caça às bruxas implica que juízes e acusadas crêem na eficácia da bruxaria. Os evangelhos gravitam ao redor da paixão como todas as mitologias do mundo, mas a vítima rejeita todas as ilusões persecutórias, recusa o ciclo da violência e do sagrado. O bode expiatório torna-se o cordeiro de Deus. Assim é destruída para sempre a credibilidade da representação mitológica. Permanecemos perseguidores, mas perseguidores vergonhosos. Toda violência doravante revela o que a paixão de Cristo revela; a gênese imbecil dos ídolos sangrentos, de todos os falsos deuses das religiões, das políticas e das ideologias.

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on 2/3/17


As origens da violência humana (em todas as suas formas) por meio do mimetismo é o tema sobre o qual René Girard se debruça. Mais precisamente nessa obra, o conceito de bode expiatório é construído e explanado a fim de se buscar as razões da estigmatização persecutória. Através de uma (re)análise dos mitos, o autor lança uma visão própria que aponta para uma estrutura sempre presente na mitologia e na história que acaba por conceituar o bode expiatório. O bode expiatório acarreta nu... leia mais

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