A Coleção O Brasil Imperial, organizada por Keila Grinberg e Ricardo Salles, apresenta a reflexão histórica sobre o Brasil do século XIX, incluindo temas pouco debatidos até hoje. Além do panorama traçado do período joanino à crise do império, os livros exploram assuntos inéditos ou pouco comentados. Entre eles, política indigenista, língua nacional, ecologia e cultura popular.
Este segundo volume de O Brasil Imperial trata da formação da nação brasileira nas décadas de 1830 a 1860. O debate vai além da usual dicotomia entre anarquia (Regência) e ordem (Segundo Reinado). Os autores não consideram a Corte do Rio de Janeiro como a única referência para a formação da nacionalidade brasileira. Dessa forma, as revoltas ocorridas durante a Regência ganham importância na análise. Dessa vez, os objetos de estudo estão inscritos entre o período da abdicação de d. Pedro I e a confirmação de d. Pedro II como imperador do Brasil, em 1840. O fim da Guerra do Paraguai, em 1870, marcou o encerramento do apogeu do Império, iniciado com a coroação de d. Pedro II. Mesmo com a vitória nos campos de batalha, a monarquia encontrava-se debilitada. Questões, tendências, forças sociais, políticas e ideológicas contrárias à ordem vigente se fortaleceram e desaguaram na proclamação da República.
A Coleção O Brasil Imperial é composta de três volumes, que são dedicados ao período joanino e ao Primeiro Reinado (1808-1831); à época das regências e ao Segundo Reinado (1831-1870); e ao período da crise do Império (1870-1889). As obras têm capítulos de pesquisadores de universidades de todo o país.
O Brasil Imperial volume 2 é leitura essencial a todos aqueles que desejam compreender os processos hegemônicos e contra hegemônicos ocorridos no Brasil na segunda metade do século XIX.
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