A primeira parte do livro aborda a produção em câmera digital e agrupa conferências que partem de questões decorrentes do impacto desta nova tecnologia em confronto com a longa história do documentário. A segunda parte distingue-se da primeira pelo acento marcadamente ensaístico. De um lado, Bill Nichols investiga as narrativas históricas criadas em torno do atentado terrorista de 11 de setembro e Ana Amado analisa a obra documental de Michael Moore; ambos rondam o espectro da manipulação televisiva e ideológica da era Bush. De outro, Eduardo Escorel e Esther Hamburguer, cada um a seu modo, traçam um panorama desde o cinema novo até os documentários atuais.