Partindo de um rico panorama da cena mundial dos anos 1960, a obra retrata e discute o que pode ser considerado como o período de consolidação do design gráfico brasileiro.Nos capítulos "Design de livros: muitas capas, muitas caras" e "Design de revistas: Senhor está para a ilustração assim como a Realidade está para a fotografia", Chico Homem de Melo mostra a relação entre o desenvolvimento da indústria editorial brasileira e do design gráfico a partir da década de 1960, impulsionados pelo aumento e sofisticação do público. O design do baiano Rogério Duarte é abordado no texto de Jorge Caê Rodrigues. O capítulo "A identidade visual toma corpo", de autoria de André Stolarski, trata da consolidação da identidade visual no Brasil, tanto pela qualidade dos trabalhos como pela atitude profissional.No capítulo "De costas para o Brasil: o ensino de um design internacionalista", João de Souza Leite discute o ensino de design no país a partir de uma análise aprofundada do exemplo emblemático da Esdi (Escola Superior de Desenho Industrial).Além de importante compilação iconográfica, com 514 imagens reunidas – entre elas, numerosas peças gráficas raras –, esta é uma obra de referência não só para designers, mas também para todos os interessados pela cultura do país.
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