De um lado, uma menina judia que passou anos escondida no Anexo Secreto tentando sobreviver à guerra de Hitler. De outro, uma garota síria que sonha ser astrônoma e vê seu mundo girar após a eclosão de um conflito que ela nem mesmo compreende. Mesmo separadas por mais de setenta anos, Anne Frank e Myriam Rawick têm um elo comum: ambas são símbolos de esperança e resistência contra os horrores de um país em guerra e acreditam no poder das palavras.
“Meu nome é Myriam, eu tenho treze anos. Cresci em Jabal Sayid, o bairro de Alepo onde nasci. Um bairro que não existe mais.” O Diário de Myriam é um registro comovente e verdadeiro sobre a Guerra Civil Síria. Escrito em colaboração com o jornalista francês Philippe Lobjois, que trabalhou ao lado de Myriam para enriquecer as memórias que ela coletou em seu diário, o livro descortina o cotidiano de uma comunidade de minoria cristã que sofre com o conflito através dos olhos de uma menina.
Escrito entre novembro de 2011 a março de 2017, o diário alterna entre as doces memórias do passado na cidade de Alepo e os dias doloridos e carregados de incertezas. E é com a sensibilidade de uma autêntica contadora de histórias que ela narra a preocupação crescente de seus pais com as notícias na tv, as pinturas revolucionárias nos muros da escola, as manifestações contra o governo, a repressão, o sequestro de seu primo e, por fim, os bombardeios que destroem tudo aquilo que ela conhecia.
O Diário de Myriam é um registro comovente e verdadeiro sobre a Guerra Civil Síria. Escrito em colaboração com o jornalista francês Philippe Lobjois, que trabalhou ao lado de Myriam para enriquecer as memórias que ela coletou em seu diário, o livro descortina o cotidiano de uma comunidade de minoria cristã que sofre com o conflito através dos olhos de uma menina.
Assim como acompanhamos a Segunda Guerra Mundial pelos olhos da pequena Ada em A Guerra que Salvou a Minha Vida e A Guerra que Me Ensinou a Viver, O Diário de Myriam apresenta a perspectiva de uma menina que teve sua infância roubada ao crescer rodeada pelo sofrimento provocado pela Guerra da Síria, iniciada em 2011. Myriam começou a registrar seu cotidiano após sugestão da mãe, que propôs que ela contasse tudo aquilo que viveu para, um dia, poder se lembrar de tudo o que aconteceu.
Escrito entre novembro de 2011 a dezembro de 2016, o diário alterna entre as doces memórias do passado na cidade de Alepo e os dias carregados de incertezas e dolorido. E é com a sensibilidade de uma autêntica contadora de histórias que ela narra a preocupação crescente de seus pais com as manifestações contra a repressão, o sequestro de seu primo pelo governo, as notícias na televisão, as pinturas revolucionárias nos muros da escola e, por fim, os bombardeios que destroem tudo aquilo que ela conhecia.
Drama / Literatura Estrangeira / Não-ficção