Será que realmente existe um ser criador deste universo? Se não, por que a penosa história das gerações dos nossos antepassados que se viram obrigados a lidar com um ser que, sem jamais ter se feito objetivamente presente aos olhos desta humanidade, ainda assim, como se prisioneiro de outra dimensão existencial, esforçou-se por se apresentar como Brahma, depois Javé e mais tarde Allá, e que continua insistindo em se autoafirmar como o criador deste universo?
Será que este ser existe mesmo ou tudo o que aconteceu com os arianos/hindus, posteriormente com os hebreus/judeus e, mais recentemente, com os povos árabes é pura invenção ou loucura de uns poucos, dentre os quais figuras como as de Moisés e de Maomé?
Qual o sentido que se pode encontrar no fato de seres humanos distintos, que viveram em épocas diferentes, mas sempre envolvidos por eventos estranhos, continuadamente viessem a “inventar” um mesmo enredo em torno de um personagem inexistente?
Esta entidade vem tentando desesperadamente, ao longo dos séculos e milênios, fazer-se percebida e acreditada pelos terráqueos como sendo o Pai Criador de todos os seres que existem na sua obra universal. E parte do seu grande problema é que o seu intento jamais logrou o resultado pretendido. Encontra-se em curso a sua última tentativa junto aos terráqueos ― a sua situação pessoal não lhe permitirá outra ― de se fazer notar como ser criador de tudo o que se conhece a partir da ótica terrena.
O “Drama Espiritual de Javé” é mais um dos enigmáticos painéis que cercam esta personagem na sua história impensável e desconhecida que agora se revela para os que vivem na Terra.
É leitura para “gente adulta”.