Os registros de ataques de mortos-vivos podem ser mais antigos do que se imagina. Pesquisas e achados arqueológicos mostram há 60.000 anos a.C. o que pode ser o primeiro contato da humanidade com os zumbis, fato que comprova a tese de que o homem enfrenta esta ameaça por milênios. Em O guia de sobrevivência a zumbis – ataques registrados, o aclamado autor Max Brooks mostra a presença de zumbis em toda a história da humanidade. Contando com o auxílio do brasileiro Ibraim Roberson e seus desenhos marcantes, Brooks compila uma impressionante lista dos mais conhecidos ataques de zumbis ao longo dos séculos, em uma graphic novel na qual o nonsense é o grande protagonista.
Começando nas savanas africanas e passando pelas legiões romanas e as viagens do pirata Francis Drake, até experimentos soviéticos da época da guerra fria, este livro leva o leitor a uma jornada assustadora, e muito bem-humorada, pela história da humanidade. O leitor toma conhecimento de inúmeros horrores cometidos pelos mortos-vivos, que quase levaram à destruição total da raça humana.
O americano Max Brooks mostra que herdou o talento para a comédia absurda do pai, o comediante Mel Brooks. Afinal, quem mais seria capaz de imaginar um ataque de zumbis sendo rechaçado por ninjas no Japão feudal?
Com muito bom humor e sarcasmo, Brooks afirma que os zumbis existem de fato e continua a narrar as escaramuças entre os mortos-vivos e os homens, a exemplo de seus livros anteriores, O guia de sobrevivência a zumbis e Guerra mundial Z, ambos publicados pela Rocco. Mas desta vez as grandes estrelas são as ilustrações de Ibraim Roberson. Com um traço detalhista e cheio de referências, o brasileiro produz uma graphic novel de alto nível. Com um texto enxuto, toda a narrativa é feita a partir do trabalho impressionante de brasileiro e seu cuidado com os detalhes.
O guia de sobrevivência a zumbis – ataques registrados é uma graphic novel essencial para quem gosta de quadrinhos e de zumbis. E um livro para quem nunca leu um quadrinho na vida, mas gosta de ação. Uma obra, enfim, para todos apreciarem e colocarem na estante.