Nos últimos séculos não faltaram críticos ferrenhos da religião e mais especificamente do cristianismo, infelizmente esse fato se dá tanto na filosofia, quanto na ciência, história e outras matérias ligadas à humanas.
Apesar do Niilismo de Nietzsche e o pessimismo filosófico de Schopenhauer terem vindo muito antes da Segunda Grande Guerra, após a mesma muita coisa sobre estes pensadores acabaram criando corpo e paulatinamente sendo empregadas como verdade nas Universidades.
Obviamente que de forma gradativa o ateísmo acabou crescendo e nos dias atuais temos um crescimento significativo deste, onde muitos estudantes e professores influenciados por essa doutrinação epistemológica acabaram adentrando essas falácias.
Muitas vezes acreditamos que a filosofia nos leva indubitavelmente para o ateísmo ou até mesmo para o ceticismo.
Se pensar de forma pré concebida, realmente muitos que foram para esse caminho acabaram caindo, entretanto o que aconteceu a estes não reflete uma veracidade para com a filosofia propriamente dita, mas sim a leitura de livros que os levaram sem qualquer respaldo filosófico contrário a este pensamento.
O caminho do conhecimento filosófico à partir do pensamento grego tomou direções muito distantes das verdades apresentadas na Escritura Sagrada e isso não foi diferente na modernidade.
O pensamento cristão desde os tempos do Apóstolo Paulo foram inundados pela cultura grega e com isso a cosmovisão cristã acabou sendo ou ridicularizada ou sendo colocada de lado frente ao pensamento platônico e aristotélico.
No visão moderno temos filósofos que se encarregaram de destruir a fé cristã com proporções maiores, pensadores como Hegel, Nietzsche e Schopenhauer.
Isso acarretou essa preconcepção de que o estudo da filosofia levava ao ateísmo, mas como acima foi dito, essa infelicidade ou equívoco se deu pelo fato de que os interessados em filosofia não lerem pensadores cristãos.
Na modernidade um dos grandes pensadores e filósofos cristãos é o erudito Gilbert Keith Chesterton, mais conhecido apenas como Chesterton.
Nestes tempos a Europa dava seus primeiros passos em direção a uma sociedade pós-cristã, ligada muito a racionalidade filosófica e científica, em meio a tudo isso Chesterton desenvolve uma argumentação filosófica e apologética em favor da fé cristã.
Para muitos a união entre a racionalidade e a fé cristã sempre foi um problema, pois para analisar os conceitos racionais junto a questões ligadas a transcendência requer preparo extremamente sólido e muito bem estruturado.
Com respeito ao erudito G. K. Chesterton podemos ler sua obra com total tranquilidade sabendo que o autor consegue estruturar de maneira extremamente relevante tanto para a teologia quanto para a filosofia.
Religião e Espiritualidade