Em 1924, Artur Virgilio Alves Reis, um comerciante português falido, trama sozinho o maior golpe financeiro de todos os tempos. Em dois anos, se tornaria o homem mais rico e poderoso de seu país. O que parecia um plano com pouca eficácia de um homem com muita imaginação, acabou causando problemas macroeconômicos. Desde o grande terremoto de 1755, Portugal não sofria abalo econômico tão profundo. O autor narra desde o momento da elaboração do golpe até o julgamento dos réus, em 1930. Nas audiências finais, Alves Reis contou ainda com a presença do poeta Fernando Pessoa entre os ouvintes da platéia, curioso em assistir a sua defesa. Traz, em anexo, a transcrição das anotações de Fernando Pessoa no último dia do julgamento.
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