As obras de Albert Camus destacam em geral dois conceitos: o absurdo e a revolta. Em “O homem revoltado”, o autor faz vários questionamentos de ordem filosófica. Coloca-se a favor da liberdade humana e da dignidade do indivíduo e contrário ao comunismo, aos regimes totalitários e ao terrorismo, pois incitam a revolta humana, os assassinatos e a opressão. Muito mais do que um ensaio, é uma obra contra os crimes de Estado, com destaque para aqueles ocorridos durante o regime stalinista. Segundo Camus, não há crime que possa ser justificado em nome da História. O autor mostra toda a sua personalidade por si só revoltada, com o objetivo da superação e da procura de um caminho, já que termina de escrever o livro alguns anos após o fim da Segunda Guerra Mundial. Apesar da morte precoce, Albert Camus deixou um legado para a sociedade e para cada indivíduo, iluminando os problemas da consciência humana.
Ensaios / Literatura Estrangeira