Em 1455, a cidade de Mainz, na Alemanha, está em polvorosa. Não bastassem as revoltas populares tão comuns à época, Johannes Gutenberg, o inventor da prensa, está sendo acusado de comercializar livros clandestinos, de roubar e de praticar bruxaria e satanismo juntamente com seus parceiros comerciais, Johann Fust e Petrus Schöffer. Sigfrido de Maguntia, o promotor do caso, é considerado o maior copista de seu tempo e tem um interesse especial, já que a Bíblia que os réus copiaram foi originalmente escrita por ele próprio.
Assim que vi o livro entre os lançamentos da Bertrand pensei em duas coisas: "parece um ótimo histórico" e "ah não, mais um erótico disfarçado". Entre esses dois pensamentos opostos acabei solicitando o livro a editora em um impulso intuitivo que felizmente se provou acertado. O argentino Federico Andahazi construiu uma história peculiar e riquíssima sobre duas indagações distintas, mas sutilmente ligadas. Gutenberg foi um genial inventor ou um grande falsificador? Q... leia mais