O marinheiro de Gilbraltar

O marinheiro de Gilbraltar Marguerite Duras


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O marinheiro de Gilbraltar





Marguerite Duras conta, em primeira pessoa, as viagens de um homem que decide subitamente mudar de vida. Funcionário de um ministério no qual passa os dias recopiando certidões de nascimento e de óbito, é um homem só, sem paixões e tem uma namorada que não ama mais. É durante uma viagem à Itália com ela, para Florença, durante um calor canicular, que ele toma a decisão de deixar tudo. Ele procura primeiramente reencontrar o motorista que os conduzira de Pizza à Florença e que o tinha feito tomar consciência de quão absurda era sua situação. Ele parte primeiramente para Rocca, pequeno porto de pescadores na costa italiana. Jacqueline, sua amiga, o acompanha. Ele não encontra mais seu motorista mas encontra Anna, uma rica e bela jovem que navega os mares em um magnífico iate à procura do marinheiro de Gibraltar, seu amor desaparecido. Ele encontra, enfim, a força para deixar Jacqueline, o ministério e abandonar sua vida, antes desembarcar com aquela que os italianos chamam de Americana. Começa, então, para ele, uma nova vida feita de ociosidade, de álcool e de insônia. Ele se empenha em fazer falar a bela Anna: ele queria sobretudo saber do amor que ela havia perdido. Pela primeira vez, a jovem conta. Ela conta tudo a ele, nos mínimos detalhes. É assim que nasce entre eles uma grande cumplicidade que toma rapidamente a cor do amor. Juntos, eles continuam a viagem para encontrar este homem, guiados pelas cartas que Anna recebe algumas vezes de antigos amantes que acreditavam ter visto o marinheiro de Gibraltar. Esta indagação, que se tornou para eles um jogo, é ao mesmo tempo o que poderia separá-los e o que permite que continuem a caminhada juntos.

Ficção / Literatura Estrangeira / Romance

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Resenhas para O marinheiro de Gilbraltar (1)

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Esse é meu quarto livro de Dúras, e havia gostado muito dos anteriores, o que não aconteceu com esse. Fiquei pensando no motivo... Os outros três me pareceram semiautobiográficos e a personagem feminina ocupava a centralidade da história. Mais do que a sucessão de acontecimentos, a escrita me pegava por uma narrativa que mostrava o emocional das personagens. Por isso, algumas vezes, a história poderia se tornar muito monótona, mas o estilo da autora, sustentava o praze... leia mais

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mabiabarros
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Fernando
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13/12/2022 11:07:15

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