“Existe no Natal muita hipocrisia, hipocrisia louvável […] mas, ainda assim, hipocrisia.”
Em tom de zombaria, o detetive belga Hercule Poirot falava sobre os riscos de crime nas festas de fim de ano com um amigo, o coronel Johnson.
Eles não imaginavam a tragédia que estava por vir, o fato que move “O Natal de Poirot”, romance policial lançado por Agatha Christie em 1938.
Simeon, o patriarca milionário da família Lee, tinha convidado os quatro filhos para o encontro de fim de ano. Também estava entre eles Pilar, uma neta do velho magnata sobre a qual os parentes pouco sabiam. E havia ainda o mordomo e os criados.
Promover aquela confraternização era uma iniciativa inusitada de Simeon. Afinal, ele mesmo insuflava os conflitos entre os familiares, divertia-se em criar ressentimentos.
A tensão dominava diálogos, gestos e olhares na Gorston Hall quando o patriarca apareceu morto.
O que terá acontecido? Hora de Poirot entrar em ação.
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