Quando comemos, o estômago se distende e os alimentos começam a passar para o intestino delgado. Esse processo libera uma série de substâncias que vão agir sobre o cérebro e sobre os centros que controlam a saciedade, indicando a hora de parar. Qualquer desequilíbrio nesse delicado mecanismo pode resultar em aumento ou perda de peso corpóreo. Neste livro, vamos falar da obesidade, um problema tão ou mais grave do que a desnutrição.
A obesidade tem raízes históricas. Nosso cérebro, órgão responsável pelo controle do apetite, começou a ser moldado para defender o estoque de energia obtida por meio dos alimentos ainda na Pré-história. Milhares e milhares de anos atrás, durante os raros períodos de fartura, o instinto de sobrevivência levou nossos ancestrais a comer tudo o que cabia no estômago para se preparar para os períodos de miséria.
Associada a outros fatores, essa predisposição do cérebro para defender o acúmulo de energia (gordura) ajuda a explicar a epidemia mundial de obesidade.
Se falamos de equilíbrio entre fome e saciedade, de consumo de energia suficiente para que o organismo se mantenha ativo, não podemos nos esquecer dos princípios básicos de nutrição, nem da importância de estabelecer hábitos alimentares que incluam todos os macro e micronutrientes na quantidade necessária a uma vida saudável.
Boa leitura!
Medicina e Saúde