Com pouco mais de cem páginas, o livro destina-se a um público bem definido: estudantes do ensino médio que começam a se relacionar com o emaranhado de instituições da democracia moderna. Por isso, a publicação lança mão dos recursos da cartilha, gênero que combina texto acessível com ilustrações contundentes. "É sem dúvida uma cartilha, embora inove a tradição desse gênero pedagógico ao fugir do tratamento simplificador que lhe é usual", destaca o professor Luis Werneck Vianna, também do Iuperj, no prefácio da obra.
Embora espere que a obra possa ajudar a diminuir uma lacuna representada pela ausência de material pedagógico sobre política no mercado editorial brasileiro, o professor José Einseberg diz não ter como avaliar a recepção do livro entre os estudantes do ensino médio. "Ele ainda não chegou às escolas. Por isso, não sabemos se acertamos ou não o tom", justifica.