Onze pessoas brincando de morto-vivo num sítio no interior do Rio de Janeiro prefiguram o destino de um menino que não consegue ver os artigos definidos, de um pintor holandês que vem ao Rio de Janeiro para enfrentar seu derradeiro desafio e de outras onze figuras envolvidas num acidente no aeroporto de Paris. Para apreender a complexa trama que aproxima personagens tão díspares, Bernardo Carvalho criou uma ficção, obcecada pelo sentido do duplo, e repleta de coincidências e desatinos. Uma história que ilumina de modo atualíssimo nossa capacidade de conceber o destino, num mundo onde tudo se move a uma velocidade surpreendente.